O objetivo é debater a crescente privatização da saúde no Brasil.
A Constituição Federal de 1988 assegura que a saúde é direito de todos e dever do Estado e, para garantir que esse direito, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos poucos sistemas de acesso universal à saúde no mundo. Para cumprir o que dispõe a Constituição, o SUS necessita de recursos humanos, técnicos e financeiros que possam viabilizar um atendimento de qualidade. No entanto, além de não disponibilizar os recursos adequados, o Estado tem financiado a saúde privada, por meio de renúncia fiscal e de subsídios.
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Entrevista com Lígia Bahia, professora e pesquisadora da UFRJ
Cartilha O SUS pode ser seu melhor plano de saúde
Vídeo: SUS 25 anos – conquistas, impasses, perspectivas
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MPF e MP de Contas de SP promovem audiência pública para debater falta de recursos e baixa qualidade de atendimento no SUS
Evento será no dia 5 de setembro na Faculdade de Direito da USP
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), órgão do Ministério Público Federal em São Paulo, realiza no dia 5 de setembro uma audiência pública para debater o subfinanciamento e a baixa qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde. O evento decorre de um inquérito civil público instaurado em maio para apurar a questão. O objetivo é reunir informações e sugestões para melhoria dos serviços prestados no âmbito do SUS.
A sessão será realizada no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco, 95, Centro). Os pontos a serem discutidos incluem a redução proporcional de recursos da União no orçamento da saúde entre 2000 e 2011, a falta de correção adequada da Tabela Unificada do SUS e a renovação sistemática da chamada Desvinculação de Receitas da União, mecanismo que permite, entre outras mudanças, o remanejamento de verbas da saúde para gastos de natureza fiscal.
INSCRIÇÕES. A audiência será dividida em duas partes: uma com início às 8h30 e término às 12h30, e outra entre 14h e 17h30. O acesso é livre a qualquer pessoa. Para manifestações orais durante a sessão, é necessário que o participante faça a inscrição até as 12h do dia 2 de setembro na sede da PRDC (Rua Frei Caneca, 1360, Consolação).
Também é possível a pré-inscrição por meio eletrônico. Nesse caso, o interessado deve enviar um e-mail para o endereço PRSP-audiencia050914@prsp.mpf.gov.br até as 18h do dia 2 de setembro, informando nome completo, documento de identificação e órgão emissor, com o seguinte assunto: “Audiência Pública – SUS subfinanciamento”. A inscrição deve ser ratificada até 60 minutos após o início da sessão.
PARTICIPANTES. Entre os convidados que se manifestarão no evento e já confirmaram presença estão o secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Bruno Moretti; o subsecretário de planejamento e orçamentos da pasta, Arionaldo Bomfim Rosendo; os secretários de saúde municipal da capital, José de Filippi Júnior, e estadual de São Paulo, David Uip; a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza; e o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luís Eugênio Portela de Souza.
Também participarão da audiência, como expositores, André Amorim Alencar, da Confederação Nacional de Municípios; a procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado, Élida Graziane Pinto; a professora de direito sanitário da USP, Sueli Gandolfi Dallari; e a presidente da Associação Nacional dos Auditores do Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), Lucieni Pereira da Silva. O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, também convidado, ainda não confirmou presença.
Foram ainda convidados para compor a mesa o procurador-geral da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros; o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Veiga Rios; o subprocurador-geral da República Oswaldo José Barbosa Silva; a coordenadora do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na Procuradoria Regional da República da 3ª Região (PRR3), Geisa de Assis Rodrigues; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edgard Camargo Rodrigues, e a vice-presidente Cristiana de Castro Moraes; o procurador-geral do MP de Contas, Celso Augusto Matuck Feres Junior; o reitor da USP, Marco Antonio Zago; o diretor da Faculdade de Direito da USP, José Rogério Cruz e Tucci; e o professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da Faculdade de Direito da USP, José Maurício Conti.
Para mais informações, consulte o edital da audiência pública.
