O objetivo é debater os principais desafios para assegurar à juventude o direito ao trabalho decente e à educação.
Recente pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) demonstrou que a entrada de jovens no mercado de trabalho é fortemente marcada pelas desigualdades sociais. Isso porque os jovens das famílias mais pobres precisam começar a trabalhar mais cedo, são os mais afetados pelo desemprego e enfrentam as piores condições de trabalho, muitas vezes sem completar o ensino fundamental.
Deixe sua opinião:
O que é necessário para assegurar aos jovens o direito de conciliar trabalho e estudo?
Como melhorar a qualificação dos jovens, especialmente dos mais pobres?
De que maneira podemos valorizar alternativas de geração de renda criadas nas favelas e periferias?
MATERIAL DE APOIO:
Entrevista: Pescadores artesanais lutam pela regularização de seus territórios
Texto: Jovens e trabalho no Brasil: desigualdades e desafios para as políticas públicas
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Vídeo: Fórum debate as dificuldades enfrentadas pelos jovens no mercado de trabalho
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Infelizmente não é todos que tem as mesmas oportunidades. A cada dia que passa fica mais difícil entrar em uma faculdade, pois muitos não tem condições financeiras para que possam ingressar nas universidades, muitos deles conseguem bolsas porém não são todos.
Muitos reclamam do desemprego no país, mas há vagas esperando serem preenchidas o que falta é profissionais com capacidade para usufruir das mesmas.
É triste ver que a cada dia as oportunidades para aqueles de baixa renda diminui. Talvez chegue um tem po que nenhum ser de classe baixa tenha acesso a uma faculdade, rezemos para que isso nunca aconteça e se acontecer demore milênios.
Penso que todos devem ter os mesmos direitos, todos nós temos capacidade de conseguir_mos o que quisermos, basta ter coragem e interesse.
Infelizmente é por falta de oportunidades que os jovens se jogam no mundo da criminalidade.
1 Seria preciso aconciliar o trabalho aos estudos onde os esforcos fosse trabalhado juntos para q a sua capacitacao e qualificacao aumentasem para um futuro melhor.
2 Ja para melhorar os jovens mais pobres seria bom se resgata-se aqueles q tivessem seus tempos perdidos e ajuda-se a concluir o ensino fundamental e ajudem se especializar em um curso q futuramente se beneficiem para seus custos.
3 E para a valorizacao nas favelas e periferias seria bom se prefeitos e governadores criassem um programa de inclusao social q ajudem!
Bem pessoal, obrigadooo pela oportunidade.
sempre que possivel ocupo espaço como este para dar meu recado.
Acredito no seguinte:
O que é necessário para assegurar aos jovens o direito de conciliar trabalho e estudo?
È preciso criar mecanismo de contrataçao com espansão escolar, onde os jovens tenham o trabalho
como realizaçao dos seus esforços escolar. Isto é, o empresario veja a importancia de colocar
os jovens no espaço de trabalho em conjunto com a escola para a capacitaçao e qualificaçao, no
futuro.
Como melhorar a qualificação dos jovens, especialmente dos mais pobres?
Para melhorar a qualificaçao dos jovens, especialmente dos mais pobres será preciso fazer
um resgate do tempo perdido, por nao ter concluido o ensino fundamental no tempo devido,
através cursos supletivos e em conjunto com cursos profissionalizantes complementando com
estagios nas empresas para ajuda de custos.
De que maneira podemos valorizar alternativas de geração de renda criadas nas favelas e periferias?
Para valorizar a geraçao de renda criada nas favelas e periferias, é preciso haver co-participaçao
do estado mais os empresarios na criaçao de um programa de inclusao social com equidade.
O acesso a educação em todos os níveis já tem colaborado muito para a inserção do jovem no mercado de trabalho. Precisamos consolidar essas políticas de educação para que todos possam ter acesso ao conhecimento e com isso colaborar para que mais jovens não ingressem no perigoso mundo das drogas ou se percam na violência.
