Por meio do Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas (Proninc), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está financiando experiências de universidades brasileiras em Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP) com a finalidade de unir o conhecimento existente no meio universitário ao dos grupos populares, gerando trabalho e renda e contribuindo para formação de cooperativas autogestionárias. O programa tem participação do COEP Nacional, da Rede de Incubadoras Tecnológicas Populares e da Rede Unitrabalho.
A iniciativa dá suporte aos trabalhadores que atuam coletivamente, desde o processo da produção à gestão do empreendimento. Atualmente, são 44 incubadoras universitárias de cooperativas populares no país, gerando mais de 14 mil postos de trabalho diretos. A grande maioria se concentra no Sudeste e no Sul. Dos grupos que hoje participam da rede, 45% são microempresas autogestionárias, 38% cooperativas, 14% associações e, o restante, grupos informais ou outras articulações associativas que atuam na prestação de serviços, produção agropecuária, extrativismo, pesca, artesanato, serviços de coleta e produtos recicláveis.
Pelo Proninc, as universidades promovem atividades de apoio à formação e desenvolvimento de cooperativas ou associações produtivas. As incubadoras tecnológicas realizam pesquisas e produzem conhecimentos para consolidação da metodologia de incubação, tornando o empreendimento autônomo e possibilitando sua sustentabilidade.
Emprego e renda
O cooperativismo popular tem se fortalecido como organização social, gerando emprego e renda aos trabalhadores menos favorecidos, propiciando sua inclusão social pela via solidária. Para que as cooperativas populares sejam viáveis economicamente e sustentáveis socialmente, é necessário que possuam capacidade de autogestão. O conhecimento universitário auxilia no desenvolvimento e aperfeiçoa o trabalho desenvolvido por essas cooperativas populares.
A ação tem como parceiros a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia, a Fundação Banco do Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Banco do Brasil e o Ministério da Educação. O acompanhamento e a avaliação dos resultados são realizados pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), ONG que sistematiza as metodologias de incubação, seus impactos na produção de conhecimento e o envolvimento acadêmico nas universidades.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br)