Notícia relacionada:
10/07/14 – MPF e MP de Contas de SP abrem inquérito sobre queda do financiamento federal em saúde
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em São Paulo
11-3269-5068 (5368)
ascom@prsp.mpf.gov.br
http://www.twitter.com/mpf_sp
http://www.prsp.mpf.mp.br/prdc/sala-de-imprensa/noticias_prdc/18-08-14-2013-mpf-e-mp-de-contas-de-sp-promovem-audiencia-publica-para-debater-falta-de-recursos-e-baixa-qualidade-de-atendimento-no-sus
Infelizmente hoje no nosso país a saúde anda de péssima qualidade, são mulheres dando a luz e pessoas morrendo nos corredores de hospitais sem nenhum atendimento médico. Até mesmo os planos de saúde não estão satisfazendo os consumidores que pagam e na hora que precisam é uma burocracia, nem sempre cobrem todos os tratamentos. Esta semana vi uma reportagem em que o plano teve um aumento na taxa sem que o cliente tenha sido avisado. isto é desleal com o ser humano. É preciso acabar com a corrupção, esta semana fiquei indignada quando vi uma situação em que um prefeito vendia os remédios da população em sua farmácia particular. Nosso país virou uma vergonha nacional e quem paga por tudo são os pobres que morrem sem ter o remédio para tomar.
Boa Tarde,
Para se cumprir o que dispõe a Constituição, o SUS necessita de recursos humanos, técnicos e financeiros que possam viabilizar um atendimento de qualidade. No entanto, além de não disponibilizar os recursos adequados, o Estado (Governo) tem financiado a saúde privada, por meio de renúncia fiscal e de subsídios… Um grande absurdo atitude desse Governo… A solução é uma reforma total econômica, fiscal e de repasse de recursos do Governo… Atendendo o SUS, como prioridade!!!”
Sugiro também rever a leitura de A saúde pública no Brasil de Gilson Carvalho – http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142013000200002&script=sci_arttext
Donde destaco: Lamentavelmente, todas as vezes em que falamos dos objetivos da saúde pensamos em Tratar das Pessoas Doentes. Isso no público e no privado. Esquecemos que o maior objetivo da saúde é impedir que as pessoas adoeçam.”
Lembrando da Universalidade, Igualdade, Equidade, Integralidade e da Intersetoriedade.
E “O SUS é de responsabilidade constitucional das três esferas de governo, não podendo nenhuma delas se eximir dessa obrigação.” Um dos problemas é poucos verem as diversas alterações feitas por emendas constitucionais, nem sempre a favor da devida ampliação da saúde. Afinal, o poder público só faz o que estiver em lei.
Outro destaque é o Direito à informação – Todas as pessoas assistidas têm direito a todas as informações sobre seu estado de saúde-doença. Todas as informações sobre os pacientes: exames, prontuários etc. são de propriedade e direito do paciente. O segredo médico é um segredo consequente do direito primeiro ao segredo que é do paciente. Além disso, a população tem direito a “informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e de sua utilização pelo usuário”
Uma das formas de fortalecer o SUS é rever como os recursos estão sendo empregados. Fiscalizar. Entre eles o Bolsa família. Há alguns anos, a fiscalização pegou um servidor público, inscrito no bolsa família, junto com seus dois filhos e o gato. É compreensível. O gato é um ente da família. O erro é ser funciomário público.
– Outra forma é rever como e quais propostas são encaminhadas e discutidas nas conferências de saúde. Muitas são dissociadas com o assunto, outras atendem a determinadas classes e interesses.
– Aonde esta a transparência e o acesso pelo cidadão sobre os valores dos fundos públicos da saúde pública?
– Quem fiscaliza os Conselhos de Direito de Saúde? São quem também deveriam fiscalizar os planos de saúde, além de simplesmente cobrar da área pública e das OSs. Por sinal, qual é o entendimento e capacitação dos conselheiros nestes conselhos? Como a quebra de paridade e o lobby em alguns destes conselhos interfere com a saúde pública?
Quais são as dificuldades em entender, aprimorar e aprovar os planos de gestão pública de saúde? Seriam partidárias?
– Ampliar as discussões, o conhecimento e a necessidade sobre a intersetoriedade e transversalidade do art.3 da Lei nº8080 – Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
– Muitos apenas cobram pelo direito da saúde sem contribuir para a sua prevenção e manutenção, como a falta de coleta seletiva, lixo, saneamento,prevenção, …
– A cartilha do usuário permite a compreensão do usuário sobre a saúde pública e atende as suas necessidades?
