Debater o papel das escolas, famílias e do governo na promoção de uma alimentação escolar saudável, e a importância dessa atuação conjunta para o enfrentamento da epidemia de obesidade, que atinge um terço das crianças brasileiras entre cinco e nove anos.
Esse assunto é necessário dentro das salas de aula. As crianças aprendem em casa e na escola, e o ensino sobre o alimento é fundamental nesta idade. Os pais estão lutando contra o Marketing (propagandas de comida/bebida) e há uma grande dificuldade em conciliar o ensino em casa e fora dela.
Crianças não gostam de ser diferentes, portanto “imitam” o que as outras fazem para não se sentirem excluídas. E infelizmente, como o público infantil é muito influenciável, é fácil de fazer com que burlem as “regras” que os pais ensinaram.
Portanto é necessário que haja um(a) nutricionista dentro das escolas, para ilustrarem aos alunos (de forma infantil) o que contém dentro do alimento industrializado.
Relato aqui que toda a minha infância e adolescência foi contra a balança. Não cheguei a ser obesa, mas sempre muito acima do peso e com o passar dos anos fui sentindo vergonha do meu corpo. Porém não conseguia deixar de lado os fast food e afins. Contudo, depois de adulta comecei a reeducação alimentar e sofri bastante no início, pois não é fácil para quem é viciado em porcarias.
Fui uma vítima dessas empresas que produzem alimentos não saudáveis e gostaria muito de ter tido um responsável, dentro do colégio, para me orientar. Senti na pele e procuro hoje informar a todos (crianças, adolescentes, adultos e idosos) a importância da refeição saudável.
Primeiramente concordo contigo acerca de as crianças quererem “imitar” as outras, do convívio social delas, para que não se sintam excluídas.
Porém é de se refletir também que o problema não apenas esta no outro, mas muitas vezes, na própria casa, onde os próprios pais não se alimentam de forma saudável fazendo de produtos ultraprocessados a sua alimentação diária.
Juntamente a isso, temos as milhares de opções de restaurantes, lanchonetes, churrrascarias, pizzarias que muitos pais optam por realizarem a refeição e que contribuem ainda mais para uma alimentação não balanceada.
É claro que você pode me dizer que há muitos estabelecimentos saudáveis, porém a maioria opta por lanches e refeições cujas as porções são enormes e, enfatizo novamente, pouco saudáveis.
Sendo assim, acredito muito mais na hipótese de que os filhos sejam simplesmente o reflexo dos costumes dos pais.
Acredito que seja interessante como dito por você, a inclusão de uma nutricionista,mas não apenas para orientar as crianças assim como para orientar os pais.
Olá Camila,
Esta questão que você abordou é muito séria, o primeiro desafio é aproximar da escola para fortalecer o laço entre escola e família, construindo juntos uma padrão alimentar adequado para as crianças; com isso ter mais força para combater a força midiática, essa é poderosa pois estabelece um modelo de sociedade e um padrão de consumo, neste caso a legislação de propagandas destinadas a crianças podem ter um efeito benéfico para este enfrentamento.
Um abraço.
Concordo plenamente com você Camila e acredito que quanto mais nova a criança for “nutricionalmente educada”mais fácil será ela ter uma alimentação adequada, e concordo também com a Erica quando diz que o problema não está só na escola e sim “muitas vezes, na própria casa, onde os próprios pais não se alimentam de forma saudável”, muitas vezes pela praticidade, pelo apelo do marketing, ou pela falta de informação, na minha opinião é de extrema importância que haja o binômio escola-família dando bons exemplos alimentares a estas crianças, não adianta na escola elas terem a educação nutricional e em casa ser ofertado a elas somente, ou na sua maioria, comida processada, uma vez que elas não tem como ir ao super mercado elas teriam somente a informação mas não teriam como coloca-lá em pratica, ou em casa os pais obrigarem a comerem vegetais, legumes e frutas e as crianças não receberem a devida orientação de por que é importante manter uma alimentação saudável. Eu acredito que deve haver uma parceria entre a escola e a família visando o bem estar e o melhor desenvolvimento da criança, o trabalho deve ser feito em conjunto caso contrário não surtirá efeito.
Boa argumentação! Muito bom mesmo o pensamento! Penso dessa forma. O binômio família-escola deve ser fortalecido para que essa construção de hábitos alimentares saudáveis seja tão fortalecido quanto. O bom exemplo deve vir de ambos os lados.
Olá Camila e demais participantes!
Acredito que além do papel importante do nutricionista é fundamental que os alunos participem, em algum momento, da preparação do alimento, pois ao passo que prepara poderá discutir a propriedade dos alimentos e suas ações no corpo humano. Isso pode trazer maior motivação e incentivo na valorização da ‘comida de verdade’, que é saudável.
Abraços!
Tema extremamente importante. As escolas e as famílias precisam mudar os hábitos alimentares, principalmente nos lanches das crianças são colocadas pipos, chips,sucos, todynhos, refrigerantes etc. Começar a mostrar a importância dos alimentos saudáveis para que as crianças cresçam sabendo da importancia desses alimentos e mudem seus hábitos alimentares.
Boa noite.
Esse tema é muito relevante e interessante. Gostaria de saber, como podemos reverter o impasse de alguns professores para trabalhar conosco nessa questão de alimentação saudável com os alunos?
Muito obrigada.
Bom dia, Camila.
Realmente, esta é um questão que me preocupa muito.
Tenho muita vontade de trabalhar em sala de aula com os professores para tornar as atividades de educação nutricional parte do cotidiano de aula, e não apenas ações isoladas como “Dia da Água”, “Semana da Alimentação”…
Ainda falta quebrar o paradigma de que as atividades de educação em nutrição sejam APENAS do nutricionista. Precisamos co-responsabilizar os professores para este processo. E isto apenas será possível com muito diálogo, capacitação e união, visto que o nutricionista geralmente não é visto como parte da equipe educativa.
O Nutricionista pode e deve se inserir na equipe educativa com oficinas e palestras voltadas para os professores, tornando-os multiplicadores dos temas voltados à educação nutricional. É necessário o envolvimento dos nutricionistas com a direção das escolas, equipe de professores, merendeiras e alunos para realmente implantar as ações voltadas à promoção da alimentação saudável.
Camila, também me preocupo bastante com essa construção da relação entre os nutricionistas do PNAE e as equipes pedagógicas das escolas. Para mim este é um ponto chave. Acredito que parte da nossa dificuldade em alcançar os professores seja devido à baixa presença da pessoa do nutricionista na escola. Na minha experiência, ocorre muito a consequência do famoso ditado: “Quem não é visto não é lembrado”. Com a sobrecarga de atribuições, muitas vezes o profissional deixa de visitar a escola com a frequência necessária para ações bem estruturadas e tende a realizar atividades mais pontuais e isoladas, que acabam dando resultados insatisfatórios.
Boa noite!
A questão da Alimentação, vem sendo discutido no Brasil e no Mundo e é de grande importância que entremos em debate para que possamos compreender e colocar propostas para que seja realizado diante da família e da comunidade.
Outra questão é o modo de como os pais mostram a alimentação para seus filhos. Um exemplo é se o pais não mudam seu ponto de vista em relação ao que comem dentro de casa, os filhos crescem pensando que aquela comida que eles comem é o certo.
acho que uma opção é a educação através de palestras, eventos para as crianças e familiares nas suas comunidades e escolas, fazendo que tenham mais acesso a alimentação saudável.
Boa noite!
Esse tema é muito importante, visto que muitas escolas ainda não aderiram à proposta de oferecer refeições saudáveis e ensinar os benefícios da boa alimentação. Comer de forma saudável é algo que se aprende desde cedo e é uma lição para vida toda. O resultado de uma má alimentação pode não aparecer a curto prazo e na maioria das vezes se manifesta de forma silenciosa. Precisamos ficar atentos!
Concordo Raquel!
E mais, é preciso não ficar só na teoria, do contrário, os educadores debatem o assunto, mas no dia da páscoa dão chocolate para os alunos, no amigo oculto de final de ano sugerem caixa de bombom para todos…
Muita conscientização se faz necessário!!!
Acho interessante que a educação alimentar seja introduzida na escola para que seja usada, principalmente, baseada na autonomia. Que as crianças sejam formadas com conhecimento que lhes permita saber escolher. Não só privar as crianças de comerem alimentos que não são considerados saudáveis.
Nesse sentido, os professores tem a competência de fazer isso de maneira pedagógica e isso deveria ser considerado e aplicado.
Concordo com você Josane, a educação alimentar deve ser introduzida na escola e que estimule a autonomia das crianças também. Ao conhecer, entender e experimentar, a criança terá possibilidade de praticar essa alimentação saudável. A inclusão das famílias neste processo é super importante, pois acabam sendo os principais moblizadores dessa ação em conjunto.
Não conheço ações em Duque de Caxias/RJ que trabalhem com o tema de excesso de peso, embora o tema seja cada vez mais importante em todos os ambientes, inclusive no escolar. Caxias fica na Baixada Fluminense e o problema do Município é o sob peso.
Acho que além das ações de educação alimentar e nutricional, da oferta de alimentação saudável é muito importante que a escola possua um bom plano de educação física como ação potencializadora do combate ao excesso de peso.
Quanto à questão do bullyng é importante que o corpo dirigente da escola esteja sempre atenta as estas questões, e acompanhe e estimule rotineiramente a não prática ou a informação quando este tipo de problema estiver ocorrendo, cabe realizar neste caso ações que foquem o debate e esclarecimento destas questões.
É importante sempre que as crianças levem estes conceitos, tanto o da atividade física, como do respeito à diversidade para suas vidas como “dever de casa”.
Também vejo um enorme desafio para os educadores físicos. Seja em ambientes escolares ou nas academias, NASFs, PSE etc. Quanto ao ambiente escolar, diversos projetos, estudos e debates podem ser desenvolvidos relacionados à promoção da saúde, hábitos alimentares adequados, qualidade de vida e imagem corporal. No entanto acredito que estas ações se potencializam através da atuação multiprofissional e contínua. Ideal, quando toda a comunidade escolar pode ser envolvida e sensibilizada.
Programas e ações Sociais como o Saúde na Escola – PSE são importantes pois mobilizam não somente os alunos, mas também toda a comunidade escolar, dentre professores, funcionários, pais e familiares, por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde.
Bem durante nossa presença nos trabalhos na escola o tema da obesidade é constantemente falado, mostrando a importancia de evitar esta doença, que traz alem dos riscos a saúde do coração, traz facilidade ao bullyng, que começa na familia e é fortalecido na escola durante o recreio na hora da merenda, por que tem-se o fastfood vindo muitas vezes na bolsa da criança.
Boa tarde,
Nas políticas do governo estão previstas várias ações para a prevenção do excesso de peso, mas na prática não sei dizer como são desenvolvidas as ações, visto que não há nutricionistas em número suficiente para ações de educação alimentar.
Boa tarde!! Muito bom estar participando desta oficina, só peço desculpas por não ter conseguido postar nada antes!!
Sou Simone Radmann Wienke, Nutricionista concursada da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, responsável técnica do PNAE no município de São Lourenço do Sul/RS.
Vejo como um ponto positivo proporcionado pela alimentação escolar para a promoção da alimentação saudável aqui no município a parceria com a agricultura familiar, como descrevo abaixo:
– Conforme previsto na Lei 11.947, da Resolução/CD/FNDE nº 38 de 16/07/2009, no mínimo 30% dos recursos financeiros, repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o PNAE, devem ser gastos com a Agricultura Familiar, sem intermediários e dispensando o processo licitatório. Desde então, em São Lourenço do Sul, sempre se conseguiu atingir a proposta da lei, e essa porcentagem foi aumentando ao longo dos anos (30% em 2010, 34% em 2011, 89% em 2012, 96% em 2013 e 93 % em 2014).
Essa parceria é bem vantajosa, pois:
– Incentiva-se a produção local, regional e estadual, garantindo um mercado certo para a colocação dos produtos ofertados;
– Alimentação mais saudável devido à qualidade, variedade dos produtos, os quais são frescos, saborosos, e muitos orgânicos;
– Incentivo a uma alimentação adequada e saudável com oferta de alimentos e não produtos alimentícios e à valorização do consumo da produção local, através da educação nutricional – os alunos ficam sabendo que o que eles comem na escola é produzido aqui.
Boa tarde!
Ações como ter uma horta na escola para que a criança possa vivenciar o crescimento da planta, do seu alimento contribui e muito para o desenvolvimento da criança e o despertar para um hábito de vida mais saudável.
A criança que participa dessas atividades de mexer com a terra, regar, aprender sobre os nutrientes presentes naquele alimento plantado tem uma consciência maior e respeito pelo meio ambiente.
Boa tarde!
Debates como esse são de extrema importância para a população! A comunidade precisa tomar conhecimento dos malefícios de uma alimentação inadequada.
Infelizmente, ainda existem muitos pais que são ludibriados pelas propagandas enganosas e muitas vezes compram um alimento com apelo de ser saudável quando na realidade não é.
Exemplo disso é quando adquirem para seus filhos alimentos industrializados cheios de açúcar, gordura trans… Mas no rótulo está escrito integral, e você vai ler e a quantidade de fibra naquele produto é mínima.
Sou consultora de projetos especiais e Comunitários em Salvador, com ênfase para os municípios da Região Metropolitana. Cito como experiência importante nossa participação no projeto de Desenvolvimento Alimentar entre a sede municipal e as localidades rurais de Guerreiro, Cabíola e Ana Rosa no Município de Pojuca-Ba. Antes seu cultivo era focado na feira livre, depois do programa, passaram a fornecer respectivamente verduras, farinha de mandioca e frango caipira, para a merenda escolar.Todo o processo de cultivo e manipulação teve de ser revisto, evitando aditivos químicos e contaminação; acompanhamento rigoroso de técnicos agrícolas. A rede escolar dispõe de nutricionista, pessoal treinado para a elaboração e armazenamento correto dos alimentos, conselho tripartite, fiscalização sanitária, e a preciosa contribuição da família.
Os temas aqui abordados necessitam atingir rapidamente a mídia com linguagem acessível a crianças e adultos. A base educacional necessita ser estimulada, as embalagens dos alimentos ultra processados necessitam ter letras maiores e alertas sobre os riscos de desenvolver doenças.
A legislação conseguiu impor a industria do tabaco (fumo) uma série de restrições ligadas a propaganda e agregar imagens nas carteiras de cigarro relacionando os riscos do uso.
Os alimentos processados/ultra processados tem um poder de atração visual melhor apresentado, costumam ser mais baratos que os alimentos orgânicos e são comercializados em muitos locais, facilitando e estimulando seu consumo.
Infelizmente somos um Pais que copia a moda dos mais industrializados e o que está em moda se vincula status.
Nosso Pais direciona seus recursos para o que acontece no momento, por exemplo: vemos muitos comerciais sobre AIDS, mas não vemos campanhas publicitárias sobre Tuberculose, basta procurar estatísticas e ver o quanto se gasta em tratar doenças classificadas como negligenciadas. Voltando para o combate a obesidade, lançamos mão de campanhas educativas de curto tempo e de pouca adesão, um Chef Ingles Jamie Oliver “vestiu a camisa” do tema e modificou o cardápio escolar em toda Inglaterra.
Atualmente existem mais pessoas com sobre peso/obesas no mundo que pessoas com fome, este dado é alarmante!
Boa tarde!
Também concordo com a fala do Fernando H., precisamos trabalhar com a mídia a favor da alimentação saudável. O que vemos na televisão hoje, são propagandas lindas, crianças felizes porque consumem alimentos industrializados, ricos em gordura e açúcar.
Boa tarde a todas e todos,
Tem uma atividade que eu conheço que é trabalhada pela Saúde, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Que vem desenvolvendo um bom trabalho, penso que poderia ser uma ação mais regular, especialmente com o público do programa Bolsa Família.
É importante incentivarmos e insistirmos que nossos filhos pratiquem hábitos alimentares saudáveis. Depende de nós.
Como destacado, a escola exerce papel fundamental na alimentação adequada das crianças e dessa forma combater a obesidade infantil. O desenvolvimento de hábitos saudáveis depende muito da alimentação praticada em casa, na família e também na escola. A influencia na alimentação depende do que incentivamos nossos filhos a comer. Tenho uma filha de menos de um ano que já tem na sua alimentação a banana, maçã, manga, laranja, dentre outras. No preparo dos alimentos sempre coloco a cenoura, batatinha e verduras em geral e todas são consumidas por ela sem nenhum problema.
Sou nutricionista e já trabalhei com alimentação escolar pública.
A ideia de horta escolar e trabalhos com a comunidade são realmente muito importante e apresenta resultados muito positivos.
Porém, como alguns já citaram aqui, não podemos esquecer das dificuldades que a rede de ensino pública apresenta neste contexto, cito aqui, alguns que presenciei na minha vivência:
1)A falta de recursos para uma alimentação escolar de qualidade, pois as prefeituras e estados não são obrigados a complementar a verba oriunda do FNDE para a merenda. Além das precárias condições das cozinhas nessas escolas, já que a única verba existente é exclusiva para gêneros alimentícios, o que dificulta a manutenção e aquisição de equipamentos e utensílios.
2)A resistência de muitos pais em aceitarem que seus filhos não devem consumir alimentos ultraprocessados nas dependências das escolas. Isso influencia inclusive na alimentação das demais crianças, que acabam deixando de comer a “merenda” para dividir o salgadinho ou bolachinha recheada com o colega.
3)A legislação obriga apenas 1 nutricionista por prefeitura, o que na maioria das vezes não é o bastante para realizar um trabalho com eficiência e/ou acompanhar todas as fases da gerência da alimentação escolar.
4)A falta de uma disciplina obrigatória de Educação Nutricional. Acredito que com isso fica mais fácil para toda a comunidade escolar ter acesso ao conhecimento necessário para mudança de hábitos dos escolares.
Programas como PNAE/PAA são sem duvidas lindos no papel, mas o que precisa, são ferramentas de uso dos Programas. 30% tem que ser da agricultura familiar, ok…mas na prática falta planejamento. Se pensarmos nas comunidades distantes, lugares esquecidos das politicas públicas, com acesso, por muitas vezes só aéreo. Como garantir a soberania alimentar??? como não influenciar a cultura local??? Porque quase sempre a alimentação escolar que vão para essas regiões, são enlatados, suco processados, embutidos….
Como garantir a segurança alimentar e nutricional??? Então a politica da alimentação escolar precisar fazer uso das demais politicas.