Tenho 45 anos e só agora consegui concluir grau em uma faculdade particular, com bolsa do prouni, fato comentado acima, comecei a trabalhar aos 13 anos, tive a oportunidade de concluir o segundo grau en escola estadual, o antigo cientifico, que era o cursado para quem desejasse continuar os estudos, tinha-se as seguintes opções, Técnico em contabilidade, Normal, Enfermagem, como não tinha interesse fiz outro Curso Técnico por correspondência, os famosos cursos livres dos quais ainda existem os saudosos IUB, Instituto Monitor, fiz com enorme dificuldade inclusive financeira e com um periodo enorme de tempo 13 meses, com direito a uma greve dos correios no meio do curso, e por que discorro esta historia tão longa? Por que hoje com os avanços da informatica posso estudar no MIT, em Havard, em Oxford, tendo como barreira somente a lingua, barreira esta que estou derrubando fazendo um curso de ingles utilizando a propria internet, mas o que me diferencia das outras pessoas e dos jovens que ai estão hoje, perdidos nos facebooks e wattszaps da vida, direcionamento, educação de base, despertamento de vocações, e onde isso começa? Na escola, não esta escola integral aonde fecham as crianças de 07:00 as 18:00 ou pasmen 20:00 como ouvi de um certo candidato que felizmente não ganhou, minha filha chorou a hora que ele disse que deixaria as crianças na escola ate as 8 da noite, e olha que no periodo em que participou de um projeto assim, foi com horta, teatro, jogos, leitura e esporte, mas so aconteceu porque os pais abraçaram a escola. A escola não deve educar para o trabalho, deve ensinar cidadania, deve ensinar cultura, deve ensinar literatura, deve ensinar musica e a matemática, deve ensinar logica e filosofia, deve estimular as doze inteligencias do ser humano, deve tornar o ser mais humano. Deve parar de encaixar os alunos em determinados padrões, e para de medir e fazer competir, deve ensinar a cooperação, o respeito mutuo, assim eu acredito que teremos um ensino que prepare os nossos jovens pra antes de cobrar direitos, fazerem a mudança cidadã que o mundo esta precisando.
Rede
Mobilizadores
Bom dia! Acabou de entrar no ar entrevista com a professora Maria Carla Corrochano, da UFScar. A entrevista traz informações muito importantes para entendermos melhor os desafios para inserção dos jovens no mundo do trabalho.
Vejam em http://mobilizadores.org.br/entrevistas/e-preciso-assegurar-trabalho-decente-e-oportunidades-de-estudo-aos-jovens/?eixo=
Percebo que os jovens tem interesse em inserir no mundo do trabalho, mas falta a efetivação das politicas públicas pra juventude e eles serem ouvidos em suas demandas, falta espaço de participação pra debaterem suas necessidades e também espaço de lazer.
Luciana Pereira de Souza
Porto Nacional- TO
É isso mesmo Luciana. A plenitude democrática só virá com a participação efetiva das massas. É preciso viabilizar meios, dinamizar a interlocução, governo, sociedade civil e ONGs, de modo a tornar isso uma ampla construção, um projeto interessante a todos.
Queridos amigos……educação e profissionalização deve haver sim para crianças e adolescente, que inclusive essa idade entre 10 a 14 (fica aberto) como criança e os direito ficam tbem a merce de nao serem atendidos no programa menor aprendiz, primeiro emprego.
Reforço, deve haver dentro da educacao e integral centros de atendimento ou a verdadeira educação inclusiva, onde atendera desde saude, profissão e educao, além do economico vamos fazer.
Rede
Mobilizadores
Bom dia!
Os comentários até agora mostram uma preocupação com a questão de alternativas que possibilitem ao jovem conciliar trabalho e estudo.
O Luciano Silveira fala sobre a liberação dos jovens trabalhadores que estudam, uma hora mais cedo.
Zica e Arthur falam sobre a necessidade de creches para que as jovens mães possam estudar e/ou trabalhar.
Samanta lembra a necessidade de assegurarmos mecanismos para que o jovem pobre possa acessar a universidade pública
Sílvia lembra da necessidade de fiscalização para assegurar que os direitos conquistados sejam assegurados
Leila fala sobre a necessidade de mais oferta de vagas para pessoas sem experiência.
Que outras medidas acham essencial?
Bom dia! Esse tema é realmente relevante. Parabéns aos organizadores. Concordo com as opiniões dos demais participantes. Concordo que precisamos de políticas públicas para que o jovem possa trabalhar e estudar. É preciso também parar de olhar com desconfiança para os jovens que não trabalham nem estudam. Seria preciso ouvir esses jovens, conhecer suas dificuldades. O preconceito só ajuda a perpetuar a questão. De uma maneira geral, acho que os jovens hoje também têm buscado outras perspectivas, para além do trabalho formal. Os mais pobres muitas vezes se viram como podem e alguns com melhor poder aquisitivo têm criado alternativas de trabalho com o apoio das ferramentas de internet. Na verdade, precisamos de um grande estudo para olhar para uma série de mudanças no mundo do trabalho que acho que ainda não estão muito claras para a maioria das pessoas.
Boa discussão!
Olá, bom dia!