– Corrigir as brechas na legislação através de novas propostas, projetos de lei e emendas. Por exemplo, no atendimento médico, há a obrigação de atender 20 pacientes ou trabalhar 4 horas por dia. Será por causa disto a rapidez no atendimento? No saneamento, há políticas públicas e tarifas, mas não a obrigação de ter todas a etapas estruturadas, como ter a ligação de água e não ter a de tratamento de esgoto.
Também já tive plano de saúde. Passei a usar os serviços públicos devido aos aumentos das mensalidades e por ter limitações nos atendimentos, dependendo da cobertura. Ou simplesmente colocarem dificuldades de atendimento, por estar usando com mais frequência. Aparentemente, quando pagava e não usava, era melhor atendida.
Parece que estão esquecendo também dos aposentados e desempregados. A realidade dos bolsões de pobreza, donde as pessoas estão ficando com dificuldades em pagar pela saúde privada; tendo o direito de usar o atendimento da saúde pública.
Os planos de saúde não atendem a todos como bem colocado. Em alguns casos, driblam as regras com modalidades de planos, diferenciando além dos valores, as obrigações da ANS.
Enquanto a saúde pública tenta ampliar e melhorar conforme implantação das políticas de saúde. Há distorções, conforme o interesse e interpretação da legislação.
Complementando sobre a nova/velha UBS do bairro: Há anos pleiteamos por uma nova UBS em área pública, pois a velha é em imóvel locado. Além da precariedade no atendimento, benfeitorias e a dificuldade da vinda de recursos, o aluguel chega a quase R$ 120.000,00 por ano, em torno de R$ 10.000,00 por mês; dinheiro que poderia ser melhor empregado em benfeitorias, programas, materiais e suprimentos para melhor atendimento.
Foi construido uma nova e ampla UBS de atendimento integral – atende até de sábado. O atendimento é através de uma OSs. Agora há a disputa de usuários para ver qual ficará – a UBS velha,limitada, pagando aluguel e de interesse de alguns, ou a nova, melhor equipada e estruturada e ganhando novos usuários.
Como se vê,não é apenas por falta de interesse político. Há outros interesses envolvidos.
A saúde, está sucateada assim como os demais serviços públicos por permitirmos que politiqueiros, que se consideram muito experientes e competentes nos adestrem para repetirmos nas urnas, esse continuísmo paternalista. Temos o poder e o dever de mudarmos esse caos social, com participação nas políticas públicas e nas urnas.
Como se vê, muitas pessoas justamente desconhecem o potencial dos serviços de saúde e de sua utilização pelo usuário.
Talvez pela falta de publicidade adequada – sem partidarismos; se comparada com a privada.
Ou da falta de divulgação das irregularidades e fiscalização da área privada,como dos usos; donde se faz uso de alguns exames da área pública, demorando em ressarcir ao erário público.
Novamente, muitos desconhecem estarem pagando duas vezes pelo mesmo serviço de saúde – ou pelos impostos ou pelas mensalidades.
Muitos desconhecem as diferenças entre a saúde pública e privada, assim como o que há de comum entre elas.
Curiosamente, justamente hoje um amigo veio me perguntar sobre os serviços da nova/velha UBS do bairro, da qual desconhecia. Gostou do pronto atendimento, da eficiência e do profissionalismo. Assim como da distribuição de medicamentos. Estranhou, pois estava melhor que o plano de saúde pelo qual vem pagando.
Outro ponto foi ir a uma farmacia e esta lhe sugerir se cadastrar junto ao fabricante para ter descontos nos medicamentos. Contrariando o atendimento de outra, que compra a 2 anos diversos medicamentos, nunca lhe informaram desta possibilidade.