No ano de 2015 os produtos oriundos da agricultura familiar foram ofertados para todas as modalidades de ensino da rede do município onde atuo, sendo eles: açúcar mascavo, alface, beterraba, biscoito caseiro, brócolis, batata-doce, cenoura, couve-flor, doce de fruta de diversos sabores, melado, feijão preto, laranja, mandioca descascada, milho verde, morango, nectarina, repolho, tempero verde, carnes, farinha de milho, leite de vaca pasteurizado e iogurte.
Atingimos um percentual de compra de 66%. Atendendo a Lei nº 11.947/2009 e a RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 26 DE 17 DE JUNHO DE 2013.
Neste sentido a qualidade da alimentação vem melhorando, do ponto de vista nutricional, cultural, gerando renda local e valorizando a biodiversidade e o agricultor.
A temática da alimentação saudável está em todos os meios sociais, associada à mudança de hábitos, hábitos são mudados, quando temos consciência da mudança. Trabalho com politicas sociais com foco no DHAA. Observando núcleos da sociedade, penso que quando o assunto é alimentação escolar saudável, a discussão deveria começar pela gestão escolar como todo. Se observarmos, nas festas escolares, sempre a primeira a primeira opção de contribuição são produtos calórico, até processados, como: refrigerante, bolo confeitado, salgado….Parece uma questão cultural.
Não se vê os educadores pedindo, “alguém trás suco, fruto, tapioquinha, mingau… enfim, a criança pode até receber orientação nutricional, e informações sobre uma alimentação saudável, mas a cultura que vive na pratica é outra. Por outro lado vivemos em uma era do instantâneo, cuja tendência tem sido do frízer para micro-ondas. Essa tendência tem sido tão incutida, que mesmo quando se tem tempo, acabamos consumindo produtos processados. O mercado de alimentos, tem passados a ideias dos produtos saudáveis, chegando ao extremo de apresentar o peito de frango empanado (nuggets) como se fosse um pedaço do peito de franco empanado kkk nossa que peito gorduroso hein… Cozinhar é sem duvida um ato de amor, sentar a mesa é um ato de socialização. No começo pode até ser trabalhosos, más o beneficio vão além da função nutricional .
Então a questão na minha visão é educacional e cultural.
Socorro Pontes
Roraima
Aqui na cidade pelo que tenho conhecimento a alimentação nas escolas é balanceada,acompanhada por nutricionista com fornecimento de carne,legumes e frutas durante a merenda, pelo que sei é uma alimentação completa.
Meus caros, bom dia.
Sou voluntário no COEP PE. Acho brilhante esta Oficina e o tema tratado. Aqui em Recife estamos cooperando em projetos junto á comunidades/creches, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania dos funcis da CAIXA, estudantes do curso CIENCIAS BIOLÓGICAS, da FAFIRE PE e funcionários voluntários da EMBRAPA, todos colaboradores do COPE PE. Temos uma ação social na creche OS SEVERINOS, localizada em Olinda – PE, na qual se incentiva o cultivo de hortas caseiras, cujos alimentos serão destinados às crianças da comunidade.
Cremos que estas práticas e iniciativas podem influenciar forte e positivamente a saúde e crescimento sadio das crianças.
Rede
Mobilizadores
O Ministério da Saúde lançou a Estratégia de Fortificação da Alimentação Infantil com Micronutrientes (vitaminas e minerais) em Pó – NutriSUS, que consiste na adição direta de nutrientes em pó aos alimentos. Divulgamos link do manual operacional que visa orientar e apoiar os gestores e profissionais de saúde e educação vinculados ao Programa Saúde na Escola na implantação dessa estratégia: http://ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/16032016160813manual_operacional_nutrisus.pdf
Eu não conhecia essa estratégia do PSE, e achei super interessante uma vez que, as carências de micronutrientes como o ferro e a vitamina A são uma realidade ainda no nosso país principalmente nas regiões mais carentes, por isso a fortificação através da alimentação se faz de extrema importância principalmente nessas regiãos. Esse tipo de “suplementação” feita através de “pós” já foi vista através da pastoral da criança e sua multimistura. Achei a iniciativa do programa incrível porém, não acho o suficiente acredito que a alimentação deve ser adequada no todo na escola com todos os grupos alimentares, sendo oferecida uma alimentação variada e colorida e em casa também, deve ser o conjunto das ações, pois não adianta suplementar na escola e em casa alimentar a criança com macarrão instantâneo, as carências continuaram lá.
A Estratégia de Fortificação pode ser muito válida, mas acho importante fazer algumas considerações.
Entendo que o NutriSUS tem uma intenção preventiva, mas acredito que é necessário conhecer o público alvo antes da sua implantação, ação classificada no Componente I das atividades que o PSE deve desenvolver. Sendo assim, as equipes do PSE, na minha opinião, deveriam ser livres para deliberar quais creches precisam receber fortificação, não só a partir da discussão entre os componentes da comunidade escolar, mas necessariamente incluindo dados epidemiológicos e de avaliação nutricional.
Além disso, é fundamental o trabalho de acompanhamento constante e a articulação entre o PSE e o PNAE para realizar ações que conscientizem os manipuladores e outros membros da comunidade escolar, para evitar a impressão de que o alimento fortificado poderia substituir uma alimentação variada.
Que ações que vocês conhecem ou das quais participam têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas?
Acredito que três excelentes estratégias políticas para melhoria da alimentação e combate à obesidade infantil são: Legislação da PNAE estabelecendo o mínimo de 30% da compra de alimentos para a merenda escolar provenientes da Agricultura Familiar, Programa Saúde na Escola que estabelece parceria entre a Saúde e Educação para avaliação, acompanhamento e educação em saúde para pré-escolares e escolares; E, no Paraná, legislação das cantinas saudáveis que define alimentos que não deverão ser comercializados dentro das escolas e entornos.
Obviamente que essas leis não são nada sem sua execução e FISCALIZAÇÃO, também, considero de suma importância o empoderamento e engajamento dos profissionais envolvidos com a causa.
Que ações que vocês conhecem ou das quais participam têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas?
Sou Professor de educação fisica procuro fazer um acompanhamento no cardapio que esses alunos come em casa! ja em periodo de aula como é um colegio de tempo integral que os alunos tem suas refeiçoes acompanhadas por nutricionista. a procuro lecionar as aulas bem diversificadas ajudando os alunos com a queima de calorias
Já trabalhei em um projeto que visava o diagnóstico dos escolares do interior do meu estado de Alagoas. A mudança nos hábitos alimentares chega a impressionar. Há um aumento bem significativo no consumo de ultraprocessados, e por incrível que pareça, a escola acaba contribuindo para isso. Raríssimas eram as escolas que forneciam algum gênero alimentício de fato nutritivo, na grande maioria e tinha a oferta de frituras, massas, refrigerantes. E quando se tinha alguma opção saudável,a procura era quase nula, visto que ao lado se tinha a guloseima preferida. O número de crianças obesas de fato é preocupante, como diz o vídeo da endocrinologista e que aqui está disponibilizado. Dessa forma, deve haver uma parceria entre sociedade, família e escola para tentar reverter esse quadro. Não adianta um ou outro querer agir individualmente. Ações relacionando a prática da educação física e a educação alimentar e nutricional é fundamental. Devido ao avanço tecnológico, nossas crianças estão cada vez mais sedentários, reféns dos vídeos-games e computadores. Nunca trabalhei de fato numa ação que integrasse as duas, apenas com os dois cursos separados, mas penso que deve ser de grande valia fazer mais ações com esse objetivo.
Conheço algumas experiencias com educação física que normalmente é em parceria com a nutrição, na cidade em que trabalho temos parceria com professores de ciência que abordam temas sobre alimentação e nutrição, inclusive com preparações simples e saudáveis com sucos enriquecidos com legumes.
Que ações que vocês conhecem ou das quais participam têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas?
Sou Nutricionista e trabalho em dois municípios, os quais se localizam no interior do RS. Atuo na Secretaria de Educação e Saúde, isso contribui muito para trabalhar diversas ações, principalmente no ambiente escolar. Em relação a pergunta proposta, os programas como NASF, PSE, entre outros auxiliam muito o trabalho de Educação Nutricional e inclusive a avaliação do Estado Nutricional dos escolares, a partir destes levantamentos pode-se aplicar mudanças nos cardápios e adequar as necessidades apresentadas. Com o PNAE se melhorou a alimentação no ambiente escolar e proporcionou hábitos mais saudáveis, e a obrigatoriedade da aquisição de alimentos da agricultura familiar, também estimulou que o pequeno agricultor local possa ter reconhecimento, desta forma se melhora a qualidade nutricional e toda situação de saude neste local. Inclusão de alimentos orgânicos, livre de agrotóxicos e transgênicos devem ser ofertados na alimentação escolar e ser divulgado a utilização destes alimentos. O Guia Alimentar para a população brasileira (2º edição, 2014), tem importância para trabalhar educação nutricional não só com os escolares mas também com a população adulta. Para finalizar, as parcerias entre Secretaria de Saúde, Educação, Assistência social, Emater, entre outros, contribui para trabalhos mais eficazes e duradouros.
Se alguém tiver experiência de intervenção de EAN com professores, comente, por favor.
Bom dia.
Em relação as ações em escolas publicas sei da compra de alimentos da agricultura familiar.
Fui nutricionista da merenda e sei da dificuldade de se fazer educação nutricional em todas as escolas. Fazíamos capacitação das merendeiras e material educativo aos docentes.
Algumas escolas tem horta, mas não representa a realidade.
Enfim,é um ótimo espaço para desenvolver ações.
Bom dia !!
Sem dúvidas a implementação dos 30% da agricultura familiar para o PNAE tem inúmeros desafios tanto por parte das administrações locais como dos agricultores, no entanto, os resultados que já temos mostram que o qualidade da alimentação vem melhorando, não apenas do ponto de vista nutricional mas também cultural, gerando uma economia local mais dinâmica, valorização da biodiversidade etc. As hortas escolares podem ser verdadeiros recursos pedagógicos para as aulas de ciências, matemática etc mas não apenas isso. Ter uma responsabilidade comum, aprender a cuidar, compartilhar responsabilidades são habilidades fundamentais que podem ser vivenciadas neste espaço.
Mas vamos também conversar sobre outras dimensões da nossa oficina ? Além das experiências que promovem alimentação adequada e saudável, vocês conhecem ações que trabalham com o tema de excesso de peso ? esta abordagem específica tem sido cada vez mais importante no ambiente escolar pois às questões de saúde somam-se temas como respeito à diversidade, prevenção e enfrentamento do bullying.
A ação que conheço que têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas no Município em que moro é o Conselho de Alimentação Escolar do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável da Prefeitura de Duque de Caxias/RJ.
Que ações que vocês conhecem ou das quais participam têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas?
Com a proliferação da cultura dos alimentos ultraprocessados, a criançada e adultos ainda hoje têm dado preferência para produtos enlatados, açucarados, salgados e gurdorosos. Ou seja, sem o valor nutricional adequado e consequentemente colocando em risco a saúde (doenças cardiovasculares, aparelho circulatório, obsidade, diabetes etc.
Diante disso, algumas estratégias são relevantes para uma re-educação alimentar. Ensinar a criança a plantar hortaliças e legumes em uma horta comunitária faz a criança acompanhar o crescimento, cuidado, sentir o chero, colher e se alimentar. Explicar a criança, os pais e comunidade sobre o perigo dos alimentos ultraprocessados, com agrotóxico e/ou trangênico são algumas das maneiras de evitar a obsidade e outras enfermidades.
A lei que obriga estados e municipios a comprarem pelo menos 30% do agricultor familiar.Lei (11947) muito importante.Além de gerar renda local,acabar com miséria do campo,ainda teremos uma alimentação mais fresca e saudável.
Na minha cidade tem colocado peixe,iorgute,sulcos(polpa de frutas).
Este ano e ano passado não conseguimos o projeto da CONAB,mas nos anos anteriores conseguimos o projeto da compra direta com doação simultania.Foi muito bom .Os alimentos eram enviados para todas escolas e entidades gratuitamente .Isto ajudou muito na alimentação nas escolas.
Bom dia Ubiraci,
Eu participei do Projeto Educando com Horta e Gastronomia, do FNDE com o MEC, todos os anos eles lançam um Edital para Prefeituras e Estados participarem do Projeto. O projeto é para fazer as hortas nas escolas, mas tem quatro profissionais envolvidos, um representante do CAE, Uma coordenadora pedagógica, um nutricionista e um profissional na área de agronomia, podendo ser técnico agrícola ou até engenheiro agrônomo.
Este projeto é muito bom e vem mudando a realidade de algumas escolas.
Um abraço….
Bom dia.
Sou aluna do último período de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas.
Já participei de uma pesquisa com Escolares no Estado de Alagoas, e posso confirmar com clareza que a Escola exerce sim um papel fundamental na formação de hábitos alimentares adequados que propiciem o combate à obesidade.
Assim como o que foi exposto nesta oficina, encontramos nos escolares avaliados na pesquisa, uma ingestão excessiva de
alimentos industrializados, com elevadas proporções calóricas, ricos em açucares, sódio e gordura, que em sua maioria, eram consumidos na cantina da própria escola. Além disso, constatamos um padrão de atividade física predominantemente sedentário; o que confirma o papel da escola não só na formação de hábitos alimentares saudáveis, mas ainda no estilo de vida destas crianças.
Concordo com todos os aspectos abordados, inclusive o de tratar a obesidade como um problema de saúde pública, que trás consigo diversas complicações e que é a causa de diversas doenças crônicas que acometem o cenário da vida adulta (diabetes, hipertensão, dislipidemias e por aí vai),sendo responsável pelos inúmeros e inúmeros gastos do governo com a saúde; uma vez que para o tratamento destas complicações e doenças, depois de instaladas à longo prazo, são necessários medicamentos que grande parte dos brasileiros não tem condições de arcar, e acabam recorrendo ao SUS.
Assim, é de primordial importância a conscientização do governo a cerca do seu papel na criação de políticas de prevenção e combate à obesidade eficazes; e dos gestores e demais profissionais em âmbito escolar em PRATICAR, de fato, estas políticas e programas, uma vez que é neste ambiente, onde as crianças passam a maior parte do seu tempo.
Bom dia, Stheffanny Vieira,
Concordo plenamente com você em todas as suas afirmações. Que a escola é fundamentalmente estratégica, me parece ser um consenso, mas a pergunta é: 1) Quais as estratégias podemos utilizar nas escolas para implantar ações desta natureza? 2) Se é consendo que é papel do estado, da família e da escola; Qual a responsabilidade de cada um e como podemos desenvolver ações que nos permitam avança no combate a obesidade?
Um abraço….
BOA NOITE ! SOU ALINE DE PAULA ,BIÓLOGA ..
E ACREDITO QUE A ALIMENTAÇÃO PRECISA SER CONTROLADA ,OU SEJA SAUDÁVEL .TODA CRIANÇA PRECISA SE ALIMENTAR BEM ,TER EM SUA ALIMENTAÇÃO ,ALIMENTOS SAUDÁVEIS COMO FRUTAS ,LEGUMES VERDURAS E OUTROS ,TUDO DENTRO DE UM CONTROLE BALANÇIADO E NUTRICIONAL DE ÓTIMA QUALIDADE.
AS ESCOLAS DEVERIAM SUGERIR EM SUAS CANTINAS ALIMENTOS QUE OFEREÇAM AOS ALUNOS NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA O BOM ACOMPANHAMENTO ESTRUTURAL DO CORPO E PARA SEU DESENVOLVIMENTO. PARA QUE ISSO OCORRA SERIA NECESSÁRIO UMA PARCERIA COM A FAMÍLIA EM SEUS HÁBITOS ALIMENTARES EM CASA TAMBÉM .
VIVEMOS NUM MUNDO CHEIO DE PESSOAS SEM TEMPO NUMA CORRERIA QUE MUITA DAS VEZES DEIXAMOS DE LADO O QUE É BOM E SAUDÁVEL PARA NOSSAS CRIANÇAS ,PREFERIMOS O PRÁTICO E RÁPIDO; QUANDO NOS DAMOS CONTA ESTAMOS ALÉM DO QUE DEVERÍAMOS ESTAR …
BOM ACREDITO QUE A ALIMENTAÇÃO , A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR AINDA É UMA EXCELENTE ALIADA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL E COM PRÁTICAS DE UMA VIDA MELHOR .
Sou Engenheiro Agrônomo e professor do ensino agrícola formador de Técnicos em Agropecuária de Nível Médio. Na minha atividade docente tenho participado de diversos encontros e fóruns que têm como objetivo a biodiversidade e segurança alimentar. Desenvolvo há três anos um projeto conjunto com a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, que visa a produção e conservação de sementes crioulas junto aos meus alunos. Entendo que a conservação da biodiversidade deste tema, tem um profundo relacionamento com a proposta do tema Alimentação Escolar e Combate à Obesidade, principalmente no que tange à segurança alimentar envolvendo alimentos sadios produzidos a partir destas sementes. Entretanto, é evidente que isto por si só não soluciona os dois casos propostos pois são temas que envolvem a presença de outro profissional na escola ligado à área da alimentação, um nutricionista.Hoje, os programas governamentais que existem quanto a aquisição de alimentos para a merenda escolar, exigem que parte destes alimentos sejam produzidos pela agricultura familiar e que um percentual seja originado de práticas orgânicas. Assim, a junção destes fatos todos e a atuação de um profissional capacitado para organizar cardápios saudáveis na merenda, poderão e certamente influenciarão os resultados de programas de redução da obesidade entre alunos nas escolas.
Edson Farias
Concordo com o colega Felipe, em relação a decisão do STJ de publicidade de alimentos dirigidas à crianças,o que discordo é que os pais muitas vezes manipulam os filhos, a querer tal alimento, por falta de tempo, e várias famílias são vulneráveis, não tem a mesma alimentação em casa, a que se oferece nas escolas e os funcionários que trabalham no preparo desses alimentos não se importam muito com o cardápio nutricional, pela falta dos alimentos que não tem na cozinha e por falta de fiscalização deste.Digo isso por que a minha filha estudou em uma escola que o tempero mais usado era gordura e a nutricionista dizia “o que podemos fazer” isso era chocante.
Recentemente um grupo de mães na cidade de SP procuraram a secretaria de educação para combater a recente alteração no cardápio da merenda escolar onde foram substituídos produtos naturais por itens processados tais como biscoitos, doces e sucos industrializados. Essas medidas adotadas pelo governo do estado visavam uma economia do orçamento da educação face à redução da arrecadação no estado.
