As empresas que se candidatarem esse ano ao Selo Balanço Social Ibase/Betinho terão seus nomes submetidos à apreciação de ONGs em áreas como meio ambiente e direitos trabalhistas, público consumidor, diversidade de gênero e movimento negro. “Vamos convidar as organizações da sociedade a dar informações que qualifiquem ou mesmo desqualifiquem as empresas para o selo. A idéia é envolver vários setores na discussão sobre responsabilidade social empresarial”, diz Ciro Torres, coordenador de Responsabilidade social e ética nas organizações do Ibase.
Outra inovação para a concessão do selo ? recebido por 64 empresas no ano passado ? é que, após o encerramento das inscrições, os nomes das empresas candidatas serão submetidos a consulta pública, por meio do site www.balancosocial.org.br. Lá, qualquer pessoa poderá se manifestar sobre as práticas concretas das empresas, positiva ou negativamente.
O selo do Ibase é um demonstrativo de que a empresa assume publicamente seus investimentos e práticas divulgadas anualmente por seu Balanço Social. Este reconhecimento é concedido apenas a empresas que preenchem o Balanço Social no modelo Ibase na íntegra, que se comprometem a distribuí-lo entre seu corpo funcional e publicá-lo em jornal ou revista de grande circulação (informações completas em www.balancosocial.org.br).
Outra exigência é uma carta-compromisso assinada pela presidência ou direção, afirmando a não-utilização de mão-de-obra escrava e/ou infantil. É vedado o uso do selo por empresas de armas, cigarros e bebidas alcoólicas, ainda que preencham todos os requisitos.