Precisamos deixar a hipocrisia e aceitar que o Sus existe, e que mesmo precariamente, atende as populações de baixa renda; que mesmo diante desta precariedade, as vezes se conforma, por vezes reclama e se revolta, mas o certo que alguns itens da politica nacional de saúde são ofertados a população.A falta de eficiência decorre de alguns fatores importantes e dentre estes menciono: 1) a demanda herdada: vários governos deixaram de investir o necessário, deixando que o governante seguinte o fizesse, aumentado a “bola de neve” pois a população não para de crescer;2 – Os diversos e volumosos esquemas de corrupção minam completamente as estruturas financeiras do sistema;3- mal atendimento dos operadores do sistema (médicos, enfermeiros e técnicos) que afirmam receber salários indecentes;o que não justifica o mal atendimento. Enfim, observamos que o modelo no papel é bom, mas falta hoje fiscalização desde a verba, ate a sua execução; falta consciência cidadã dos gestores, operadores e da população. Modelos advindo do setor privado, concomitante a cases de sucesso em algumas regiões poderiam ser copiados e/ou adaptados. Excelente tema, parabéns Mobilizadores.
Querida Rosa, somos sim país democratico mas as escolhas depende de como dirigir-se ……Democratico sim…mas as Leis não são realmente em sua totalidade cumpridas.
Nunca disse que estava certo o País estruturas da saúde que: Pública estar se adequando e falando por falta de RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL ………..e Privada: Reagindo como a pública sem Responsabilidade e desvalorindo o CLIENTE qu possuem Plano de saúde…….Acredito que esses dois SISTEMAS estao agindo INRESPONSAVELMENTE POR: Falta de um Sistema JURIDICO ORGANIZADO E QUE NAO PENALIZA AMBOS. PAZ LUIZA
O que é preciso para fortalecer o SUS?
A questão não e a falta de MÉDICOS, mas ela sozinha não vai trazer a resposta de acordo com as expectativas da população, tem que investir na equipe multiprofissional. Temos que ter um compromisso com o desenvolvimento do SUS, que garanta a proteção social da população.
Sou profissional de saúde e acompanho no dia a dia os benefícios do SUS para a população, bem como suas dificuldades em determinados atendimentos.
E´inegávio os avanços que o SUS trouxe á população de todas as classes, mas principalmente os de menor poder aquisitivo. Negar isto é não ter memória e não querer voltar há muito pouco tempo atrás e ver como era o atendimento antes do SUS.
Tanto isto é verdade que hoje faltam profissionais praticamente em todos os setores, mesmo tendo aumentando e muito os cursos em todas as áreas, o que significa que aumentou a contratação e, portanto o atendimento. Outro fator que pode ser levado em conta é que na campanha eleitoral, os candidatos de todos os partidos usam vários exemplos de politicas implementados nos últimos tempos como, por exemplo, o Saúde da Família, as UPAs, o SAMU e tantos outros. Mas só isto não basta, a população cresce naturalmente bem como suas demandas. Portanto é indispensável à melhoria constante nos serviços.
Penso que apesar dos enormes investimentos nos últimos anos, tem faltado ao Governo Federal uma maior clareza na definição das políticas. Falta informar à população o que está sendo feito, e, sobretudo falta o acompanhamento dos recursos repassados aos Estados e Municípios para as ações que estão sendo implementado, o que faz com que a população não saiba dos benefícios oferecidos e quando tem alguma dificuldade em determinado atendimento, pensa que tudo é muito ruim.
Também temos que levar em conta que o enfrentamento que o atual governo tem feito a determinadas corporações, desencadeou um clima de enfrentamento em que o poder de fogo dos profissionais para difamar o governo é incomparavelmente maior, pois os profissionais têm em suas mãos os clientes que na hora h, ou seja, no mento que eles precisam de fato de atendimento, eles se encontram frente a frente e os profissionais tem usado isto como arma para desmoralizar o governo, e tem encontrado grande adesão dos clientes.
Em relação aos profissionais, o governo também tem sido muito ineficiente, pois não esclarece à população a necessidade do enfrentamento ao corporativismo extremamente nocivo a população e também tem dialogado muito mal com os profissionais. Infelizmente o governo também tem permitido que os Estados e Municípios terceirizassem os serviços sem nenhum controle, e tem pagado um preço muito auto por isto.
Poderia cita inúmeros outros fatores, para este desgaste, mas acredito que estes sejam os principais.
Apesar das dificultardes, o SUS é vitorioso, tanto é verdade que nenhum candidato assume que quer acabar com ele, embora os que fingem ser novos já deram exemplos de terceirização que de fato mina o SUS e é o que tem feito nos estados onde governam.