Elas foram vitoriosas e agora o cardápio está sendo revisto.
Parabéns para estas mães!
Outra coisa que devemos lutar também é que a lei que obriga estados e municipios a comprarem pelo menos 30% do agricultor familiar.Lei muito importante.Além de gerar renda local,acabar com miséria do campo,ainda teremos uma alimentação mais fresca e saudável.
A alimentação na fase de 2 a 6 anos é um processo muito importante, que não pode ser obrigado. Os principais fatores e consequências discutidos por educadores o desenvolvimento físico e mental das crianças e a aquisição de hábitos saudáveis para o longo da suas vidas. Se uma criança cresce se alimentando de forma inadequada, é provável que leva consigo esses péssimos hábitos, acarretando doenças crônicas.
Alguns pais tenham dificuldades de manter o hábito de uma alimentação saudável, devido a rotina de trabalho, a falta de informação ou até mesmo por ceder a vontade dos filhos por alimentos mais atrativos, que são os menos nutritivos.Que acabaram deixando para as escolas, sua função não é substituir os pais, mas de ser o principal auxiliador na vida das crianças, orientando, através de palestras, mostrando o que realmente são os alimentos ultraprocessados. Para isso é necessário a capacitação dos integrantes das escolas.
A alimentação muito importante é desde a concepção.A mãe alimentando bem a criança nascerá dentro das condições nutricionais ideais.Um outro fato muito importante é que a criança desenvolve o paladar ainda na gestação,então, se a mãe ingerir na gestação alimentos saudáveis a criança já vai ter mais facilidade em aceitar aqueles alimentos.
Vejo que um dos processos que incentivam em escolas é a criação de hortas escolar demonstrando suas necessidades e funções.
Eu vejo como vitória a decisão do TSJ, embora levando em consideração os dizeres do colega Felipe, as crianças não vão ao supermercado sozinhas, logo, quem compra o que elas comem são os pais. O que vejo hoje em dia é que todos querem culpar alguém quando algo sai errado, neste caso são as guloseimas, os rótulos das mesmas, as propagandas…quantos de vcs fumam e no entanto sabem que fumar faz mal ou bebem não faz mal tbm? De maneira nenhuma estou contra esta luta para se reduzir a obesidade e fortacermos isto dentro das escolas, porém eu vejo uma contra mão nesta história, pois na atualidade a MAIORIA, digo a MAIORIA não fazem mais a refeição em casa, devido a enes fatores, uma delas é que uma boa parcela não cozinham mais, como os meus e os seus pais, então sobram os congelados, refeição rápida. E vendo ainda mais à frente, pois hoje estamos lidando com crianças que ficarão adultos e que levarão consigo o aprendizado e digo levarão mais o lar que a ESCOLA, voltando vá à uma faculdade e preste atenção na alimentação deles, espero muito que este estudo saia do micro e alcance logo o macro, pois é isso que precisamos.
Em relação a decisão do TSJ sobre a proibição de publicidade de alimentos dirigidas à crianças é importantíssima e abre precedentes.
As crianças são induzidas diária mente a pedirem tal “alimento” em função do brinquedo ou atrativo que vem junto, sem saber que estará consumindo geralmente um produto que poderá certamente acarretar em futuros problemas, se consumido periodicamente.
Além de que quem deve decidir sobre o tipo de alimento que melhor nutrirá seus filhos são os pais, apesar de que alguns pouca consciência ou conhecimento tem sobre tal assunto.
Boa noite e que a paz esteja para com todos , bem como participante da parceria entre a saúde e a educação através do
Programa Saúde na Escola tenho observado que a parceria tem contribuído muito para melhoria na qualidade da alimentação dos alunos , através do programa realizamos ações voltada a educação nutricional, de forma lúdica através de oficina culinárias educamos e demonstramos a importância do alimento saudável, auxiliando as criança no preparo de receitas saudáveis e nutritivas, orientando-os sobre à importância dos alimento. A escola por sua vez aumenta a oferta de alimentos mais saudáveis que antes eram pouco aceitos pelas crianças.
Além da capacitação das merendeiras e o entendimento do motivo porque estão preparando uma alimentação saudável para os educandos, penso que também deverá ser apresentado aos alunos/consumidores os alimentos e sua origem, para que entendam o processo desde o plantio até ser consumido.
Também para os pais deveriam ser oferecidas oficinas sobre alimentação saudável e seu preparo, incluindo reaproveitamento, para que possa ser estendido para a família toda.
Creio que a escola tem papel de incentivar a alimentação saudável,mostrando uma boa variedade de alimentos saudáveis,e preço mais acessível do que os ultra processados e que fazem tão mal mas acredito que a consciência de se alimentar corretamente tenha que começar de casa se a criança tem um estimulo desde nova e exemplo dos pais,consequentemente ela irá querer também se alimentar de forma saudável.Uma coisa que acho bem falha em relação a escola é que até o maternal ou primeira série eles procuram fazer lanches coletivos e saudáveis,a partir da segunda serie os lanches coletivos ja passam a ser bolo,refrigerante,doces etc e isso acaba deixando de lado o que aprenderam até o maternal e nas cantinas raramente oferecem o cardápio saudável ou deixam as comidas saudáveis expostas.Resumindo o papel da escola ta em incentivar a criança se alimentar bem,mas não pode deixar de vender os não saudáveis pois não podem obrigar,mas poderiam fazer um dia da semana de lanche livre e o resto seria saudável.
As ações para melhoria da qualidade da alimentação das escolas seria a realização de oficinas e palestras com toda equipe sobre alimentos saudáveis, formas de preparo de alimentos para evitar desperdícios seriam boas escolhas.
É muito importante a conscientização do pessoal da cozinha, da direção e professores para promoção de uma alimentação saudável. No município que trabalho temos uma empresa parceira que desenvolve atividades de educação nutricional com as crianças e realizam oficinas culinárias, onde os alunos elaboram pratos com os produtos da agricultura familiar que são utilizados na alimentação escolar.
Olá a tod@s!
Em minha unidade escolar a preocupação com promoção de alimentação saudável costuma ser constante, não apenas através do cardápio oferecido aos alunos, mas também a partir de um currículo diversificado como: hidroponia, criação de codornas, produção de horta, oficinas diversas sobre a alimentação tanto para os alunos quanto para os responsáveis, sempre contando com parceiros diversos como da Secretaria Municipal de Saúde.
Bom dia.
Muito legais os temas que você aborda com os estudantes.
Você atua em uma cidade grande ou pequena?
Diante de toda situação precária que citei no meu comentário abaixo, tenta-se ensinar as merendeiras (grandes parceiras), na melhor forma de preparar os alimentos, já que provavelmente estes não irão mudar. A fim de evitar o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas a obesidade. Embora se faça reunião com os pais e/ou responsáveis, nem sempre alcançamos o desejado quanto a essa mudança dos hábitos, porém a caminhada é árdua, mas aos poucos, os gestores municipais se organizam para uma melhoria na alimentação escolar. Um dia chegaremos lá, e peço que seja logo, pois as DCNT’s estão nas nossas portas.
Sou nutricionista, atuando na área da alimentação escolar há pouco mais de 8 anos. E vejo alguns itens como dificuldades para a não melhoria da alimentação nesse âmbito. Veja bem, o valor, em dinheiro, repassado para os municípios é muito baixo. Me questiono como fazer uma refeição ou lanche nutritivo, que possua todos os nutrientes necessários para a faixa etária do aluno, com um per capita que varia de R$ 0,30 a R$ 1,00? A União repassa sua parcela, porém o Estado e o município não fazem sua parte quanto a este quesito, visto que não é obrigatório. E então, muitas vezes, fica incapacitado de ter uma refeição ou lanche de qualidade, visto que o recurso é financeiro é pouco. Como servir três porções de frutas por semana, se por exemplo, uma laranja custa em média R$ 0,30? E o restante dos nutrientes necessários, como serão incluídos para aquele aluno, se o recurso é insuficiente? Como servir, por exemplo, baião de dois (prato típico do nordeste) com uma proteína de origem animal, se o recurso financeiro não dá? Outro item a ser questionado: em muitos estados da região nordeste, mas especificamente, no Estado do Piauí, há a escassez de chuvas. Sendo assim, como o município conseguirá comprar o mínimo de 30% do seu recurso da alimentação escolar, que é destinado a compra de produtos da agricultura familiar, se os agricultores do município e dos municípios vizinhos, não oferecem os produtos? Outro item: a estrutura física e de equipamentos das cozinhas das escolas. Não sei vocês, mas a maioria das escolas de um dos municípios que trabalho, sequer tem o fogão. Não possui geladeira, o mínimo para a conservação dos alimentos, sendo assim, veja o que é servido como carne: carne de charque (alto teor de sal e gordura), sardinha enlatada e fiambre bovino enlatado. Nada de carne fresca, pois não há como ser conservada. Entre tantos outros itens, preciso citar também, o baixo salário e a pouca valorização do nutricionista. Profissional este que, muitas vezes, realiza milagre, com o recurso financeiro baixo, pouca importância dos gestores municipais e por aí vai.
Na sua opinião, qual o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável? O que a escola pode fazer para incentivar as crianças a adquirirem hábitos mais saudáveis?
O maior obstáculo ainda é a desinformação. Os pais não conhecem os malefícios que os excessos ou a falta de determinados alimentos provocam na saúde de seus filhos.
A escola pode iniciar um processo de reeducação alimentar, repassando informações, e envolvendo, pais e alunos em torno da temática. Também é importante restringir alimentos prejudiciais na merenda.
Durante as visitas nas escolas apresentando novos programas de prevenção às doenças, por exemplo verminoses, falamos da importancia de escolher alimentos que evitam riscos a saúde, aumentando a pressão arterial, o diabetes, obesidade. na maioria das vezes apresentamos em grupo e também em conjunto com os conselheiros distritais de saúde. Como também apresentamos nas plenarias dos conselhos de unidades de saude para a comunidade as políticas públicas, dando ênfase a alimentação saudável nas escolas. Também nos grupos específicos nas comunidades fazemos uma dinâmica sobre a importância da alimentaçao saudável nas escolas.
A decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas?
Esse é com certeza um passo inicial e decisivo, porque só através de normas coercitivas é possível inibir os desmandos da indústria no setor alimentício.
De que maneira os pais devem colaborar com as escolas? O que podem fazer quando julgarem que a alimentação oferecida não é adequada?
É papel dos pais fiscalizar a alimentação escolar, seja ela ofertada gratuitamente ou vendida, denunciar irregularidades e sugerir cardápios mais saudáveis.
Quais os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável?
Ministério Público e Conselho de Segurança Alimentar são dois importantes órgãos a serem contactados para denúncias.
Olá, boa tarde. Muito interessante o tema escolhido para esta oficina.
A maior dificuldade em relação à promoção da alimentação saudável, pelo menos no município que atuo, é ainda com os familiares. A escola faz a sua parte, mas infelizmente os pais ainda não se deram conta do problema alarmante que é a obesidade. Cotidianamente vemos os lanches trazidos de casa pelas crianças, onde o consumo de ultraprocessados é enorme e sabemos que esses alimentos não são nada saudáveis, ao contrário, eles potencializam os problemas de saúde, dentre eles a obesidade.
Apesar de simples, as palestras que tenho dado para pais e professores tem sido uma ação eficiente para melhorar os hábitos alimentares dos escolares, em ralação aos tipos de lanches que os escolares levam ou levavam para a escola. A dificuldade é maior naquelas escolas em que é permitido que alguém (essa pessoa não trabalha na escola) venda lanches dentro das escolas.
Boa Noite, meu nome é Bianca sou Nutricionista de formação mas trabalho como agente escolar em uma escola no Município de Guarulhos a 3 anos, tenho observado durante esses meus anos nas escolas que, o projeto Horta na escola é um ótimo incentivador da alimentação saudável principalmente nos primeiros estágios, pois proporciona a criança o primeiro contato com verduras e vegetais e possibilita que eles experimentem e uma vez que eles mesmos cultivaram eles tem mais curiosidade de experimentarem aqueles alimentos. O PSE(Programa Saúde na Escola) também tem contribuído, não digo para melhoria da alimentação em si, mas sim no controle do peso das crianças, e tenho observado alguns educadores trabalhando a questão da Educação Nutricional o que é muito importante e válido, contudo muitos educadores não se preparam adequadamente e por vezes noto que passam informações erradas principalmente à respeito da pirâmide alimentar, acredito que seria válido a presença mais efetiva do Nutricionista na escola para que houvesse de fato uma melhora significativa na qualidade da alimentação das escolas.
Poderia mudar os alimentos vendidos nas cantinas escolares, proibir comerciantes próximo ao perímetro escolar; incentivar hortas e pomares escolares, nas escolas do interior poderiam ser feitas “feiras” onde os alunos trariam o que tivessem em casa e compartilhassem com os seus colegas.
E acredito que a implementação de uma disciplina de educação nutricional na grade curricular faria muita diferença a longa prazo.
Para trabalhar mais sobre alimentação saudável e obesidade principalmente dentro das escolas , seria primeiro a obrigatoriedade de uma nutricionista em todas as escolas públicas e privadas , coisa que em alguns municípios ainda não tem , o trabalho direto do nutricionista com as merendeiras , os alunos , pais e etc , ajudaria sim e muito a mudar alguns hábitos alimentares, ser proibido a venda de alimentos industrializados dentro do hámbito escolar, observar o que os alunos levam dentro da lancheria , isso tudo já seria um grande passo para uma alimentação saudável , fora que poderia envolver todos com palestras e oficinas sobre esse tema que tem sido falado em todos os lugares !
Eu acredito que ações como hortas escolares, a introdução da temática “alimentação saudável” no grade curricular, não somente de disciplinas de ciências ou biologias, mas de todas as outras, seriam estratégias relevantes para promover hábitos alimentares adequados. Também considero pertinente trabalho envolvendo pais, cantineiras e responsáveis pelas instituições, uma vez que todos são responsáveis pela formação de opinião entre os jovens.
Durante minha graduação, no ano de 2013-2014, participei de um projeto de iniciação científica, cujo tema era EAN em escolares da cidade de Juiz de Fora, MG.
Durante um ano, juntamente com minha professora e colegas, demos aula, de maneira interativa, sobre alimentação saudável, 1x na semana, a todos os alunos do 5º e 6º ano de uma escola pública.
Após o período de intervenção, analisamos todos os dados coletados, e os resultados foram surpreendes. Valores antropométricos, nível de conhecimento relativo ao assunto abordado e comportamento alimentar, foram melhorados significativamente, após a intervenção nutricional. Demostrando o quanto a Educação Alimentar e Nutricional é eficaz, principalmente a voltada para o público adolescente e infantil.
Tal projeto me engrandeceu como estudante e profissional,fazendo com que me apaixonasse pela área.
Após aprofundar-me na área relativa a EAN, pude ter a certeza, de que a presença do nutricionista nas escolas, de maneira mais ativa, digo em relação ao contato direto com o aluno, assim como professores, pais, coordenadores e cantineiras, se mostra mais eficaz.
Olá Jéssica,
Gostei muito do seu relato e isso nos inspira. Acredito que se tivéssemos comunidade escolar mais interessada e envolvida com o tema Alimentação e Nutrição nosso trabalho seria mais fácil. Na minha vivência encontro professores, diretores e alunos desinteressados, desinformados e, infelizmente cada vez mais os índices de sobrepeso e obesidade maiores.
Um dos maiores inimigos da saúde com relação à alimentação, com certeza, são os produtos industrializados: Salgadinhos, refrigerantes, Fast Food’s, etc. Os pais tem que ter maior noção sobre os danos que esses produtos podem trazer em excesso para suas crianças, ou até mesmo evitarem. Deveriam ter mais palestras sobre isso, porém com um marketing mais atrativo, voltado pra todas as idades.
O pouco de informação concreta recebi agora com a cartilha, mas conheço algumas ações que são reproduzidas nas diferentes regiões do Brasil e apontadas na pesquisa que Chile e México também apresentam ações para melhorar a qualidade alimentar (se bem que acho os hábitos alimentares dos mexicanos riquíssimos, uma vez que eles adoram preparar seus alimentos e valorizam muito alimentos de fontes naturais). Sim as experiências que acredito que contribuem com a melhoria da alimentação escolar são as hortas escolares, envolvimento dos sujeitos em todos as fases da alimentação (preparo do solo, preparo das sementes, plantio, irrigamento, estudo e controle de praga, coleta, separar sementes, armazenamento e/ou produção dos alimentos. Esses contatos incluindo comercialização e/ou feira de trocas são riquíssimas de ensinamento da economia domestica, distribuição de tarefa, organização, valorização do solo, e alimentação para uma vida saudável. Conhecer a função do alimento em nosso corpo, são atividades que incluem todas as disciplinas e trabalha a base curricular com as transversais.
O sufoco do dia-a-dia vem consumido nossas vidas e não vivemos mais, vagamos, não vamos pelo melhor, vamos pelo pratico, acessível, ao preço, ao tempo e reduzimos nossa qualidade de vida, de pensamento e de produtividade saudável.
Podem ser iniciativas de parceria entre Educação e Saúde por meio do Programa Saúde na Escola e também ações específicas para promover o peso saudável.
A implantação de hortas nas escolas, bem como de oficinas com as merendeiras são boas práticas que incentivam a alimentação saudável. Aulas de educação nutricional para crianças, tão logo elas iniciem o ciclo escolar, também contribuem para despertar o interesse dos alunos pelos alimentos, afinal de contas o cardápio escolar depende da aceitação dos alunos.
Atividades relacionadas ao Programa Saúde na Escola (PSE) envolvendo educação nutricional aos alunos e professores. Antropometria , e os demais componentes do PSE. A dificuldade na participação dos pais ainda permanece pois dificilmente comparecem em encontros marcados.
Oi Pessoal, sou nutricionista e atuo na merenda escolar. Minha maior dificuldade está sendo os barzinho nas escolas e os lanches trazidos de casa, por isso estou pensando esse ano, ao invés de trabalhar com as crianças, vou trabalhar com os pais, para ver se consigo mudar pelo menos os tipos de lanche que trazem de casa e evitar que comprem no barzinho..
Boa tarde, estou gostando de poder participar de uma oficina com tantas contribuições pro meu dia-a-dia.
Pra mim o maior obstáculo para a alimentação saudável hoje é o acesso aos alimentos naturais, uma vez que em meu município todos tem sido ofertados com um preço pouco acessível para as pessoas menos favorecidas. E também a perda da cultura de cultivar a maioria dos alimentos para o próprio consumo, vendo que os benefícios são muitos para a saúde, por aqueles que residem na zona rural.