Esse é um tema muito importante. Tenho visto muitos jovens desenvolvendo atividades ditas informais para sobreviver e também muitos outros tendo de deixar os estudos para trabalhar. Acho que tem de haver mais políticas públicas que possibilitem ao jovem conciliar trabalho e estudo. Não sei se é muito utópico, mas talvez assegurar que o jovem que estuda trabalhar uma hora a menos desde que assegure estar matriculado numa escola ou universidade e comprove frequência. Concordo com a Zica também quanto à questão das creches para as jovens mães. Sem isso, como criar novas perspectivas para essas pessoas? Obrigada!
Bom dia!
Acho que um aspecto importante a ser pensado refere-se às jovens que se tornam mães e abandonam os estudos e não trabalham, pois têm de olhar os filhos. Creio que é fundamental investir em creches em período integral para atender essa parcela da população e criar campanhas que estimulem essas jovens a voltar às salas de aula. Sem isso, tanto elas, quanto seus filhos, ficam condenados a continuar num processo de pobreza.
Trabalho diretamente com juventudes. E, sou jovem também.
Quando era acadêmica de Serviço Social; Trabalhava, estudava, morava numa cidade vizinha.
E, confesso tarefa nada fácil… Sabemos do crescimento que houve na educação, nas políticas públicas
para juventude. Mas sabemos também que MUITO mais pode ser investido.
Deixo uma reflexão que ao meu ver é um tanto desigual.
O rico estuda a vida toda na escola particular para nos “roubar” a universidade pública.
Enquanto o pobre rala na escola gratuita pra estudar na universidade privada.
E, aí quem tem razão? Hora de repensar sobre isso não acham?
Acredito muito no potencial da política de aprendizagem, que em essência possibilita aos adolescentes/ jovens a conciliação de trabalho e estudos, essencial para ampliar as chances de construção de uma carreira digna. Verifica-se, no entanto, a existência de vários obstáculos que precisam ser superados: há pouquíssima fiscalização, demandando urgente contratação de auditores (Em Natal, por ex, há apenas dois auditores fiscais do trabalho e em Fortaleza, apenas 1 lotado especificamente neste projeto, com mais alguns que atuam em sistema de revezamento);necessidade de estabelecer uma sistemática de monitoramento viável às organizações sem fins lucrativos que promovem cursos dessa natureza; necessidade de estimular uma maior articulação entre governo, empresas, Serviços Nacionais de Aprendizagem, ONGs executoras e os próprios participantes dos programas, por meio de fóruns de aprendizagem, grupos de trabalho, etc.
Rede
Mobilizadores
Bom dia a todos e todas!
Começamos hoje o nosso fórum. Leia os textos, assista aos vídeos e deixe sua opinião:
Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos jovens, especialmente os mais pobres, para ter um trabalho digno?
Bom fórum!
Bom dia!
Eu acho que a dificuldade enfrentada pelos jovens é a falta de oportunidade pra começar, uma vez que os empregos oferecem a vaga mas exigem experiência. Como ter experiência sem a oportunidade?. Outra questão também é a dificuldade para conciliar emprego e trabalho.
No meu tempo de ginásio (década de 60 até meados de 1970) todo mundo que não tinha pai rico ia para o trabalho ao completar 15/16 anos. Estudava-se a noite (entrava as 19:00 e saia as 23:00)tinha dia que havia até 5 aulas.(diga-se de passagem de muitíssima boa qualidade e o ginásio era do Estado.)Esse era o meu caso e de milhares de outros brasileiros. Não conheço ninguém que ficou aleijado ou louco por trabalhar de dia (claro que sem carteira assinada) e estudar de noite. Muito pelo contrario, todo mundo evoluiu. Ha centenas e milhares de empresários bem sucedidos, médicos,quantidade razoável de funcionários públicos de todos os níveis em linha de mando, militares enfim pessoas com profissões diversas que levaram essa vida.Os três ou quatro anos perdidos sem registro não significam muita coisa. Creio que essa pratica ou costume deveria ser adotada novamente, pois comprovadamente funcionou. O que a moçada de hoje quer é moleza pura. O ECA deu muitos direitos porem não contempla deveres. O resultado disso é um bando de vagabundos,as vezes violentos, drogados, paternidade precoce etc. tudo por conta da ociosidade. A culpa é do governo sim. Pergunta: Quem era o governador na época em que os assaltantes de hoje tinham 7 ou 8 anos de idade? Resumo. Completou 15 anos trabalhar de dia e estudar de noite. obs: na minha época ninguem sonhava o que era um celular e computar (dos grandes) era so para o governo.