Quanto a Saúde privada, não tenho nenhuma dúvida, é um sistema para poucos e será sempre assim, enganam os que pensam que basta ser contra o SUS e fazer um enorme sacrifício para paga um plano de saúde que sua situação está resolvida, pois é um serviço de ricos para ricos. Quem pertence a esta classe e pode descontar no Imposto de renda, segue em frente e boa sorte………………….
Respondam
Como juntos poderiamos melhorar a saude e a educacao no Brasil.
Todas as questões relativas à austeridade – bom uso dos recursos públicos – passam por uma questão muito simples: a HONESTIDADE das pessoas que fazem a gestão.
Simples assim!
Selma Braga Sartorio
Será que estamos no caminho certo?
Seria a melhor forma de atender a população que já sofre aos fatos de não terem acesso e respeito?
Quem ganha fazendo a miséria ao seu semelhante em estado de lastima?
Comunidade e seus erros?
São perguntas como sempre feitas aos Governantes e sempre a mesma resposta…. Que este ano vai ser feito 1000 Unidades de Saúde, que será inaugurado o novo modo de atendimento para a pessoa pobre, que os pobres teriam um verdadeiro tratamento em seu atendimentos…
Gente temos que fazer algo,precisamos fazer algo, vamos unir nossas e reformar as maneiras de agir e receber as demandas de uma forma concreta.
Sou usuário do Programa Saúde da Família que funciona no posto de saúde perto de minha residência. Penso que o problema é a má administração e a falta de gestores comprometidos com o Programa. Faltam médicos e profissionais de saúde, moro na Zona Norte do RJ e a Secreária de Saúde alega que não consegue fixar médicos na Zona Norte e na Baixada.
Acho um absurdo ter de pagar plano de saúde, qua na minha faixa etária tem um valor alto, tenho 50 anos de idade. Minha renda não comporta esta despesa.
Sei que verba existe e que o Governo Federal envia, mas, há muitos problemas na gestão do dinheiro público, talvez por isto é que os programas não funcionem.
Você acha que o atendimento oferecido pelos planos de saúde é satisfatório?
Se não houver mais investimentos na saúde pública, o que acontecerá com as pessoas idosas, com deficiência ou que têm doenças crônicas, já que os planos e seguros privados não têm interesse em atender esse público?
O que é preciso para fortalecer o SUS?
Boa tarde a todos!
Na minha opinião, os planos de saúde hoje estão com tanto ou igual dificuldade a dos estabelecimentos públicos. Dificuldade para marcação de consultas, agendas lotadas, falta de profissionais…
O público mais vulnerável em relação a saúde e que logo, tanto depende deste sistema, nunca será largado, visto que a saúde é um direito presente na Constituição, no entanto se não houverem mais empenhos políticos no alcance da melhora deste sistema tão lindo em suas teorias e leis, a situação só tende a piorar, visto que muitos dos problemas que se tem hoje em saúde, seriam resolvidos com mais investimento princialmente na atenção básica, tanto de recursos humanos, quanto de educação da população afim de que compreendam a importância da promoção e prevenção a saúde.
Para se fortalecer o SUS é preciso empenho político e financeiro, a fim de subsidiar melhorias, necessário maior dedicação e entendimento de sua ação no meio por parte dos profissionais que em muitos casos encontram-se desmotivados a realizar seu trabalho, além de maltratar os usuários, e da população faz-se necessário maior compreensão de seus direitos e deveres, além de confiança neste sistema que é de todos e para todos!
No meu entendimento é possível o governo aumentar os recursos destinados ao SUS.É só punir os desvios!!
Mas tenho minhas dúvidas se o SUS realmente conseguirá, sendo bem gerido, atender a enorme população brasileira. Por isto penso que os planos de saúde privados podem existir sim, mas devem ser melhor regulamentados e até receber mais subsídios do governo. Assim quem sabe possamos vir a pagar mensalidades menores!
Penso que tudo é uma questão de prioridade e de gestão!