A escola pode oferecer a alimentação adequada, incentivar e ensinar cultivo de hortas, como também trabalhar conteúdos de nutrição com os alimentos durante o ano.
Já sobre a proibição de publicidade dirigidas a criança, eu acho que vai contribuir de alguma forma para reduzir o consumo de alimentos de baixo valor nutricional sim, pois vejo muito no meu dia-a-dia no momento que as crianças veem o comercial por exemplo elas ja pedem o alimento e as vezes fazem manha com os pais para conseguirem o que querem e nem todos os pais reagem resistindo a insistência da criança.
A decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibindo a publicidade de alimentos dirigida às crianças é de suma importância, porém, é um tema que é repercutido há muito tempo, pela questão da venda de alimentos nas escolas, o marketing, a influência sobre o público e a questão: de quem é a responsabilidade.
De fato, vemos que o poder de decisão está nas mãos dos pais, no alimento que este oferta a criança desde os primeiros anos de vida. A criança reflete os hábitos dos adultos, se para o pai um almoço a base de batata frita, sanduíche e uma garrafa de refrigerante é o gostoso e prático, o filho vai querer o mesmo por entender que é o melhor. Assim a maior influencia alimentar está dentro de casa e depois segue para o ambiente escolar.
Durante o estágio escolar em um C.E.I. pude ver que a alimentação ofertada condiz com as necessidades nutricionais, orçamentais e obteve boa aceitação pelas crianças, além de desenvolverem vários trabalhos em prol da alimentação saudável, como palestras com nutricionistas, cultivo da hortinha saudável que as crianças amavam e o resultado era nítido quando se conversava com elas, a curiosidade e o reconhecimento da importância dos alimentos, além de nos deixar encantados, nos motivava a continuar o trabalho. Porém, sempre tinha aquelas que preferiam o lanche que levavam de casa (bolacha recheada, refrigerante, salgadinho de milho, chocolate, etc.), e quando perguntávamos porque não queriam o lanche, logo respondiam “..tia eu não gosto disso..não gosto daquilo..” conceitos que na maioria das vezes os pais influenciavam, se os pais não gostam de verduras automaticamente não vou oferecer para os filhos e os filhos sem nem terem experimentado vão reproduzir aversão.
Assim, a luta pela alimentação escolar e o controle da obesidade deve partir dos pais em querer o melhor para seus filhos e simultaneamente para si, se a escola tem a merenda planejada por nutricionista, não há necessidade de levar lanche, mas se optar por levar lanche que sejam opções naturais e saudáveis. Além disso, as escolas e os professores devem promover essa alimentação saudável por meio de incentivo, palestras de educação nutricional, atividade física, o cultivo de horta na escola desperta muito interesse por ser algo que você plantou, cultivou e irá saborear desse esforço.
Atualmente, a informação está disponível a todos, cabendo a nos a fiscalização e promoção da alimentação nas escolas. Se julgarem que a alimentação não está adequada, proponha-se a buscar a solução, o orçamento para uma merenda equilibrada não é fator limitante a nenhuma classe social, visto que, a alimentação de escolas públicas na maioria são planejadas por uma nutricionista responsável pelo estado a um custo muito baixo por aluno, o que também poderia ser melhorado com o aumento do orçamento e o maior número de profissionais para acompanhar de perto a qualidade e efetividade.
Portanto, o resultado de observações e pesquisa realizada na minha graduação sobre os hábitos alimentares de crianças na creche e alunos do ensino médio na escola é unanime, a influência da má alimentação parte do ambiente familiar, da mídia e seguindo para o ambiente escolar tendo influencia dos colegas, professoras e qualidade da merenda (sabor,aparência,textura), a solução é continuar com a promoção da reeducação alimentar e tomada de decisões sábias com relação a influencia da mídia na alimentação dos indivíduos de forma que alcance todas as classes e mesmo que os resultados venham de forma lenta, não se pode desistir de mostrar os benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada.
Boa tarde, a todas e todos.
A Cartilha: escola no combate a Obesidade, trás dados importantes e referências significativas para que possamos efetivamente nos alertarmos para esse problema que é muito sério para a saúde pública. Por isso se torna urgente buscarmos alternativas para a superação deste problema que podemos verificar também é social. A luta no combate a obesidade deve ser em diversas frentes, a escola sem dúvida é estratégico para a formação de cidadãos conscientes para o consumo de alimentos saldáveis.
Boa tarde! Estou com algumas dúvidas. A primeira é em relação ao prazo. Comecei a oficina hoje, mas tenho algumas reuniões quinta e sexta e estou achando que não conseguirei completar tudo a tempo. Não seria possível estender o prazo? Outra dúvida, para o certificado é necessário participar de todos os mini fóruns?
Se alguém puder ajudar.
Muito obrigada!
Onde encontro o material da oficina? Estou meio perdida..rsrs
Obrigada.
Olá Samila, é só entrar com o Longuin e a senha de acesso, acessa erradicação da miséria, que aparece a oficina, clicou em oficina e aparece o conteúdo.
Espero ter ajudado…
Um abraço…
Boa tarde! Os pais são os responsáveis pelo controle e qualidade da ingestão de alimentos de seus filhos, enquanto estes estiverem somente sobre seus cuidados. Quando uma pessoa quer dar um alimento para uma criança deveria primeiramente perguntar aos pais se ela pode comer. O difícil é conscientizar os adultos quanto a este assunto, pois muitos não entendem o porquê de não dar se mais tarde elas comerão de qualquer maneira? Por isso, a importância da educação alimentar nos primeiros anos de vida da criança. Pois assim, quando estiverem em ambiente escolar e puderem fazer suas escolhas, as farão de maneira correta e eficiente. A escola também tem papel fundamental neste assunto, pois se não tiver oferta de alimentos inadequados, não haverá indução para o consumo destes. Ressaltamos aqui, a importância de um cardápio adequado através do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, no que tange as questões de qualidade, quantidade e adequações as faixas etárias, além do incentivo ao consumo de alimentos in natura através da compra de produtos dos agricultores familiares locais.
Boa tarde! Durante a graduação tive uma experiência de estágio extracurricular de educação nutricional nas escolas, onde realizávamos atividades lúdicas que permitiam às crianças conhecer e experimentar novos alimentos. Me recordo que um dia a mãe de uma criança me parou na rua e disse que o filho pedia sempre que ela comprasse os alimentos que conheceu nas atividades realizadas na creche… Foi a prova de que o trabalho na escola é muito efetivo. Em casa, a mudança de hábitos da família é fundamental, não adianta cobrar essa responsabilidade apenas da criança, sem que os pais e o restante da família participem da mudança. Trabalhar bons hábitos alimentares na infância é a melhor ferramenta para diminuirmos os números alarmantes de doenças crônicas não transmissíveis entre os adultos.
Em nosso Município o cardápio da alimentação escolar é elaborado pela nutricionista de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde e Alimentação Escolar. Aconselhamos sempre a não trazerem merenda de casa e sim fazer uso do que é oferecido na escola.
Bom dia a todos e todas! Meu nome é Aurilene, sou nutricionista e preceptora da categoria na Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da UESPI, e atualmente sou diretora de uma Creche Pública.
Acredito que a escola e concordo com tudo que já foi escrito. E também estou aqui para tentar entender qual seria a melhor estratégia a ser seguido pelas escolas e creches para que possamos ter uma alimentação saudável. Trabalhamos com elas nos territórios de abrangência e observamos que os cardápios elaborados não oferecer às crianças uma refeição de qualidade. Trabalhamos Promoção de Alimentação Saudável com os pais esclarecendo as quantidades de sódio, açúcar e gordura de alguns alimentos que eles oferecem aos seus filhos e atividades de educação alimentar e nutricional, para estimular hábitos alimentares saudáveis com as crianças e adolescentes.Como obstáculos, pontuo: falta de incentivos para o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e verduras, a publicidade para o consumo de alimentos industrializados, recursos escassos para aquisição de alimentos adequados.enfim temos um grande caminho a percorrer.
Bom dia! Creio que seja evidente a importância da valorização do ensino na promoção de hábitos alimentares mais saldáveis. Com o atual perfil de nossa sociedade, em que muitos pais necessitam deixar seus filhos em creches e escolas durante o dia para que possam trabalhar, a crença de que o comportamento alimentar da criança é pautado somente pela educação e exemplo dos pais deve ser revista. Assim, torna-se ainda mais importante o ensino de hábitos saldáveis na escola, prática que deve entrar em consonância com as oportunidades ofertadas aos jovens de tornarem-se protagonistas do conhecimento e do hábito. Por isso, é imperativa a oferta de alimentos nutricionalmente adequados em ambientes escolares e a proibição de propagandas de alimentos voltadas ao público infantil, que ainda não possui capacidade suficiente para discernir o quão danoso pode ser o consumo de certo produto.
Vejo que uma boa forma de conduzir a criança a uma boa alimentação é mostrando os efeitos que trazem uma alimentação inadequada.Parte-se que isto deve ser compartilhado em familia.
O tema desta oficina é de suma importância por si só, cabe salientar o material de excelente qualidade ofertado, antes de mais nada.
Os números de pessoas obesas é alarmante e principalmente quando nossas crianças se inserem neste contexto, sabemos que antes sofríamos bem mais com a desnutrição do que com o excesso de peso.
Muito interessante também a entrevista com a Bela Gil, sobre o uso dos agrotóxicos, a entrevista também com a nutricionista Elisabetta também é muito interessante pela representatividade da escola desde o início da vida escolar na prática de hábitos saudáveis, pois crianças que tem uma boa base nutricional, serão com certeza adultos saudáveis.
Eu acredito que a decisão do STJ, sem dúvida, representa avanço na caminhada da efetivação do direito humano a alimentação, contudo, a existência de marcos regulatórios nem sempre se efetiva em práticas concretas, basta analisar o que já temos como o Código de Defesa do Consumidor e a resolução do Conanda, ambos tratando de questões relacionadas ao marketing abusivo. Logo, o sentimento que prospera é de que ações práticas aconteçam e que o que está previsto em lei seja de fato colocado em prática.
Bom dia a todas e todos,
Concordo com o Ubiraci, a Justiça Brasileira deu um passo importante, cabe a todos aqueles, que tem responsabilidade social e pessoal, social no tocante aos órgãos de controle social, como são os papeis dos CONSEAS e dos CAEs, é fundamental o acompanhamento da aplicação desta decisão jurídica e o acompanhamento no dia a dia nas escolas. Quando me refiro a pessoal é referente a responsabilidade dos pais, tanto no acompanhamento do seu filho na escola como na mudança dos hábitos alimentares. Esta decisão reafirma a responsabilidade da família e sobretudo dos pais pela educação, hábitos e costumes alimentares que são no seu cotidiano tratados em casa.
Bom Dia!!!
Acho justa a decisão do STJ, faço estagio em escolas publicas e privadas de ensino, e em ambas as alimentações não são adequadas muito calóricas e muitas vezes nada natural. pasta a mídia ficar vendendo alimentos hipocalóricas e apresentando como algo essencial para o cotidiano.
No dia 10 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a publicidade de alimentos dirigida às crianças. Em seu voto, o ministro Herman Benjamin afirmou:
“(…) Temos publicidade abusiva duas vezes: por ser dirigida à criança e de produtos alimentícios. Não se trata de paternalismo sufocante nem moralismo demais, é o contrário: significa reconhecer que a autoridade para decidir a dieta dos filhos é dos pais. (…)”.
A decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas? De que maneira os pais devem colaborar com as escolas? O que podem fazer quando julgarem que a alimentação oferecida não é adequada? Quais os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável?
A decisão do judiciário Brasileiro quanto à alimentação nas escolas proporcionará uma cultura da segurança alimentar e nutricional nos ambientes escolares. Mas para tanto, será necessário que o controle social seja atuante. O Conselho de Alimentação Escolar e Associação de Pais e Mães são exemplos de organizações de controle social, entretanto, cada estudante, funcionários e família também fazem parte. Quando a alimentação não for saudável deve ser reividicada a inclusão de alimentação orgânica imediatamente no cardápio (nutricionista). Pode-se reclamar no Conselho de Alimentação Escolar, no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, no Ministério da Saúde e/ou no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Boa noite.Sou Agente de preparo de alimentos da prefeitura do Rio de Janeiro,trabalho na rede escolar.Vejo o esforço das nutricionistas do município em oferecer um cardápio saudável, e também a dedicação diária dos agentes. A escola faz um ótimo trabalho e todos agimos como educadores das crianças. O trabalho é difícil, pois vejo que falta apoio das famílias que precisam de orientação de profissionais. Apesar da situação financeira da maioria dos alunos, fico impressionada ao ver a recusa das crianças com alguns alimentos,como por exemplo legumes. Nosso trabalho é uma luta diária, temos conquistado alguns resultados, mas sei que falta muita coisa afinal o número de crianças obesas só aumenta… o trabalho é difícil mas o ambiente escolar é maravilhoso. Muitas histórias interessantes,tristes e alegres. Mas,definitivamente, a escola é um lugar de grandes emoções.
Cátia, sou nutricionista, concordo plenamente quando você afirma que falta a participação dos pais. A escola tem um importantíssimo papel na formação de valores, mas sua concretização fica difícil se não há a participação da família. Temos que mobilizar a comunidade escolar (alunos, pais, professores) para que todo se envolvam positivamente nessa “briga” contra a obesidade e sedentarismo, resgatando a alimentação tradicional e minimizando o consumo de industrializados.
Bom dia ! o que acham de aproveitarmos o depoimento da Katia e conversarmos um pouco sobre as ações que vocês conhecem ou participam que tem contribuído com a melhoria da qualidade da alimentação das escolas, iniciativas de parceria entre a Educação e Saúde por meio do Programa Saúde na Escola e também ações específicas para promover o peso saudável – o que acham ??
Boa tarde!
Os trabalhos lúdicos em sala de aula com as frutas e hortaliças e a horta inserida na escola. Os alunos cuidando e cultivando, são uma das atividades realizadas no meu município. Os diretores das unidades, os professores e toda a comunidade escolar se envolve nessas atividades e criam projetos maravilhosos sobre alimentação saudável. Os alunos adoram e temos bons resultados.
Bom dia Kátia,
Penso que esta tarefa que você pontuou é muito importante para o combate da obesidade. Muitas práticas e experiências tem sido realizadas pelo Brasil afora. Aqui no curso foi apresentado a experiência de Brasília, algumas ações práticas, podem mudar o conceito das crianças, mas isso tem que vim acompanhado do trabalho com a família. Nós temos uma experiência do MEC com a UNB, Educando com Horta e Gatronomia. Em geral em junho e julho a UNB baixa um Edital deste Projeto para que os municípios possam participar, muito parecido com a experiência de Brasília vale a pena você dar uma olhada.
Um abraço.
Kátia, adorei o seu comentário!
Kátia, fico maravilhada com seu comentário! É motivador saber que há pessoas trabalhando diretamente com o preparo dos alimentos percebendo a sua enorme responsabilidade e se empoderando do seu papel na educação dos alunos.
Puxando o gancho sugerido pela Professora Elisabetta, aqui no DF, a articulação das ações de Educação Alimentar e Nutricional está se intensificando. No ano passado, uma parceria entre nutricionistas do PNAE, o PSE, a EAPE (Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação) e a UnB, gerou o Projeto Alimenta Aí, Galera que tem como foco a EAN voltada a adolescentes. Esse projeto capacitou cerca de 50 professores e nutricionistas, que elaboraram ações de EAN, alcançado 14 escolas de Ensino Médio. Este ano, entre outras propostas, o Projeto pretende aumentar o alcance de Escolas.
Um dos nossos grandes desafios é exatamente isso: alcançar o imenso número de professores e alunos. Para isso, lutamos por parcerias, procurando conscientizar sobre a importância dessas ações no ambiente escolar.
Boa Noite.Agradeço aos comentários e carinho de todos.Concordo com o grupo e como disse a Maria Antônia,a palavra é :PARCERIA.Além da escola com toda sua estrutura,dos pais, órgãos públicos, gostaria de ver o envolvimento da comunidade onde as crianças vivem. Poderíamos aproveitar a estrutura das clínicas de família,onde os agentes de saúde conhecem as crianças e toda família.Gosto muito do projeto das hortas,imagino a alegria das crianças em poder colher um alface e ajudar a preparar….isso aqui no Rio,em área urbana teria um valor inenarrável.Aproveito para agradecer a todos,tenho aprendido muito com vocês.Boa Noite.Fiquem com Deus.
Gostaria de complementar meu comentário, mostrando a vocês parte de nosso cardápio. Uma maneira que as nutricionistas encontraram para fazer as crianças comerem legumes, e mistura los à proteína,cabe a nós, Agentes de Preparo de Alimentos,preparar de forma atraente, apresentar o alimento, (acreditem muitos não conhecem a variedades de legumes) e convence los a experimentar. Segue o cardápio de hoje. Desejum: Farinha láctea e pão com margarina. Almoço: Arroz, feijão e guisadinho de carne com repolho. Lanche: Vitamina de banana, pão com margarina.são observadas as quantidades oferecidas, a escola é de período integral.
Almoço.
A decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas? Tenho certeza que sim, pois as propagandas influenciam muito, sendo que as crianças não tem noção ainda do que é mais saudável. E os pais não querem ver seus filhos tristes, pedindo algo e não ganhando. Talvez porque quando esses pais eram crianças eles não tinham esses alimentos/guloseimas ou porque querem ver seus filhos “felizes”.
De que maneira os pais devem colaborar com as escolas? Acredito que incentivando os filhos a comerem mais frutas e verduras, e comendo juntos à mesa e diminuindo a compra de alimentos ultra processados. E em parceria com as escolas, desincentivar a existência de cantinas nas escolas e no perímetro próximo as escolas.
O que podem fazer quando julgarem que a alimentação oferecida não é adequada? Acho que entrar em contato com o corpo docente e pedir que haja melhorias, e se a escola tiver uma nutricionista, entrar em contato com a mesma.
Quais os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável?
Essa ultima pergunta não sei responder, se alguém souber, agradeceria pela contribuição.
Boa noite,
Conforme já mencionado os pais podem reclamar por meio de Conselhos, na própria escola, na secretaria da educação, enfim.
Acho fundamental o governo efetivar melhor a politica nacional de promoção de saúde, permitindo assim, que a escola cumpra seu papel de promotor da saúde.
