Em sua última aparição pública, neste mês em que se evidencia a luta das mulheres por igualdade de direitos, você citou a ativista americana Audre Lorde: “Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas”.
O COEP já está nas ruas para esse grito de liberdade, Marielle. Desde a inaceitável e covarde retirada de sua vida e de seu motorista, Anderson Gomes, estamos junto com você e com o país que, em seu nome, rompe correntes a favor desse e de outros direitos conquistados pela democracia: à vida, à liberdade, à justiça, à educação, à igualdade, à saúde, ao alimento, à diversidade, à crença.
Vamos todas e todos reverberar sua voz, falar sobre como antes de você ser brutalmente silenciada, vinha se posicionando pela mulher, pela população pobre, pelos negros, pelo feminismo, pelo fim do racismo, pelo fim da violência, por questões de gênero, pelos direitos civis, pelo humano.
Marielle Franco, presente.
Rede Nacional de Mobilização Social – COEP