A saúde pública é grave, lamentável! Onde estão os bilhões arrecadados com a CPMF? Sai governo, entra governo e o povo fica a merce da bondade do poder público. Na mesma linha em breve estarão os planos privados, pois a cada dia que passa as operadoras desses planos de saúde, fazem o que bem entendem e não há quem possa impor nada para que os mesmos cumpram o que prometem. A agência reguladora nada faz. Lamentavelmente este é uma país que o capital prevalece sobre o consumo e não se cumpre a lei. Acesso a saúde de qualidade é para pouquíssimos e não pagamos barato por um plano de saúde familiar, ainda aqueles que possuem em seus planos pai e mãe. Resumidamente pelos dois pagamos, mas o atendimento de ambos um é precário o outro que é público é precário e meio. BRASIL!
A verdade é que o SUS já nasceu falido, pois um sistema que se propõe ser capaz de atender ilimitadamente todas as necessidades da população é um sistema fadado ao fracasso na origem. O SUS nada mais é que uma bela demagogia escrita por gente que nunca pegou na massa e gosta de “jogar pra platéia”… O SUS simplesmente representa o fracasso da ideologia socialista aplicada à saúde…
Rede
Mobilizadores
Bom dia a tod@s!
Vejam como é grave a situação dos idosos que precisam contratar planos de saúde: pesquisa do Idec revela que as poucas operadoras que comercializam planos de saúde individuais cobram mensalidades caras e adotam procedimentos para barrar usuários com mais de 60 anos. A notícia está em nossa página. Confira em: http://mobilizadores.org.br/noticias/valor-de-plano-de-saude-pode-comprometer-toda-renda-idoso-diz-idec/?eixo=
Quais as perspectivas para os idosos? Deixe sua opinião.
Olá , boa noite!
Inicialmente acredito que devemos desconstruir a idéia que serviços públicos têm que ser de péssima qualidade e que a excelência estar no setor privado. Precisamos sim, de uma educação pública de qualidade que possibilite a formação de individuo critico , que cobre dos políticos e dos gestores serviços de saúde proporcional a grandeza de impostos que são recolhidos pelo Governo. A mobilização da sociedade é essencial nesta luta desigual , em que o setor privado lucra( hospitais particulares, plano de saúde, terceirização de serviços públicos) com os serviços públicos precarizados.
Se os governantes e seus fammiliares estivesdem que usar o sus com certeza eles melhorariam o nosso sistema de saude.
Há cerca de 25 anos sou usuário de plano de saúde. Estou satisfeito com atendimentos de hospitalização. Porém, percebo que o atendimento a consultas vem deteriorando. Médicos muito procurados solicitam descredenciamento. O atendimento dos atuais médicos credenciados assemelha-se ao atendimento no SUS.
No meu entendimento para que tenha melhoras na saúde, é o Estado deixar de ser mínimo,responsabilizando-se pela saúde e não se eximindo de sua responsabilidade e repassando a responsabilidade para empresas privadas, que recebem muito incentivo e nada estão fazendo para melhorar a saúde.
Para que se fortaleça os investimentos no SUS, é de fato tornar a Política de Seguridade Social uma realidade funcionando os seus três pilares,saúde,assistência e previdência, assim como previsto na Constituição de 88, e vou além, que os Conselhos de Saúde sejam de fatos respeitados e fortalecidos pelos cidadãos usuários do SUS.
Os planos de saúde vem estão questão como serviço prestado. Pois bem, hoje muitos planos e até mesmo atendimento particular estão muito ruins,partindo do principio que há uma oferta muito maior de saúde privada. Isso Ocasiona uma queda dos preços em função da concorrência mas também a qualidade dos serviços oferecidos. Não só a saúde publica vai mal, os planos também não conseguem mais oferecer bons serviços.
Amigos estamos em um sistema democratico, mas que as leis nao sao cumpridas e gera a falta de punição dos planos, sistema unico de saúde que nao tem condições e estrutura fisica e humana de um atendimento proposto por este sistema que vendo é digno de uso, mas não se realiza enfim……SUS como e agora cada municipio tem uma cartao do sus deveria ser unico…atendimentos diversos dentro do criterio do SUS mais não alcanca para o PcD e idosos, enfim…..Melhorou o desejo de uma saude plena, mas nao temos um sistema preventivo digno que nao é uma forma de redução das enchentes de usuarios sem prevenção primaria ate chega a
Que pais democratico que nada. Esse e um pais que pela democracia somos obrigado a votar e somos punidos se nao fomos as urnas.