Olá a todos os participantes,
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas, na medida em que faça cumprir a lei, por meio de fiscalização. Quanto ao impacto que tal proibição tem no ambiente escolar, reflete-se no fato de que ao ter um menor contato com a manipulação exercida pela mídia, a escola ganhará espaço para discutir e disseminar a alimentação saudável, seja no âmbito escolar, seja em outros contextos. Partindo desse pressuposto, temos que os pais são os maiores aliados da escola ao contribuir para a manutenção de hábitos alimentares saudáveis no âmbito familiar, e por meio da participação nas atividades de educação nutricional dos filhos, de reuniões de pais e palestras escolares, participação no CAE, bem como, dialogando com a escola, secretaria de educação e órgãos fiscalizadores, por exemplo, quando observar que a merenda escolar não está adequada aos requisitos legais e de promoção da saúde. Diversos são os canis disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável, isso dependerá da complexidade da queixa. Pode-se reclamar com: a própria instituição de ensino, o CAE – Conselho de Alimentação Escolar, na Secretaria de Educação do município, em casos mais graves: ouvidoria, controladoria geral do município, secretarias regionais e até mesmo o Ministério Público ou FNDE.
O Ministério Público Federal inclusive disponibiliza uma cartilha com orientações sobre a fiscalização da merenda escolar, que encontra-se disponível no endereço: http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr5/noticias-1/manuais-e-cartilhas/publicacoes-diversas/cartilha.pdf
Boa noite. A promoção da alimentação saudável nas escolas envolve vários fatores como:a escolha do cardápio; garantir que esse cardápio seja cumprido durante os 200 dias letivos; promover encontros, seminários, etc. com toda a comunidade escolar; treinar merendeiras(os), fazer com que a legislação que proíbe a comercialização de alimentos com altos teores de gorduras, açúcar, etc. seja cumprida; garantir a aquisição dos 30 % da agricultura , familiar, contrapartida municipal para complementar o repasse do FNDE. Conseguir fazer tudo isso requer um esforço continuo para que possamos cumprir ao máximo as recomendações da RDC Nº 26. Nos sentimos decepcionados quando chegamos nas escolas e percebemos que muitos pais ainda insistem em mandar refrigerantes , biscoitos recheados, sucos artificiais, dentre outros a incentivar que seus filhos se alimentem da alimentação escolar. Diante disso percebemos que o combate a obesidade é muito complexo. A família tem que ser totalmente envolvida nisso. não adianta ofertar alimentação escolar saudável e nem promover ações de EAN para os alunos. Temos que começarmos na creche a construção dos hábitos alimentares, sempre envolvendo a família para que a alimentação saudável torne-se uma rotina da família e não apenas da escola. O desafio é imenso, mas diante da complexidade da obesidade, nós que estamos no dia a dia do Programa Nacional de Alimentação escolar nos municípios vamos ter que fazer a diferença, para que os índices a nível de Brasil melhore. Vamos a luta. Temos que nos unirmos aos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional, Conselhos de Alimentação Escolar, Câmaras Intersetoriais de SAN e partirmos para o enfrentamento dessa epidemia mundial.
Tema muito relevante. Em que as ações devem ser pautado de um ponto de vista multidisciplinar. Na união da escola, corpo pedagógico, comunidade, profissional de nutrição, crianças e seus responsáveis! Levando em consideração que a melhor educação a ser realizada com o público que está sendo formado, de modo a agir como multiplicadores para o combate á obesidade. Para isso além das ações educativas, necessário a escola ofertar e estimular a alimentação saudável, envolvendo o corpo pedagógico e os responsáveis, para que a conscientização alcance os horizontes extra escolar. Pois a responsabilidade é de todos na luta contra a obesidade infantil e de um modo geral.
Boa noite.
Sou estudante de gastronomia e na faculdade enfatizamos sobre a Alimentação saudável pela questão de uma má alimentação trazer malefícios à saúde como a obesidade, que é um dos assuntos em questão desta oficina, e principalmente por esse ano ser considerado pela ONU o Ano das Leguminosas. O tema abordado na oficina é muito importante para as crianças de hoje em dia por conta dessa febre de fast foods, os pais e docentes de colégios e creches são responsáveis por essa alimentação dos filhos ou alunos.
Boa noite bem na minha opinião acredito que a decisão do Superior Tribunal de Justiça ira contribuir para melhorar a qualidade dos alimentos ofertados nas escolas, principalmente nas escolas privadas, bem quanto aos pais os mesmos poderiam se reunir junto a escola e discutirem soluções que promovam o bem estar das crianças em relação a alimentação, que juntos com a escola busquem estratégias de alimentos saudáveis e quando acharem que a escola não estar cumprindo com o papel que lhe é confiado em relação a alimentação dos educandos que os pais busquem apoio de órgãos competentes e comprometidos com a alimentação , como o Conselho de Alimentação Escolar do município por exemplo.
Boa noite!!!!
Na minha opinião a decisão do STJ pode sim ajudar a melhorar a alimentação das crianças na escola, pois diminuindo a publicidade desses alimentos elas não estarão sendo tão influenciadas por esses produtos.
Os pais devem colaborar com as escolas incentivo os filhos a consumir a alimentação fornecida pelas escolas, ou oferecendo aos filhos lancheiras saudáveis para os mesmos consumirem na escola.
Os pais devem participar ativamente da vida escolar do filho,e exigir do gestor municipal empenho para promover uma merenda escolar saudável e que atenda as necessidades nutricionais dos alunos.
Boa noite a todos, bem acredito que a diminuição da obesidade somente será possível com o apoio de todos, principalmente dos pais os quais as crianças tem como exemplos, acredito que com orientação para os pais para que estimulem o consumo de alimentos poucos aceitos pelas crianças e havendo interação dos professores com as crianças através de brincadeiras para ensinar a importância dos alimentos possamos diminuir os números alarmantes da obesidade infantil.
A obesidade começa com a educação que é passada desde a infância, à partir do momento em que se confunde “estar gordinho” com estar saudável. Muitos pais também não aguentam as ‘pirraças’ feitas pelos filhos ao negar uma ida ao Fast Food ou algum salgadinho ou doce. Não vamos esquecer que os jovens preferem ficar em casa a sair pra brincar ou se divertir, já reclamam se tem que andar um pouquinho mais, ou preferem conversar com o coleguinha por redes sociais a conversar pessoalmente em alguma praça ou outros lugares.
O maior obstáculo é a ausência de informação. A maioria da nossa população desconhece os benefícios de uma alimentação de melhor qualidade e também desconhecem os malefícios de uma alimentação com grande quantidade de alimentos industrializados. E para isso, é necessário iniciar essa promoção de “dentro para fora”, tem que iniciar na cantina, onde são preparados e ofertados os alimentos no ambiente escolar. Não tem como promover alimentação saudáveis em um espaço onde a principal fonte de alimentação, não trabalha com esse mesmo conceito e objetivo.
A escola é um espaço de formação do cidadão, onde passa boa parte de seu tempo, um espaço de construção do conhecimento, portanto um lugar propício para trabalhar (informar e acompanhar) a educação alimentar e nutricional. O principal objetivo é apresentar os alimentos, suas diferenças, semelhanças e a importância de consumi-los e saboreá-los. Fazer com que eles se apropriem desse conhecimento, se interessem e atuem como agentes de transformação em suas casas, na família e amigos. Há necessidade de “plantar essa semente”, sem dúvida os frutos virão.
O que fazer para incentivar as crianças?
– Gosto muito da ideia de hortas nas escolas, delas saberem a origem dos alimentos, de provarem alimentos que plantaram e cuidaram.
– Controle maior ou proibição das propagandas de alimentos em geral para o público infantil.
– Trabalhar com todos os agentes envolvidos no contexto escolar (diretora, professores, merendeiras, porteiros, serviços gerais e etc.), pois todos tem influência nessa construção.
– Inserir/Integrar os pais nesse processo, uma vez que a responsabilidade não é somente da escola. São de ambos. Através de feiras, festinhas temática, etc.
Olá a todos. Sou estudante de nutrição de Porto Alegre e obesidade infantil é uma área que sempre me interessei muito pois acredito que os bons hábitos alimentares formados na infância irão se estender pro resto da vida do indivíduo. Nesse contexto, a escola, como parte da formação das crianças deve incentivar a alimentação saudável, deve fornecer alimentos nutritivos e de forma que tenham boa aceitação. O desafio é lutar contra alimentos industrializados ricos em açúcar e gorduras que entram geralmente muito cedo na alimentação de crianças e se tornam quase como vícios. Acredito que a escola pode ajudar muito fornecendo educação alimentar, oferecendo merenda com maior quantidade de verduras e frutas, dando maiores opções de alimentos saudáveis nas cantinas. Os pais também são parte importante nesse assunto, devem ter consciência do tipo de alimento que estão oferecendo aos filhos.
Embora a decisão do STJ seja um avanço considerável, precisamos lutar para que esta decisão alcance todo o país, a alimentação saudável é direito de todas as crianças. A sociedade deve refletir e pais devem repensar o modo como condunzem a alimentação de seus filhos e conscientizar-se das consequências da má alimentação, principalmente aquela advinda de produtos industrializados e ultraprocessados. Precisamos de comida de verdade em nossas mesas!
A decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas?
Sim, pois permitirá que o aluno alimente-se melhor. De que maneira os pais devem colaborar com as escolas?
Os pais devem evitar compor o lanche dos filhos com alimentos industrializados, pouco saudáveis, e investir em frutas e legumes.
O que podem fazer quando julgarem que a alimentação oferecida não é adequada?
Acredito que os pais devam conversar com o diretor da escola e nutricionista responsável, questionar e exigir uma merenda escolar de qualidade nutricional.
Quais os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável?
A comunidade deve participar ativamente da vida escolar do filho, participar também dos Conselhos de saúde e exigir do gestor empenho para promover uma merenda escolar que atenda as necessidades dos alunos, incentivar também a participação da agricultura familiar.
Olá todas(os) vocês,
Que desafio participar de uma oficina tão animada e com um tema tão apaixonante !
Vocês levantaram aspectos muito importantes deste tema como a decisão do STF, a importância das atividades em sala de aula, a qualidade da alimentação oferecida ou comercializada nas escolas, o papel da família entre outros.
Gostaria de lembrar a vocês que na Carta de Otawa (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf ) foram detalhados os campos de ação da Promoção da Saúde. Já na década de 1980 era evidente que os desafios da promoção da saúde combinavam tanto aspectos estruturais, ambientais como também individuais. Que os resultados necessários são de tal ordem complexos que é imprescindível a articulação de ações de diferentes naturezas. Assim, os campos de ação da Promoção da Saúde são:
i. Elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis
ii. Criação de ambientes favoráveis à saúde
iii. Reforço da ação comunitária
iv. Desenvolvimento de habilidades pessoais
v. Reorientação dos sistemas e serviços de saúde
Por esta abordagem, o campo da educação em saúde e, no caso da nossa oficina, educação alimentar e nutricional, está alocado no que se chama “desenvolvimento de habilidades pessoais” e para que tenha maior impacto é fundamental que esteja articulada a ações dos outros campos. Este exemplo mesmo que vcs deram da decisão do STF – relaciona-se tanto à implementação de políticas públicas saudáveis como criação de ambientes favoráveis à saúde.
Se analisarmos estratégias muito bem sucedidas aqui no Brasil, e que são exemplo para o mundo, como a promoção do aleitamento materno exclusivo, iremos identificar iniciativas ligadas a praticamente todos os campos de ação indicados na Carta de Otawa.
Fazendo este mesmo exercício em relação à alimentação escolar podemos pensar que para o campo (i) temos a obrigatoriedade de compra de pelo menos 30% dos recursos de alimentos da agricultura familiar; para o campo (iv) as ações de educação alimentar e nutricional desenvolvidos pelos professores nas salas de aulas e pelos profissionais de saúde no âmbito do Programa Saúde na Escola. No campo (v) podemos entende-lo de uma maneira mais ampliada, que não se limite aos serviços de saúde, e pensar na formação dos profissionais da educação e a preparação dos profissionais de saúde para trabalharem no ambiente escolar. E nos demais campos ? vocês identificam ações , mesmo que iniciais ??
Em Brasília, O Decreto nº 36.900 de 23 de novembro de 2015 – Regulamentou a Lei nº 5.146 de 19 de agosto de 2013 – que estabelece diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Podemos entender que essa regulamentação busca tornar o ambiente escolar favorável á saúde. A partir do momento em que determinados alimentos ultraprocessados e ricos em gordura e açúcar não são ofertados nas cantinas particulares das escolas temos um grande avanço no sentido de a escola ser promotora de saúde. O próximo passo é orientar os cantineiros e monitorar as mudanças que serão implementadas. O desafio é trabalhar em conjunto com diferentes parceiros para que essa conquista de fato proporcione um impacto positivo, permanente e extensivo a comunidade que cerca a escola.
Com certeza! A decisão ajudará e muito na melhoraria da qualidade dos produtos alimentícios oferecidos nas escolas. Uma vez que, nas cantinas escolares, a gama de alimentos industrializados é alta. Os pais devem trabalhar em consonância com a escola em todos os assuntos pertinentes a boa formação do futuro cidadão (â) que seus filhos serão. E os assuntos relativos à alimentação não devem ser desconsiderados. Nesse sentido, os pais devem se reunir junto aos gestores das escolas para discutirem a oferta de alimentos de alto valor nutricional na merenda escolar, bem como banir os industrializados do ambiente escolar. Quando tais medidas não forem possíveis de serem alcançadas por meio do diálogo entre pais e gestores escolares, os pais devem buscar apoio especializado, como Instituto de Defesa do Consumidor e Procon.
Eu penso que a decisão do STF foi um avanço e tanto e servirá de jurisprudência para outros casos semelhantes. Mas ainda está muito aquém daquilo que almejamos. Vejo isso como uma resposta dos anseios da sociedade em relação ao consumo infantil. Certamente é uma vitória, mas o que desejamos de fato é que a publicidade seja proibida para crianças, principalmente no que tange aos produtos alimentícios destinados a esta faixa etária. O consumo destes alimentos de alta densidade calórica e pobre em nutrientes aliado ao apelo que os personagens infantis aumenta as vendas destes produtos que por sua vez, tem ligação direta com o aumento das taxas de obesidade nesta população. E a proibição desta publicidade contribuiria para a edição destes índices e seria um apoio importante para os pais que muitas vezes se veem refens desta publicidade perversa destinada aos pequenos.
boa tarde!
esse tema é muito importante e precisa ser debatido em todas as escolas, porque estamos sofrendo com um alto nível de obesidade. sou estudante de gastronomia e agora vejo a importância de uma boa alimentação para podermos ter uma vida saudável e livre de muitas doenças causadas por esse mal habito alimentar.
Sim, pois muitas vezes a alimentação oferecida nas escolas precisa competir com a oferta de alimentos não saudáveis das cantinas que possuem um apelo da propaganda muito forte e convincente. Os pais devem participar da formação crítica desta criança dialogando com elas sobre essas propagandas e sobre sua alimentação em geral.
Quando os pais identificam que a alimentação oferecida nas escolas não estão adequadas acredito que o primeiro caminho é procurar a nutricionista responsável, caso isso não resolva procurar o ministério público, o conselho de alimentação escolar, etc.
Essa decisão do STJ foi de suma importância quando proibiu a publicidade de alimentos dirigida ás crianças. Agora caberá a todos nós influenciarem uma Alimentação de qualidade a nossas crianças.
E os pais tem um papel importante colaborando junto com a escola, não dando a seus filhos alimentos sem nenhum valor nutricional para que possam levar á escola,sempre explicando que alimento de verdade não tem nome difícil e não vem em caixinhas.Estimulando seu filho a se alimentar de maneira correta e repassar seu conhecimento para aos pais de coleguinhas.
boa tarde!
Esse tema é muito importante para ser abordado na escola para toda a comunidade escolar. Pois sabemos que a obesidade é um problema que vem assolando nossas crianças, jovens e adultos.
Sou Nutricionista e sempre abordo esse tema nas escolas para que todo tenham consciência que a obesidade causa inúmeros problemas e que a mesma pode ser combatida.
Concordo com você Francisca! Além das crianças precisamos conscientizar também os pais.
Boa tarde!
Trabalho como nutricionista na Alimentação Escolar do meu município. Conseguimos fornecer uma grande variedade de frutas, verduras e legumes na alimentação escolar, com ótima aceitação. Sou muito grata a Agricultura Familiar que pode proporcionar isso…
Parabéns!
sabemos o quanto é difícil trabalhar com alimentação escolar.
Temos muitos desafios que ainda precisam ser vencidos,
Estamos todos de Parabéns, com essa decisão do STJ, é responsabilidade dos pais tudo que diz respeito a seus filhos, quando de menor idade. O que isso significa é que os pais podem acompanhar como está sendo a alimentação dos seus filhos e se não estiver dentro do estabelecido como uma boa refeição recorrer aos seus direito. Isso proporciona também uma participação maior dos pais em relação aos seus filhos e com isso contribui com a escola.
A decisão do STJ foi um dia histórico e nos enche de esperança ao saber que nossos ministros e relatores estão dispostos a enfrentar a publicidade abusiva de toda uma poderosa rede industrial, a alimentícia. Agora, questiono muito a morosidade da nossa Agência Nacional de Vigilância Sanitária que se omite e cede à pressões em relação a publicidade dos alimentos, assim como a demora legislativa para o enfrentamento de questões de suma importância como a proibição do uso de agrotóxicos potencialmente nocivos à população. A mobilização social é essencial para mudar esse cenário…
Boa tarde, me chamo Rosinélia e sou acadêmica do curso de Pedagogia e como minha serei facilitadora do ensino para essas crianças acho suma importância abordar sobre esse tema, pois a educação alimentar tem que ser trabalhada desde início da vida escolar. Em relação a decisão acho bastante coerente pois expor crianças a publicidade de alimentação tornar alimento como aliado é não e isso que queremos, mas sim alimentação cada dia mais saudável, mas natural para que nossas crianças não cresçam achando que somente os alimentos industrializados tem sabor e são melhores.
A Alimentação nas escolas públicas aqui da região são balanceadas,acompanhada por nutricionista,porém boa parte das crianças só possuem aquela refeição completa durante o dia quando estão na escola , o que fazer então para que elas tenham este mesmo tipo de alimentação em suas casas.
Como faço para acessar o miniforum
Boa tarde!
Sou nutricionista especializada em Psicologia aplicada à Nutrição e aperfeiçoada aos Transtornos Alimentares.
Hoje trabalho na Secretaria Municipal de Educação na minha cidade e me preocupo demais com o perfil obeso das nossas crianças.
