Nesta segunda-feira (9), a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Gleyse Peiter, falou a representantes de 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a experiência da sociedade civil na participação e no controle social das políticas públicas no Brasil no campo da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
O evento fez parte da etapa preparatória à delegação que irá participar, em Brasília (DF), do XI Seminário Internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento, que começa nesta terça (10) e termina na sexta-feira (13), com a presença de delegações de 66 países.
Gleyse Peiter, que também é coordenadora-geral da Rede Nacional de Mobilização Social, trouxe o olhar da sociedade civil sobre como acontece a participação legítima desse coletivo – e de outras redes da sociedade como o Coep e o Ação da Cidadania – em torno do combate à fome e à pobreza no país a partir de uma intensa mobilização social desencadeada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
A conselheira falou sobre o apoio dado pela sociedade na construção e no fortalecimento de um Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e sobre a importância de legitimar as discussões em torno dessa agenda que busca a garantia do direito de todos à alimentação adequada.
“Aprovar em lei [Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, nº 11.346 15/09/2006] a participação da sociedade civil na formulação intersetorial [governo e sociedade civil] e transversal [órgãos e instâncias federais, estaduais e municipais] para o conjunto das políticas públicas brasileiras no campo da SAN foi uma conquista extremamente importante, um grande marco na nossa história. O Consea é um instrumento legítimo de articulação entre sociedade civil e governo”, disse Peiter.
A conselheira falou sobre o funcionamento do Consea, seus mecanismos, organização e detalhou o processo de construção das Conferências. Falou sobre o Consea como um importante espaço de encontro que permitiu, por exemplo, a construção coletiva e o aprimoramento de políticas públicas como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
“Esse espaço político existe para reconhecer os avanços e apontar desafios das políticas de Segurança Alimentar e Nutricional. É uma experiência única”, explicou.
Também participaram o encontro o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic; a secretária nacional interina de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Lilian Rahal; e o representante da Unasur, Manuel Vasquez.
Fonte: Rede Nacional de Mobilização Social
Na minha opinião sobre a questão da alimentação escolar era importante tivesse u acompanhamento de uma nutricionista ate para as criança ter uma alimentação saudável ,porque no mundo que vivemos vejo que existe u numero grande de crianças co obesidade,ma isso se dependermos da politica publica sera bem mas difícil, porque hoje existe muita falta de caráter desse políticos que só pensa em sim e não na população. eles não tao nem ai se existe uma alimentação saudável ou não , quer saber é que esta dando qualquer coisa ai para as crianças se alimentar sem se importar com a saúde delas.