Rede
Mobilizadores
Bom dia!
várias pessoas mencionaram a questão do baixo financiamento do SUS como um problema a ser enfrentado. Um dos maiores especialistas no SUS, Nelson Rodrigues dos Santos, afirma que “Quando se divide o dinheiro público destinado à saúde pela população, o Brasil tem um dos 20 piores financiamentos públicos de saúde do mundo.
E essa questão é agravada pelo fato de os recursos públicos acabarem sendo repassados ao setor privado por meio de subsídios e renúncia fiscal (o Estado abre mão de parte dos impostos e das contribuições sociais relativos a gastos com saúde que deveriam ser pagos por famílias, empregadores, indústria farmacêutica e hospitais filantrópicos).
Como assegurar mais financiamento público para o SUS?
Por favor gente caiam na real a verba do sus, boa parte ta sendo desviada, alguem pode dizer para onde?
É uma vergonha que o Estado seja tão flexível a OSSs ao ponto de infligir a Lei orgânica da Saúde e a Constituição Federal.
Boa noite,
O povo brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. E isso não lhe garante um atendimento de saúde universal e decente.
O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente.O desafio do futuro presidente é tornar este sistema mais saudável.
Bom dia a todos. Muito válido o tema. Sugiro a leitura do texto “Qualidade” da Saúde privada, um mito em declínio – http://outras-palavras.net/outrasmidias/?p=20519
A saúde privada é a mercantilização dos recursos públicos previstos na constituição. Então o processo acelerado da privatização só têm como objetivo usurpar dos usuários direitos.
Rede
Mobilizadores
Bom dia!
Sejam bem vindos ao fórum que vai debater, até o dia 29, a privatização da saúde no Brasil. Leia o material disponibilizado acima, assista aos vídeos e deixe sua opinião:
Você acha que o atendimento oferecido pelos planos de saúde é satisfatório?
Se não houver mais investimentos na saúde pública, o que acontecerá com as pessoas idosas, com deficiência ou que têm doenças crônicas, já que os planos e seguros privados não têm interesse em atender esse público?
O que é preciso para fortalecer o SUS?
Bom fórum!
Boa noite. A Constituição de 1988 criou o SUS com a responsabilidade de prover à saúde da população brasileira.
Entretanto, O SUS necessita dos gestores públicos de recursos financeiros, humanos e técnicos para atender aos seus usuários. Infelizmente, principalmente por questões políticas, estas necessidades não são atendidas e, em algumas oportunidades, os recursos alocados não são empregados corretamente.
Este fato, não possibilita o atendimento de saúde aos cidadãos, o que caracteriza uma grave violação aos seus direitos. Em face a esta situação, os gestores terceirizam os serviços de saúde à rede privada de saúde, inclusive, com incentivos fiscais. Como estes serviços não são prioridade da rede privada de saúde, particularmente, para as pessoas com mais de 60 anos(idosos), cuja população vem crescendo, aliado a falta de fiscalização e regulamentação por parte da ANS, este atendimento piora cada vez mais, criando uma expectativa negativa pelos seus usuários.
Caso não haja investimento neste setor com a criação de vagas para a formação nos cursos profissionalizantes e nas universidades, construção de estabelecimentos de saúde nos seus diversos níveis, incentivos financeiros na remuneração dos profissionais de saúde, bem como, na sua capacitação no atendimento às pessoas com necessidades especiais de saúde, a universalização desses serviços dificilmente será atingida e a população continuará, cada vez mais, mal atendida.
A vinda de profissionais de saúde do exterior é uma solução paliativa que não atende eficientemente às necessidades reais da população, principalmente, quando houver necessidade de atenção integral de saúde aos indígenas, povos tradicionais, povos de raiz africana, deficientes e pessoas com doenças crônicas.
O sus ja nasceu falido e uma palhacada fazer o povo acreditar que o sus e um sistema bom. Na verdade precisamos de um olhar mais critico e maior investimento. Governantes saiam de suas cadeiras e venham sentir na pele o que sente o povo.
se não houve mais investimento no sus os idosos vão sofre muito por já estão sofrendo,é preciso que tenha mais gestores comprometidos com o dinheiro público.