Já fizemos no CEDET uma turma que trabalha a alimentação saudável e agora antes desta oficina já estava planejando um projeto para a obesidade infantil das escolas municipais.
Com todo este arsenal de informações eu pretendo implantar o projeto das escolas e estender para a comunidade.
Agora com estas ferramentas eu vou conseguir dar os primeiros passos para a realização de um sonho.
Com o coração cheio de gratidão parabenizo esta oficina e peço a gentileza que sempre que estiverem com este tema em pauta, me comunicarem!
Parabéns!
Foco na alimentação saudável – vida saudável !
Boa tarde,
Acredito, que colheremos alguns benefícios, com essa decisão, em relação a alimentação escolar, mais, sem dúvida nenhuma, os pais precisam ter conhecimento sobre educação alimentar e nutricional, pois eles são o exemplo para seus filhos, a mudança começa em casa, eles precisam entender, que para ter uma alimentação saudável, não precisa gastar muito, as vezes, o alimento encontra-se em seu próprio quintal, como as frutas (goiaba, banana, manga etc…cito aqui no Amapá), fazer trocas inteligentes, como em vez de dar dinheiro para comprar lanche na escola, da uma fruta pra levar pra lanchar.
Olá, me chamo Ana Paula e sou nutricionista materno infantil, atuo em consultorio e em escolas de educação infantil privadas e fui convidada pelas nutricionistas do meu municipio para ministrar um curso de capacitação para diretoras e merendeiras sobre a alimentação infantil nos primeiros anos de vida, e o material da oficina está muito bom, bem organizado! Achei de qualidade excelente pois vem de encontro com o objetivo do meu trabalho e
apresenta excelentes fontes para pesquisa mais aprofundada também. Certamente irei utilizar muito do material aqui exposto para multipilicar este conhecimento e mobilizar as escolas a olharem com mais atenção a questão da construção de conhecimentos e saberes a cerca da alimentação, em que a escola é sim parceira como agente de transformação através do ensino, da aprendizagem. Parabéns pela iniciativa. Realmente o contéudo da Oficina está muito bom e será de grande utilidade para mim.
A decisão do STJ pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas, porém, o mais importante é que principalmente, os pais compreendam os malefícios destes alimentos. Os pais devem estar inseridos em atividades de educação alimentar e nutricional, para que os bons hábitos se estendam. Além disso, os pais precisam ter bons hábitos alimentares e apesar de todas as dificuldades do mundo moderno tentar resgatar hábitos como sentar-se a mesa com seus filhos durante as refeições. Ao julgar se uma alimentação é saudável ou não é preciso considerar aspectos como cultura alimentar, socialização, agrotóxicos… Por isso temos que ter cuidado, as vezes nutricionista é muito radical e pensa só no nutriente.
tudo depende da escola e dos pais dos alunos
A escola é um ótimo local para a promoção da saúde e prevenção do sobrepeso e da obesidade. É na escola que as crianças passam grande parte do seu tempo, convivendo e aprendendo.
Em relação à ultima avaliação nutricional que fiz no município onde atuo, do total de alunos avaliados tivemos um total de 10,8% com obesidade, 16,5% com sobrepeso, 1,5% foram identificados com magreza e 71,9% estão com estado nutricional adequado.
Aqui o controle de qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas e creches é feito, desde a compra, entrega, armazenamento, preparo, oferta e cumprimento do cardápio, são avaliadas as características das matérias-primas assim como as embalagens.
A proibição da publicidade de alimentos dirigida às crianças acredito que irá ajudar na diminuição de sobrepeso e obesidade, consequentemente esta decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas.
Em nenhum momento disse que a escola não faz parte, espero que entenda que há diferenças dentro dos próprios núcleos municipais, imagina como é então dentro do país. A colega mora em que município.
O COMBATE À OBESIDADE VAI ALÉM DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, POIS DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DOS PAIS DAS CRIANÇAS, ESTE NEGÓCIO DE QUE AS ESCOLAS SÃO RESPONSÁVEIS POR EDUCAR SEUS FILHOS, EI É MENTIRA VIU, ISTO É OBRIGAÇÃO SUA E DE SUA ESPOSA, A EDUCAÇÃO SEJA NO ÂMBITO QUE FOR, CARINHO E AMOR É DADO EM CASA, COMEÇA NO BERÇO E NA ESCOLA A CRIANÇA APRENDE A SE SOCIALIZAR, CULTURAS DIFERENTES, MAS É EM CASA QUE CONTROLAMOS E ENSINAMOS OS NOSSOS FILHOS À SE ALIMENTAR.
A proibição do STF em relação a publicidade de alimentos dirigida às crianças não contribui para ajudar a melhorar a alimentação nas escolas, pois vivemos num país que nem as regras e as Leis são cumpridas quanto mais o que fica por livre arbítrio dos pais e seus filhos.
A maneira que os pais tem de colaborar com as escolas é sendo mais participativos na vida dos filhos, indo as reuniões de planejamento, oficinas e atividades extra curriculares que a instituição promove. Visitar a cozinha escolar e participar de vez enquanto os filhos nos horários das refeições escolares delas para incentivar a comer cardápios variados e nutritivos em vez de lanches prontos de cantinas ou fast foods.
O que pode ser feito quanto ao julgamento de que a alimentação oferecida não é adequada é convocar os responsáveis, juntamente com seus filhos para oficinas de Nutrição em escolas, associação de moradores, creches e postos de saúde que mostre que nem sempre o mais prático e mais “bonito” é de fato a refeição saudável.
E os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável são as Prefeituras, nelas existem os Conselhos de Alimentação que em parceria com os Conselhos de Saúde e de Agricultura podem promover ações sociais em prol da melhoria da alimentação da população.
Para que a pessoa possam ter um bem-estar físico, é necessário aprender como ter um hábito alimentar mais saudável e procurar um tempo para praticar exercícios físicos, é importante aprender a preparar o básico de pratos nutritivos com alimentos saudáveis e horários corretos da boa alimentação.
Através dessa oficina, conclui que alimentação saudável é algo importante pois evita-se muitas doenças e problemas de saúde como diabetes, colestrol, obesidade, etc. Comer todos os dias uma de fruta, uma salada variada, (pelo menos) 1 litro de água, um copo de leite de manhã e um prato equilibrado com carne ou peixe como um dos seus constituintes é o que se deve fazer se quer ter uma alimentação saudável. No entanto, para quem tem como objetivo emagrecer, não só tem de cumprir uma alimentação saudável como deve comer em menores quantidades, evitando determinadas guloseimas, fast-food, pizza, batatas fritas, chocolate ou gomas e fazer exercício físico.
Olá Bruna. Você diz que chegou a essas conclusões através desta oficina. Qual material traz essas recomendações?
Olá a todos, com um pouco de atraso irei me apresentar.
Sou agrônomo e atuo na perspectiva do fortalecimento da agricultura camponesa com base nos princípios agroecológicos. Atualmente sou assessor técnico do Programa de Agricultura Urbana da AS-PTA (www.aspta.org.br) contribuindo com agricultores e agricultoras na região metropolitana do Rio de Janeiro. Um dos temas prioritários do Programa é favorecer o acesso aos mercados locais pelos agricultores. Neste sentido, além de assessorá-los em feiras locais, temos possibilitado o acesso ao mercado governamental, por meio do acesso à comercialização para a alimentação escolar. Neste sentido, a labuta para proporcionar a participação da agricultura carioca nesta política pública tem nos possibilitado reflexões positivas e negativas da execução do PNAE.
Olá, Claudemar! Você está inserido num assunto muito importante para a Alimentação Escolar. Tenho a impressão que a comercialização dos produtos da agricultura familiar para a Alimentação Escolar é muitas vezes dificultada pelos processos de chamada pública no qual o agricultor acaba não conseguindo se inserir. Como ocorre esse processo no Rio de Janeiro? Como vocês ajudam os agricultores a venderem para o PNAE?
Boa tarde
Ótima oficia, os assuntos abordados são claros e de fácil entendimento.
Lendo estes artigos e vendo o vídeo, se percebe o quanto é preocupante a situação atual da obesidade e o quanto que as escolas podem influenciar nesta situação.
É mais do que certo que a alimentação saudável precisa ser incentivada nas escolas, mas infelizmente não é realidade de muitas.
Realizei estágio de nutrição em uma creche no interior do Rio Grande do Sul e a situação foi muito preocupante! 47 % das crianças de 3 a 6 anos estavam em sobrepeso/obesidade e 8% em risco de sobrepeso, sendo que havia 115 alunos. Nessa população foi identificado o baixíssimo consumo da refeição escolar, pois havia o lanche que as crianças levavam de casa e então preferiam comer este: INDUSTRIALIZADOS!!
Entretanto, nas turmas onde realizei educação nutricional com foco no consumo de alimentos naturais e mostrei o motivo que devem ser consumidos, o consumo de industrializados caiu em 95% e aumentou o consumo dos alimentos ofertados pela escola.
Então, mais uma vez, se prova que a educação nutricional deve ser foco dos nutricionistas em escolas, de preferência baseado na necessidade da população.
Infelizmente mesmo com incentivo e provas de que há a necessidade de mudar a situação, nada foi feito e as crianças continuam a levar industrializados para o lanche e deixam de comer alimentos planejados em uma alimentação balanceada e adequadas para saúde e bom crescimento, além do custo e desperdício gerado neste não consumo.
Enquanto aqueles responsáveis pela alimentação e nutrição de nossas criancas, não aprenderem e entenderem a imlortancia de uma alimentação correta, nutritiva e balanceada, e combaterem a forma cruel, consumista e irresponsável que a mídia desvirtua na questão alimentar que influencia os pequenos, nada irá mudar.
A conscientização da forma e hábitos alimentares deve ser feita de forma pungente, para que os mesmos comecem à mudar.
Equipe Mobilizadores,
Tenho dúvidas a respeito de uma parte específica do material de apoio.
Na página 14 da Cartilha “A Escola no Combate à Obesidade”, existe um parágrafo que diz “(…) às necessidades orçamentárias se unem a capacitação de mulheres voluntárias que cozinham(…)” e “(…) estudo comparativo entre 8 países da região (…)”
Por favor, é possível esclarecer a que se refere essa passagem do texto?
Que “região”? Que “voluntárias”?
Parece que essa parte ficou desconexa do restante do texto.
Grata =)
Rede
Mobilizadores
Cara Maria Antonia, obrigada por apontar a dúvida. Vamos verificar e informaremos.
Rede
Mobilizadores
Cara Maria Antônia,
a autora está comentando que outros países da América Latina e Caribe copiaram o modelo adotado pelo ex-presidente Lula, mas que entre os problemas encontrados pelos países dessa região (América Latina e Caribe) estão as questões orçamentárias e a falta de capacitação das voluntárias que preparam a merenda escolar. A matéria original está disponível em: http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2015/02/27/fao-encoraja-paises-latinos-a-fazer-leis-para-alimentacao-nas-escolas.htm.
Obrigada por sua participação e comentários.
Equipe Mobilizadores
Boa tarde, na minha opinião, há muitos obstáculos desde a cultura da alimentação dos brasileiros até a regulamentação e imposição de Leis que obriguem as Escolas à promoverem uma alimentação saudável. O acesso ao alimento dito “seguro” pode ser interpretado desde a quantidade diária para a criança bem como um alimento livre de aditivos, agroquímicos e conservantes, daí a dificuldade de estar em equilíbrio tanto na qualidade quanto na quantidade necessária para consumo por dia.
Mas, olhando para o lado positivo, cada vez mais este tema entra na pauta de debates e programas educativos, sendo uma maneira de, não só alertar aos pais, que por muitas vezes não são interessados pelo assunto, como também as próprias crianças, quando bem conduzidas pela escola, que neste caso, seria o marco para estimular o pensamento e atitude de consumo alimentar mais saudável para sua vida, com consequências positivas contra a obesidade infantil e, em um futuro próximo, na sua fase adulta.
Olá.
Sou acadêmica de nutrição do nono período pela Unifal-MG e estagiária da Alimentação Escolar do município de Hortolândia – SP.
Bom dia!
Sou nutricionista e coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Senac PE.Ministro uma disciplina no curso que trata dos Fundamentos da Nutrição e Dietética. Orientei os alunos a participarem desta oficina. Entendo que eles como planejadores de cardápio devem estar atualizados e informados a respeito deste tema tão importante.
Ola, sou Nutricionista da alimentação escolar no Município de Linha Nova RS, em nossas escolas a alimentação escolar é bem balanceada, com frutas e verduras todos os dias, com compra feito da agricultura familiar, sei que a mídia influencia muito nos hábitos alimentar das crianças, mas nos tentamos oferecer todos os alimentos na forma mais natural possível, trabalhamos com nossos alunos as oficinas culinária e hortas escolares em projetos sobre educação alimentar e nutricional.
Olá! Sou Nutricionista no Distrito Federal, trabalho com Alimentação Escolar e EAN em escolas públicas. A pergunta é muito ampla! Vou tentar resumir bastante minha resposta. Não sei se há um obstáculo “maior” na promoção da alimentação saudável, mas vejo que esses entraves vêm de diversas esferas, desde a estrutura econômica, social e cultural do país, às nossas escolhas individuais. Destaco:
. Ainda há muita dificuldade de acesso a alimentos de verdade, seguros e em quantidades adequadas. Em regiões do semiárido, cidades circundadas por rios, favelas entre outros locais, a logística de distribuição de alimentos frescos pode se tornar extremamente dispendiosa para o produtor, consequentemente para o consumidor, desestimulando o comércio desses gêneros. Em contrapartida, produtos alimentícios ultraprocessados tendem a ter uma vida de prateleira muito mais longa, o que facilita o transporte, a estocagem e o consumo.
. A qualidade da alimentação ainda parece ser um tema considerado pouco relevante no senso comum. A preocupação em “encher a barriga” acaba por vezes sendo muito mais importante que “encher com o quê”, mesmo para famílias com possibilidade de custear alimentos de qualidade. Além disso, quando falamos de alimentação escolar, ainda há pais mais interessados em firmar um “status” por meio dos produtos que o filho consome, que valorizar a construção de bons hábitos, reforçando a associação de certos alimentos à pobreza e à escassez, e outros (geralmente os industrializados) à ascensão social.
. Por fim, ocorre um fenômeno nas escolas no qual, à medida que o estudante cresce, os pais são cada vez menos ativos na educação de seus filhos, abandonando a responsabilidade dessa missão exclusivamente à escola. Dessa maneira, muitos pais acabam esperando que seus filhos apresentem comportamentos e hábitos que não necessariamente são reforçados em casa. Isso reflete tanto na alimentação quanto em diversas outras áreas da vida.
Portanto, para incentivar as crianças a adquirirem hábitos mais saudáveis, acredito que precisamos de uma série de fatores. Precisamos de mais pais comprometidos. É importante desconstruir certos mitos e valorizar a comida de verdade, de onde ela vem e quem a produz. Além disso, é fundamental a valorização das práticas de EAN nas escolas e o estímulo real e eficaz das hortas escolares e agricultura urbana. Precisamos também de articulação política e leis que tratem o tema de forma séria.
Após ler o material e ver os comentários dos participantes cheguei a conclusão que o problema da obesidade na infância e uma falta de harmonia entre as informações e os autores envolvidos,são eles:escola,pais,alunos funcionários das escolas,e os profissionais específicos nas áreas de nutrição e saúde.Não basta proibir propagandas temos que colocar em prática o que garante as leis,acesso a alimentação saudável e em quantidade suficiente para nutrir as crianças e os adolescentes,principalmente as crianças em fase de crescimentos,as escolas tem um papel fundamental por que os alunos passam boa parte do dia em suas dependências, os pais são culpados por comprar alimentos que são prejudiciais a saúde,os profissionais por sua vez aceitam os gestores públicos a comprar produtos industrializados para não perderem seus empregos. Todos os envolvidos são culpados por um motivo ou outro deixam de cobrar os direitos garantidos por lei,o maior problema é fazer cumprir o que esta determinado e garantido nas leis,CAE,CONSEA, Só acompanha nunca fiscaliza,fiscalizar é ver de perto o que esta acontecendo,mas os gestores dificultam as visitas nas escolas através dos conselhos.
Bom dia!!!
Sou estudante do curso de Educação Física 5° sem. Estou fazendo meu artigo de ,conclusão de curso na areia de obesidade infantil em escolares da rede publica e privada de campo grande MS, me inscrevi no curso para ampliar meus conhecimentos sobre a alimentação e crianças obesas.
Bom dia!!! Meu nome é Melissa, sou professora e supervisora de estágio em Alimentação do escolar e Nutricionista do Espaço do Adolescente de Bragança Paulista. Acredito que a recente alteração em relação à publicidade de alimentos para crianças vá contribuir para a melhora dos hábitos alimentares da criança e do adolescente de forma significativa, os protegendo da publicidade injusta que vivenciamos hoje. Acredito que os pais podem ajudar participando de forma ativa das atividades de educação açimentar e nutricional desenvolvidas pelos professores através do conteúdo pedagógico proposto e incorporando e incentivando em casa hábitos alimentares saudáveis.
Olá Dean de Paula, concordo com você com os três elementos que você pontuou e ainda acrescentaria mais um….Os alimentos ofertados pelas escolas também podem contribuir para práticas alimentares saudáveis. Neste sentido a contribuição da Joeva Silva sobre o cumprimento da Lei da Alimentação Escolar pode garantir uma alimentação escolar que mude a cultura alimentar da nossa sociedade.
Pensando no Contexto do nosso debate: escola, família, governo e sociedade. Vamos pensar quais as responsabilidades, a competência e a capacidade de cada um. Neste sentido as escolas se tornam um elo importantíssimo na construção não apenas de novos cidadãos conscientes, mas sobretudo da mudança de uma cultura alimentar que tem uma oposição fortíssima que são as grandes empresas de alimentos, que gastam muito dinheiro para produzir propagandas cada vez espetaculares, se utilizando de diversos instrumentos midiáticos para enganar o consumidor. Como a escola poderá reverter a propaganda pela educação… estar aí um bom desafio.
Tive acesso a todo o material disponibilizado nesta oficina e ela demonstra a importância da mudança dos hábitos alimentares desde o nascimento até a fase adulta para que tenhamos uma população saudável.
Importante também que deixa claro as dificuldades que os órgãos possuem no combate às grandes organizações da indústria alimentícia, pois estas possuem um forte poder econômico e influência nos diversos setores do governo para perpetuação do modelo atual. Em contraponto a isso, aos poucos temos conseguido importantes vitórias que demonstram uma mudança nesse cenário e deixam a esperança que o futuro poderá ser diferente se começarmos a fazer um trabalho de base nas escolas.
Pensar nesta temática “Obesidade Infantil” enquanto promoção de uma política pública é extremamente complexa, dada as condições culturais e da falta de estrutura e do valor financeiro que isso pode provocar de economia para o SUS. Quando eu falo sobre as condições culturais eu me refiro a diversos fatores que promoveram a educação alimentar que temos hoje. Dou um exemplo que parece ser pequeno mas não é. Quando as escolas estavam comprando rapadura, suco e outros produtos da Agricultura Familiar, a o MAPA através da ANVISA proibiu a aquisição destes produtos. Alegando a questão sanitária, mas nós sabemos que vai além disso. As grandes empresas de suco estavam vendo escorregar pelos seus dedos um montante de recurso que passou para a Agricultura Familiar e eles não poderiam perder tamanho montante de recurso. Nós sabemos que é necessário e importante que se tenha um cuidado com a questão sanitária mas nós precisamos dar condição para que a Agricultura Familiar tenha capacidade de trabalhar para ofertar produtos de qualidade nas escolas. esta é responsabilidade de Governo.
Bom dia a todos. As questões relacionadas à obesidade cada vez mais presente e mais preocupante entre principalmente os profissionais de saúde alimentar estão ligados educação alimentar desde a infância da pessoa. O obeso hoje talvez tenha trilhado uma caminhada acima do peso ao lado de pai e ou mãe acima do peso, portanto viam como normal o peso extra, isso talvez por desconhecimento e achar que gordura era saúde. Mas hoje com tanta informação não podemos alegar tal desconhecimento e nem estímulos a práticas de esporte e alimentação saudável.
Porém, vemos que a escola é a principal entidade capaz de uma educação para saúde alimentar disciplinada, mas para isso é necessário que os governantes se interessem em investir em programas maciços e com condições reais para os profissionais envolvidos na questão alimentar.
Se educarmos as crianças da forma correta e saudável de conduzir sua vida e alimentação, veremos diminuir em números satisfatórios a obesidade adulta.
Muito bom esse debate.
Bom dia colegas…Meu nome é Iramar Cardoso da Silva…Sou do Tocantins, sou Conselheiro do CONSEA-TO e atualmente estou no Governo, na Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria do Trabalho e Assistência Social.
Bom dia,
Em relação à discussão levantada acredito que o maior obstáculos para a promoção da alimentação saudável é desconstruir os conceitos errôneos sobre alimentação passada de geração em geração, seguida da falta de motivação dos pais muitas vezes levada pela falta de tempo ou pela escassez de dinheiro, e da propaganda da indústria alimentícia como grande ameaça ao hábitos saudáveis. A contribuição que a escola poderia oferecer seria o incentivo a horta na escola com a participação do aluno, obrigatoriedade no cardápio saudável nas escolas e cantinas e distribuição de materiais educativos reforçando os benefícios de uma alimentação saudável e destacando mensagem sobre o risco advindo de uma alimentação inadequada.
Rede
Mobilizadores
Bom dia a todos e todas!
No dia 10 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a publicidade de alimentos dirigida às crianças. Em seu voto, o ministro Herman Benjamin afirmou:
“(…) Temos publicidade abusiva duas vezes: por ser dirigida à criança e de produtos alimentícios. Não se trata de paternalismo sufocante nem moralismo demais, é o contrário: significa reconhecer que a autoridade para decidir a dieta dos filhos é dos pais. (…)”.
A decisão pode ajudar a melhorar a alimentação nas escolas?
De que maneira os pais podem colaborar com as escolas? O que podem fazer quando julgarem que a alimentação oferecida não é adequada? Quais os canais disponíveis para reclamar e fazer valer o direito à uma alimentação saudável?
O CONAR tem um documento (Publicidade e Criança) que busca auxiliar seus associados quanto à publicidade infantil. No anexo “H”, observamos que nada é impositivo e que as orientações parecem ser elaboradas no intuito de passar a ideia de que o órgão está presente e acompanhando de perto a questão da propaganda. Mas onde ficam os aspectos éticos que envolvem a questão da propaganda massiva geradora de uma legião de obesos precoces no país e mundo afora? Por ser um organismo corporativo sem força de imposição (tal tarefa fica a cargo da legislação) esta seria a missão primordial para preservar um nicho de mercado tão complexo e que, por falta do debate profícuo do empresariado e em especial das grandes corporações alimentícias, conta com ações proibitivas e plenamente justificáveis por parte do STF.
Apesar de a Bauducco ainda poder recorrer ao STF, o fato de se ter discutido com tamanha profundidade esse tema no STJ foi, ao meu ver, um ganho imenso. Por meio de uma situação específica o colegiado visualizou o problema bem mais amplamente. A proibição de publicidade dirigida à criança pode eliminar a noção de “comida de criança” que a indústria de alimentos criou (bolinhos industrializados, petit suisse açucarados, entre tantos outros) e favorecer desde o início da vida, a familiaridade com alimentos de verdade.
Acredito que isso pode influenciar fortemente a alimentação nas escolas, principalmente quando a criança leva o lanche de casa.
Considero que essa decisão fortalece e reitera a luta contra a publicidade de alimentos que causam mal à saúde. Agora fica mais claro o papel da indústria e do consumidor. Os familiares podem levar esse exemplo para escola, podem denunciar no CAE , nas redes sociais e ou promover debates sobre esse tema com pais e professores. Em última instância provocar as defensorias e o ministério público.
Isso mesmo. Podem inclusive acionar a Anvisa, que é responsável pela fiscalização das cantinas comerciais, não só do ponto de vista higiênico-sanitário, mas também em relação às propagandas e à qualidade nutricional dos alimentos oferecidos nesses estabelecimentos.
Enquanto nutricionista, sinto falta de uma relação mais próxima com os pais. Pretendo nas próximas reuniões da família na escola expor o Programa Nacional de Alimentação Escolar, seus objetivos, diretrizes.
Pretendo apresentar de onde surge o cardápio e quais são as leis que o regem, como forma de incutir mais conhecimento e interesse nas famílias acerca da alimentação escolar.
A decisão pode sim melhorar a alimentação escolar, pois as crianças estando conscientes do que e e do que não e saudável, torna-se tudo mais fácil…
Feliz dia!
Acredito que essa decisão colabora com a alimentação infantil, contribuindo com a família e escola.
Os meios de comunicação tem grande influência na educação das crianças, principalmente no que diz respeito a ter uma vida saudável.
Grata, sucesso e ótimos estudos para nós!
Abraço participativo,
Simone Silva.
A criança e o adolescente são pessoas em formação.
Desse modo, é necessário haver certo “controle” na publicidade dirigida a esse público, que ainda não tem o discernimento completamente formado.
Certamente, então, referida decisão auxiliará as escolas a melhorarem a alimentação escolar, substituindo-a por uma mais saudável.
Sou Toinha(Antonia) da cidade de Crateús-Ce,acho de grande importancia esta Oficina,em relação a merenda escolar houve um avanço relacionado aos 30% da Agricultura Familiar,porem 70% ainda se gasta com produtos industrializados.No combate a obsidade vejo que depende muito da familia por muitas vezes produzir,vender e pouco consumir.
Os maiores obstáculos para a promoção da alimentação saudável são, a falta de: Programa de Educação Alimentar efetivo em escolas – públicas e particulares – do primeiro Ciclo, em creches, igrejas e associação de moradores. Lugares esses onde ocorre a presença e a participação de paise crianças; Campanhas Educativas massissas e ostencivas nos principais veículos de comunicação que mostrem os danos causados pelos fast foods na vida das pessoas no decorrer da vida e; Programa de Reeducação Alimentar voltado para as famílias que mostre como preparar cardápios simples, rápidos e nutritivos nos tempos atuais onde a população tem como obstáculos a alta constante do preço dos alimentos, assim como a ausência de tempo das mães – maioria trabalham fora – de permanecer na cozinha elaborando receitas nutritivas.
Antes dos governos Lula e Dilma, a questão da alimentação não era tratada com respeito. Muitas foram ás pessoas que morreram de fome, sobretudo, na Região Nordeste. Com a criação do Programa Fome Zero no primeiro mandato do Ex-Presidente Lula, o acesso a alimentação, a moradia dentre outros direitos fundamentais têm sido implemtados através das políticas públicas focadas para aqueles que mais precisam.
Contudo, hoje o maior desafio é a conscientização da população brasileira sobre a importância da alimentação saudável e a prevênção da obsidade principalmente nas crianças. Nesta pespectiva, a leitura dos rótulos dos alimentos, consumo de alimentação orgâncica e leitura do Guia Alimentar produzido pelo Ministério da Saúde são algumas das inúmeras alternativas para ter uma vida saudável.
Para se ter hábitos saudáveis nas merendas escolares, se faz necessário, o cumprimento da Lei 11.947/09, que trata do programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), haja vista a importância da presença de um nutricionista para elaborar o cardápio com os devidos cuidados, que o é o foco desta abordagem temática, para que os alunos, possam desfrutar de uma saúde alimentar mais saudável, e humanizada, que só um cardápio planejado por um profissional de nutrição,venha contribuir com as mudanças necessárias para o fim da obesidade escolar, que partindo de uma alimentação saudável pode refletir e contribuir com a proposta desta oficina.
Falo isso, porque recentemente, fiz um artigo para investigar a qualidade da merenda escolar, e descobrir, que há uma legislação em vigor, que precisa ser cumprida, para que a alimentação escolar, seja planejada pelo profissional que a lei infere em sua abordagem.
Diante disso,a escola deve promover a aquisição de alimentos da cadeia produtiva local de acordo com o que preconiza os seguintes artigos, da lei supra:
Art. 11.
A responsabilidade técnica pela alimentação escolar nos
Estados, no Distrito Federal, nos Municípios e nas escolas federais caberá ao nutricionista responsável, que deverá respeitar as diretrizes previstas nesta Lei e na legislação pertinente, no que couber, dentro das suas atribuições específicas.
Art. 12.
Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados
pelo nutricionista responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na alimentação saudável e adequada.
Parágrafo único.
Para efeito desta Lei, gêneros alimentícios básicos são
aqueles indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável,observada a regulamentação aplicável.
Art. 13.
A aquisição dos gêneros alimentícios, no âmbito do PNAE,deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista e será realizada, sempre que possível, no mesmo ente federativo em que se localizam as escolas,observando-se as diretrizes de que trata o art. 2o desta lei, que infere o seguinte texto:
Art. 2o
São diretrizes da alimentação escolar:
I – o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em
conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
II – a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar,abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional;
III – a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
IV – a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada;
V – o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos;
VI – o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Mas isso só diz respeito às escolas públicas, certo? E as escolas particulares? Quem (ou qual lei) garante a diretriz de uma alimentação saudável nas escolas particulares?
Realmente a alimentação escolar e no meio familiar está deixando as crianças mais obesas, concordo com a colega delmas, quando ela fala que não tem uma fiscalização, tanto da parte dos pais, que abrem mão de uma alimentação mais saudável, e da escola por não haver uma fiscalização mais rígida, conforme a lei, falta interesse de ambas as partes, para uma proteção mais redobrada. É importante uma união em conjunto, digo, família (A reeducação alimentar saudável) escola e estado, para esse enfrentamento, se não futuramente o país será só de obesos e idosos
Boa noite, meu nome é Bruna, sou doutoranda em Saúde Coletiva/Epidemiologia, e há pelo menos dez anos, meu tema de estudo tem sido Segurança Alimentar e Nutricional.
Atualmente sou também professora do curso de Nutrição da Universidade Paulista Unip, Jundiaí-SP, e além de ministrar as disciplinas de Educação Nutricional, e Nutrição em Saúde Pública, sou responsável pelo Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Pública, que inclui a alimentação escolar.
No meu ponto de vista, o maior obstáculo é a fiscalização das leis já vigentes relacionadas à SAN, DHAA, e direitos do consumidor.
No ambiente escolar especificamente, as atividades de EAN devem ser realizadas com todas as partes envolvidas: crianças, pais, professores, coordenadores pedagógicos, cozinheiros, merendeiros, membros do CAE, nutricionistas, e outros profissionais da saúde.
Os cardápios das escolas devem ser monitorados pelo CAE, e a EAN deve permitir que as crianças tenham autonomia para criticar o cardápio.
Deve haver fiscalização do repasse principalmente no âmbito municipal, para garantir que a compra dos alimentos atendam as necessidades dos escolares. Isso incluiu restringir ainda mais a participação dos alimentos processados na merenda escolar.
É a primeira vez que participo de uma Oficina de mobilizadores, e gostaria de elogiar a atualizada cartilha disponibilizada.
Gostaria de saber se posso utilizá-la como material nas orientações das atividades de EAN, iniciação científica e outras demandas universitárias, a fim de ampliar e disseminar a discussão deste tema tão importante.
Agradeço muitíssimo,
Bruna
Rede
Mobilizadores
Cara Bruna,
Agradecemos seu interesse. Pode usar sim a cartilha, desde que citando a fonte,ok?
Em SC estamos avançados na questão da merenda escolar e mais especificamente em Florianópolis, recentemente foi aprovada na Câmara de Vereadores, a Lei 9.848/2015 da merenda escolar vegetariana que já está sancionada pelo prefeito e gradativamente sendo colocada em prática.
http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/diario/pdf/11_08_2015_19.06.10.200c883c478388b26db8f9e111aa6b71.pdf
Boa noite, muito interessante o tema da oficina, sou acadêmica do curso de nutrição, e por coincidência meu tcc, é sobre alimentação escolar, realmente a alimentação escolar influi diretamente no estado nutricional dos alunos, onde para alguns é a principal refeição do dia, para outros, dependendo do alimento ofertado, vem contribuindo para os altos índices de obesidade em nosso País, onde antes a principal preocupação era o combate a fome e a desnutrição, hoje chama atenção a obesidade. Precisa-se de maior vigor nas fiscalizações do que estão servindo a nossas crianças, digo, a nível de segurança alimentar e nutricional, assim como, as cantinas que vendem produtos industrializados dentro do espaço escolar, sabe-se que existe lei que proíbe, mais quem fiscaliza?
Boa noite,
Meu nome é Norberto de Oliveira, faço graduação em Gastronomia no Senac Recife-PE.
Estou participando pela primeira vez de uma oficina da Rede Mobilizadores.
Começando com um tema bastante polemico, alimentação escolar e combate à obesidade.
Impressionante a quantidade e a falta de incentivos para reverter essa balança que só aumenta.
Infelizmente essa batalha não fica a cargo do governo e dos voluntários que estão com o foco de melhorar. Começa em casa e com o acompanhamento dos colégios que ficam responsáveis pelas crianças por um tempo diário médio de cinco horas. Esse tempo tem que ser trabalhado, explorado e incentivador para as crianças, mostrando não só para elas mais também a população toda a verdades e as farsas que as empresas de alimentação esta trazendo em publico.
Uma coisa que acho bem interessante é que temos o guia alimentar, um projeto extraordinário que deveria ser livro de cabeceira de todos os brasileiros. Tendo de ser integrado obrigatoriamente como livro acadêmico de todas as series, mostrando assim, o poder que o guia alimentar tem para o combate a obesidade e a má alimentação adotada por muitos brasileiros que infelizmente não tem noção do mal que estão correndo.
Fico na esperança de ter conseguido contribuir com alguma coisa, espero aprender mais aqui no fórum ate o final da oficina.
Tenham uma ótima noite.
Boa noite!!!
Acredito que as escolas são espaços de muitíssima importância para a disseminação da alimentação saudável e consequentemente prevenir e reduzir a obesidade. No entanto, antes de mais nada os professores, gestores, merendeira… precisam compreender a importância da alimentação saudável, e claro, precisa dar exemplo, tendo uma alimentação equilibrada.
boa noite,
Sou estudante de gastronomia, e vejo como grande causa de crianças obesas a “chuva” de propagandas destinadas a esse pública, se você parar e vê em um canal infantil passam 7 minutos só de propagandas, e isso os influencia, as grandes empresas que usam o personagem de um desenho animado como chave para crianças consumirem seus produtos. Mas esse não é só o único motivo. A falta de tempo das famílias se unirem para comer todos juntos a mesa e deixar a atividade de preparar a comida apenas com uma pessoa da casa, também são causas. Tem algo mais contraditório de que uma família em um dia de domingo sair para almoçar em um restaurante caseiro? quando se pode fazer isso em casa, como um modo de unir e confraternizar todos junto.
Boa noite, me chamo Thyago e sou Nutricionista. Nos últimos anos, a obesidade infantil se tornou problema de saúde pública e motivou o governo e o Legislativo a proporem iniciativas para levar mais informação à população, promover parcerias com escolas públicas e privadas e educar as crianças sobre a importância de uma alimentação saudável e exercícios físicos.
A escola é a maior mediadora das crianças e sociedade.A escola é a melhor porta de entrada para a educaçao nutricional, infelismente demorou tanto perceber que este grupo era tao vunerável as mudanças alimentares da sociedade. Precisamos nos unir para cuidar da qualidade de vida destas crianças e futuros adultos.
Boa noite, Parabenizo os organizadores. Sou RT pela alimentação escolar no meu município.Muito feliz por participar desta oficina.
Temos muitos desafios nesta área sendo que considero a família, a escola e a mídia os mais relevantes. A formação de bons hábitos alimentares começa dentro de casa e se consolida na escola. Nesta fase da vida as crianças aprendem mais como os exemplos pois copiam muito o que os adultos que eles têm como referência fazem. Daí a importância de pais e professores estarem conscientes e engajados nessa luta contra a obesidade e formação de bons hábitos alimentares. Só assim, venceremos o que a mídia tenta impor sem se importar com as consequências desastrosas do consumo de alimentos ultra processados com seus altos teores de gordura, sódio e outros componentes nocivos à saúde. A luta é grande mas, juntos podemos mais.
Boa noite!
Achei muito interessante esta oficina, porque faz com que se torne um alerta aos pais, familiares, escolas, profissionais da área de saúde, entre outros da sociedade sobre a alimentação infantil. Terrivelmente este mercado se tornou tão crescente ultimamente e bem aproveitado pelas indústrias, porque infelizmente a atual sociedade da praticidade absorveu este mercado tão mágico e mortal. E tragicamente foi as nossas crianças que foram as primeiras a serem seduzidas por esta indústria do fácil e “saboroso”, mas com tantas consequências maléficas á saúde. Enfim, são com estas oficinas, com estudos e a decisão de dizer não a tantos produtos danosos a saúde que iremos verdadeiramente promover uma reedução alimentar.