A falta de informação da população sobre todas as demandas atendidas pelo S.U.S. é a maior aliada dos que torcem contra o S.U.S., pois se todos soubessem que é o dinheiro público que financia os planos de saúde, o comportamento seria outro e eles sabem disso…
Os planos de saúde não atendem altas complexidades. Não atendem doenças pré-existentes. Apresentam uma série de restrições que vão de encontro às necessidades da maioria da população. Uma questão muito séria, em meu entendimento é da trabalhadora e do trabalhador que, na ilusão de ter um atendimento melhor, paga seu plano de saúde a vida toda e quando mais precisa, quando se aposenta e sai da empresa, não consegue um preço acessível e acaba tendo muita dificuldade no atendimento das suas necessidades…
O S.U.S. precisa ser mais eficientemente divulgado e fiscalizada sua atuação local. Só o Conselho a destinar recursos não dá conta de toda a magnitude, principalmente quando seus componentes são convenientemente indicados… O usuário precisa ter vez e voz. Sem representação. Um contato direto na hora da dificuldade, a quem fosse possível denunciar, hospitais ou postos de saúde que não apresentassem as condições necessárias de atendimento. As redes sociais tem sido grandes aliadas, mas precisam ser consideradas pelo poder público como fonte de informação para investigação dos fatos.
Bem em resumo vemos criações de paliativos em relação a Saúde, fica aqui minha observação em que o sistema arrecada de impostos Trilhões e não vemos de acordo com o SUS- CRIADO EM 19888, vejo que falta muita coisa para dias melhores onde vem junto(saneamento básico, transporte Público)o Estado Financia o SUS, e não temos perspectiva como vai transformar o SUS em resseguro.
Tenho como visão e suma esta parte do texto: “Apesar de atuar para melhoria de diversos indicadores de saúde, como a redução da mortalidade infantil, e de ter trazido avanços importantes a exemplo da universalização do diagnóstico e tratamento do HIV/AIDS, os transplantes, os programas nacionais de imunização e as redes de doadores de medula, na assistência individual o SUS ainda não oferece um padrão homogêneo de oferta e qualidade de serviços.”
Os medicamentos ainda são muito caros precisamos de um Sistema de Saúde Publico urgente.
Se já estamos com estes abutres do Sistemas, imagina meu POVO quando o setor Privado tomar conta do SUS.
A causa principal de nossa deficiência no setor de saude é a falta cronica de verbas para cobrir as despesas respectivamente e o desvio sistemático do dinheiro público para outras finalidades que não a saúde do povo e nos nao podemos aceitar que essa situacao continue.
Precisamos alterar profundamente a gestao das politicas publicas no Brasil, as quais devem ser priorizadas com fundamento na existencia de um Planejamento Estrategico Governamental para todo o Pais, isto em primeira mao,o qual deve passar a realizar a missão de implementar as Reformas usando como ferramentas básicas o orçamento anual da República e particularmente o PPA – Plano Pluri-Anual.
A explicacao da importância do Planejamento Estratégico para a transição do Estado Herdado para o Estado Necessário devemos entendê-los por suas definições, aqui, brevemente explicadas. O chamado Estado Herdado é uma conseqüência da concentração de poder econômico e político que se tem no Brasil desde o período autoritário, de um tipo específico de Estado capitalista, o Estado burocrático autoritário latino-americano que provém do período militar e ainda conservado com a implantacao das “DIRETAS JA'” ate’ nossos dias de hoje. Contudo, a seguir ‘a implementacao das Reformas, as quais mencionamos acima, um grupo de gestao forte, moderna e eficiente deve coloca-las em pratica, de forma publica ou privada, e que essas mesmas politicas publicas sejam submetidas a uma auditoria constante e rigorosa visando sempre o atendimento das reais necessidades do povo.
O desvio encontrado via prestacao de contas, imediatamente, deve enquadrado na Lei de Responsabilidade contra a corrupcao dessa gente – pessoa juridica ou fisica – que, ao invés de fortalecer a saúde pública,e/ou outra politica publica, priorize a especulação financeira em beneficio proprio, sem nenhum respeito e discernimento aos principios do patrimonialismo!