Como profissional de Saúde e aluna do Curso de Tecnologia em Gastronomia
compreendo a grande importância do fortalecimento e mudança na postura dos
governos municipais, que promovem a educação na primeira infância, o papel, na mudança de uma cultura Alimentar para crianças e o envolvimento
de suas famílias nessa mudança.
A escola realmente tem um papel importantíssimo na educação alimentar de crianças e adolescentes. Por mais que o aluno só fique meio período por dia, se juntarmos tantos anos na escola, verifica-se que tem um impacto na alimentação do aluno. Por isso devemos fazer algo não só no papel educacional no quesito de alimentação, mas também verificarmos o que os alunos andam consumindo nas escolas.
Boa noite
Está oficina vem mostra que precisamos fazer algo por nossas crianças independente de classe social.Essas crianças precisam ver que estamos lutando por eles.É onde vamos trava uma luta contra produtos e marcas que atraem as crianças pela embalagens, e preciso ter uma reeducação alimentar, atividades físicas nas escolas, tira as crianças do sofá, da frente da TV ou computador e colocar elas pra corre, pular só assim dinuiremos a quantidade de crianças acima do peso.
Boa noite!
O tema desta oficina é um desafio para todos nós profissionais, pais, familiares e todas as pessoas que trabalham com crianças e adolescentes. Mudar hábitos e comportamentos é uma das coisas mais difíceis em saúde. Entendo que só envolvendo toda a rede de proteção da criança e adolescência nesta projeto, poderemos mudar algo. Trabalhei como capacitadora do programa saúde na escola em Minas Gerais e vejo este programa como um marco, pois ele trabalha com atenção integral e a parceria entre saúde e educação. Os textos apresentados dão um panorama epidemiológico sobre a obesidade na infância e adolescência que aponta pequenas melhoras, mas com muito trabalho a ser feito. Recentemente, saiu na imprensa o ranking dos países que mais comem fast-food: estamos em 4º lugar, atrás de USA, Japão e China. Acredito que só o trabalho em rede conseguiremos modificar esta realidade. Abraços à tod@s!
A mídia é uma grande influenciadora dos hábitos alimentares infantis, visto que a grande maioria das propagandas do gênero alimentício destinado ao publico infantil é promovendo o consumo de alimentos processados e ultraprocessados.
Boa noite!
Na minha opinião, um dos maiores obstáculos dificultadores da promoção de uma alimentação/vida saudável é o modo com que a mídia trata o assunto. Percebe-se a grande influência desse veículo de comunicação, e dessa forma, seria de grande auxílio divulgar informações nutricionais corretamente, através de profissionais qualificados, que trabalham em função de contribuir na melhoria da qualidade de vida populacional. No entanto, o que se vê é uma corrida capitalista acirrada, na qual o lucro vem à frente. Assim, tanto a mídia quanto grandes empresários do ramo industrial, não vêm maneira de lucrar embasada em hábitos saudáveis. Sabe-se que esses hábitos se iniciam na infância, e assim perduram pela vida. Com isso, o que a escola poderia fazer para incentivar tais hábitos seria realizar mais ações educativas relacionadas à temática, através de peças e dinâmicas de acordo com a faixa etária contemplada. Outro meio seria a implementação da parceria citada na PNAE, a qual os gêneros alimentícios são adquiridos diretamente da agricultura familiar, garantindo a procedência do alimento, além da maior quantidade de nutriente fornecida nesses alimentos (alimentos orgânicos), diminuindo progressivamente a oferta de industrializados, explicando e mostrando o porquê dessa mudança, além dos benefícios trazidos a longo-prazo.
O assunto e cada vez mais pertinente, precisamos cada um de nós e mais ainda os governantes sobre esse assunto e a imediata ação, trabalho em duas escolas em que crianças que chegam com fome para estudar pois não tem nada para comer em suas casas, como essa criança irá estudar e se concentrar, no consegue então a escola acaba sendo uma referência não só de educação mais tambémde rrefeição.
É um tema muito relevante, tendo em vista o grande número de crianças e adolescentes obesos, mas não podemos esquecer também que muitas mesmo não sendo gordinhas apresentam colesterol ruim alto, sinal de uma má alimentação. Na minha opinião é obrigação dos pais e dever das escolas incentivar a alimentação saudável.
Boa noite!
O que se percebe em relação a alimentação escolar nestes últimos tempos (15 anos), foi um avanço em relação a qualidade de alimentos ofertados.
Penso que apesar de criticas e resistências, a discussão sobre este tema tem contribuído para uma melhora significativa.
Vários municípios tem implantado um sistema de alimentação com qualidade nutricional e ofertado alimentos saudáveis, concordo que a mídia com suas propagandas lúdicas e divertidas atrai para produtos industrializados.
Boa noite… Na minha opinião o maior obstáculo contra a alimentação saudável é a mídia que infelizmente tem um grande poder em influenciar as pessoas a consumir alimentos cada vez mais industrializados e menos naturais.A escola na minha opinião deve levar o tema alimentação saudável em todas as disciplinas ofertadas.
Boa noite, meu nome é Lucas, sou graduando do curso de bacharelado em Nutrição das Faculdades INTA (Sobral, CE), estou no último período e acabei de vir do estágio curricular de Alimentação Escolar.
O que se percebe é que mesmo com todos os avanços na área a prevalência de obesidade entre os escolares ainda é bastante expressiva, por vários fatores, recentemente estava escrevendo um artigo sobre a influência da mídia sobre os hábitos alimentares das crianças, e é impressionante como estas são alvo das diversas indústrias de alimentos, as propagandas cheias de personagens amados pelas crianças, cores e outros recursos acabam por levar a criança a escolher por aqueles alimentos, além disso por parte dos pais ainda é grande a importância dada ao que é prático, pois nem sempre a criança aceita a refeição que é servida na escola e família opta por oferecer o que é mais fácil de levar, como salgadinhos, biscoitos e refrigerantes, e muitas vezes também se deixa influenciar pela imensa publicidade feita a cerca disso.
Creio que nos próximos anos, a chave para uma alimentação saudável seja a educação alimentar e nutricional focada em uma rede de relacionamentos, que envolva a criança, a família, escola e sociedade.
Na minha opinião, o problema encontra-se, principalmente, na aquisição de gêneros alimentícios de origem vegetal, uma vez que, a publicidade, o custo e a ampla oferta de alimentos industrializados são fortes fatores que interferem nas boas escolhas alimentares.
Nesse sentido, a escola deve ter no seu quadro de profissionais, o profissional Nutricionista, para que o mesmo possa junto ao quadro de funcionários criar estratégias de Educação Alimentar e Nutricional, fomentando a construção de indivíduos críticos e autônomos frente aos problemas alimentares da sociedade contemporânea. Sabemos que em muitos municípios brasileiros, as diretrizes do PENAE são negligenciadas, entre elas, a falta do Nutricionista nas escolas.
Vejo que a base de uma boa alimentação , parte do principio educacional na infância, onde há uma melhor formação natural sem vícios de uma vida adulta trazendo como instrumento a indicação de uma alimentação saudável , transformando gerações e combatendo a obesidade.
Boa tarde!!!Em primeiro lugar gostaria parabenizar os organizadores, por debaterem um tema de extrema importância nos dias atuais.
Acredito que bons hábitos alimentares se adquire em casa , através da exposição constante dos alimentos saudáveis e dos bons exemplos dos pais, com base nisso defendo a parceria da escola com a família no processo de educação nutricional.
Boa tarde! A oferta de lanches saudáveis nas escolas é um caminho importante, contudo, se não houver a prática educativa no âmbito das disciplinas curriculares, a ação se torna esvaziada. Por isso, discutir com os estudantes sobre hábitos alimentares saudáveis, o direito humano a alimentação adequada, a amplitude do conceito de segurança alimentar e nutricional e o modo como essas ações reverberam positivamente no nosso estado de saúde, é fundamental para que o conhecimento seja significativo e acarrete mudanças positivas.
Boa Tarde!
Sou Nutricionista Rt da Alimentação Escolar do Município de Capinzal-SC, desde 2012 realizo a Avaliação Nutricional dos alunos e a cada ano os dados de Sobrepeso e Obesidade vem crescendo. Estes dados vem acompanhando os dados nacionais e precisamos cada vez mais disseminar hábitos alimentares saudáveis não só aos alunos, mas o grande desafio é estender isso aos familiares. Acredito que é de grande valia o trabalho interdisciplinar e intersetorial dos setores públicos. É necessário também pensar que o setor de saúde deveria trabalhar mais de forma preventiva do que curativa.
Boa Tarde!
Sou Luanna Munik, estudante de nutrição. Quero parabenizar aos organizadores dessa oficina por essa iniciativa de se abordar um assunto tão presente e ao mesmo tempo tão ignorado por muitos. A educação nutricional escolar é de extrema importância, pois para se adquirir bons hábitos alimentares deve-se começar desde a infância, é essencial transmitir o conhecimento sobre os alimentos para as crianças, assim elas iram começar a ter interesse pelos alimentos.
Na sua opinião, qual o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável? O que a escola pode fazer para incentivar as crianças a adquirirem hábitos mais saudáveis?
Boa tarde! Sou nutricionista RT do PNAE em Salinas-MG.
Na minha opinião, o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável é a ausência de politicas públicas específicas, sistemáticas, voltadas ao tema no âmbito escolar. Em escolas públicas e privadas, faltam investimentos em programas de educação nutricional. O que percebo, na minha prática profissional, é que há sobrecarga de trabalho e desmotivação por parte dos nutricionistas. Geralmente, o número de profissionais é inadequado e incompatível com a demanda de trabalho. Nós ficamos muito presos às atividades gerenciais e acabamos dedicando pouco à promoção da alimentação saudável. Felizmente, temos a elaboração dos cardápios à favor. Através dele podemos orientar e as boas práticas.
Uma maneira viável de incentivar as crianças a adquirirem bons hábitos é por meio de programas sistemáticos de educação alimentar e nutricional, é inserir a pauta na grade curricular e ampliar a contratação de nutricionistas.
Boa Tarde! Meu nome é Tamara Braz Ribeiral, sou nutricionista e faço parte do quadro técnico de nutricionistas da Secretaria de Educação do DF. Trabalho diretamente no planejamento de ações de EAN que devem ser desenvolvidas no ambiente escolar, um enorme desafio. Acredito que vários fatores podem interferir na mudança do comportamento alimentar dos escolares. Considero como obstáculos à promoção da alimentação saudável nas escolas o pequeno número de legislações que regulamentem a implementação de medidas de proteção,apoio e promoção à saúde; necessitamos de uma divulgação maior das legislações já existentes e de ações efetivas para a promoção da saúde; necessitamos incluir no projeto político pedagógico e no currículo escolar a pauta da alimentação saudável como disciplina transversal; necessitamos sensibilizar gestores e a comunidade escolar sobre a importância da alimentação saudável como prevenção para doenças crônicas não transmissíveis;necessitamos fortalecer as ações conjuntas entre os nutricionistas e os professores; necessitamos estabelecer relações intersetoriais por meio de parcerias contínuas para o desenvolvimento de estratégias que estimulem a escolha do alimento saudável, como as hortas escolares. Enfim, parabenizo a iniciativa dessa oficina para o enriquecimento do nosso trabalho como educadores.
Boa tarde. estou feliz em poder participar desse debate ,que e muito importante na vida das crianças sobre nutrição, porque ainda tanta gente que não da uma alimentação saudável pera seus filhos, entanto eles começa a ganhar peso e atividade física zero, porque uns ainda tem uns costume de correr, andar de bicicleta e outros só no celular que virou uma febre no meio infantil, então vamos cuidar mais desse alimentação que se torna tudo mais saudável.
Boa Tarde,
Meu nome é Marcos Clayton e contribui em um Grupo Escoteiro. Em 2015 realizamos um projeto para fazer com que as pessoas se movimentassem mais, andassem mais visando diminuir a obesidade e sedentarismo. http://scout.org/node/70141 – Passos contra o sedentarismo e a obesidade
Boa tarde!
Meu nome é Lívia Carrijo de Oliveira, graduada em Nutrição. Feliz em participar de mais uma oficina da Rede Mobilizadores!
Em relação ao tema: Alimentação Escolar e Combate à Obesidade, acredito que os maiores obstáculos para promoção da alimentação saudável são: influência da família e da escola. A família deve incentivar os bons hábitos alimentares juntamente com a escola (professores e cantineiras), com educação nutricional (brincadeiras, gincanas, vídeos, horta) e melhor acesso à alimentos saudáveis.
Boa tarde
Sou Gerliane, nutricionista RT da Alimentação Escolar em Flores de Goiás há 4 anos. A proposta do curso me chamou muito atenção visto que o excesso de peso tem se tornado expressivo nas escolas, nos bairros, nas cidades, no país e no mundo inteiro. Espero contribuir de alguma forma e também aprender formas de combater esse mal.
Olá,
Estou fazendo um Trabalho de Conclusão de Curso na minha Pós-graduação sobre Alimentação Escolar e o que mais tem me chamado a atenção na minha pesquisa é a liberdade das cantinas e refeitórios das escolas particulares em São Paulo. Não há nenhuma lei que proíba o consumo dos alunos de alimentos não-saudáveis nas escolas públicas e particulares no Brasil? O que diz a legislação a cerca da alimentação escolar no Brasil nas escolas públicas e particulares?
Obrigada!
Bom dia pessoal, que um dia foi criança na hora da merenda e momento mais feliz da escola antes do recreio. Coisa legal mas era em todas escolas décadas atras, hoje com os fastfood fica difícil para a maioria das crianças vivenciar uma vida feliz e saudável. Mas estamos neste momento pra repensar numa maneira de voltar aos velhos tempos. Agradeço mais uma vez o espaço possível para que eu possa contribui. Já que sou um professor aposentado na função mas nao na atividade e atualmente sou um Agente de saúde e sempre me deparo com a antiga situação por causa do PSE = Programa Saúde na Escola. esta oficina veio no momento certo pra mim. Obrigadoooo
Boa tarde, meu nome é Gabriela sou estudante de nutrição e acima de tudo mãe de uma princesa de quase 4 aninhos.
Não que antes não havia me atentado a importância da alimentação correta na infância, mas após se ter filhos é a nossa prioridade saúde e a melhor qualidade de vida dos mesmos.
Achei interessantíssima a oficina, quero fazer parte dessa e das demais que envolverem esse tipo de assunto que hoje, ainda bem está sendo exposto em grandes veículos de mídia.
Boa Tarde.
Sou Nutricionista RT na alimentação escolar.
Acho deveras importante discutir o tema educação alimentar e nutricional no combate à obesidade em todos os níveis de ensino, desde o ensino infantil.
A conscientização dos educadores é primordial, principalmente na educação infantil, pois é o local onde mais encontramos profissionais acompanhando a alimentação dos estudantes. O professor também deve ser responsabilizado nas atividades educativas, pois possui um vínculo maior é mais presente na escola que o nutricionista que desempenha muitas funções gerenciais.
O diálogo é o caminho certo para o sucesso destes trabalhos, onde escola e Secretarias de Educação devem constituir equipes unidas e interdisciplinares constituindo um trabalho conjunto.
Concordo plenamente cara colega…
A escola deve propiciar a educação nutricional elencada em suas disciplinas diariamente.
O professor é o exemplo do aluno na escola. Além de se empenhar em colocar a educação nutricional no dia a dia da escola, é vital que as suas atitudes reflitam isso. Usar refrigerantes ou balinhas para estudar as cores, falar abertamente com os alunos que não gosta de uma hortaliça, colocar fast food em problemas de matemáticas são situações que já vivenciei e que prejudicam nosso trabalho.
Boa tarde a todos do grupo, meu nome é marcelo e gostaria de parabenizar a todos nesse grupo dessa oficina e principalmente a rede mobilizadores.
Boa tarde!
Sou Nutricionista RT do PNAE e já trabalho com Alimentação Escolar há alguns anos. A proposta desta oficina é e será de extrema importância no âmbito do PNAE por abordar um assunto tão discutido atualmente.
É importante que saibamos que as ações relativas à promoção da alimentação adequada e saudável devem envolver toda a comunidade escolar, alunos e suas famílias, professores e funcionários da escola bem como funcionários das cantinas escolares.
A promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar compreende as ações de educação nutricional e a oferta de alimentos e refeições nutricionalmente adequadas com controle de qualidade e condições higiênico-sanitárias dos alimentos.
Agradeço pela colaboração.
Boa tarde a todos. Meu nome é Luciane, sou formanda em Educação Física e sou da Guarda Municipal de Londrina, e gostaria de parabenizar toda a rede mobilizadores pela inciativa dessa oficia que sera ótima para minha área profissional.
Muito boa a pauta e o material! Agradeço o apoio, estou organizando o edital para o Programa Embrapa Escola para a Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS),pretendo seguir este foco. Agradeço!
Boa tarde, me chamo Thaís, sou professora de Educação Física e trabalho no SUS, faço parte da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família. Diariamente identifico dificuldades de boa alimentação dentro e fora das escolas, as dificuldades vão além deste ambiente, mas a meu ver a solução pode e deve começar a permear esse rico espaço. O trabalho com pais, professores e comunidade pode combater a obesidade.
Bom Dia,
Me chamo Jaqueline e sou Nutricionista de um município do estado de São Paulo, trabalho muito com a agricultura familiar e tento sempre implantar alimentos diferentes nas creches e escolas, entretanto temos muita resistência dos funcionários que trabalham com nós mesmos como merendeiras,auxiliares, diretoras, professoras e pajem. Pois é difícil eles entenderem que o alimento deve ser inserido aos poucos e deve ser inserido com resistência para se tornar um alimento comum na refeição. Acredito que o maior obstaculo para incentivar essa alimentação saudável seja a promoção de todos que trabalham na alimentação escolar com ajuda da própria família em conjunto, assim facilitaria o combate a obesidade tão comum ultimamente.
Olá, pessoal? Eu sou a Theonas, nutricionista e atuante na área do direito humano à alimentação adequada -DHAA e Segurança alimentar e nutricional. Inicialmente gostaria de parabenizar a rede de mobilizadores pela iniciativa do curso! Em relação a discussão levantada considero muito difícil descrever apenas 1 maior obstáculo, deixo uma contribuição basada em três dimensões ( política, organizacional e técnica). A fragilizada participação da sociedade civil organizada nas instâncias de controle social. Na dimensão política apesar dos avanços dos marcos legais, aponto a dificuldade da gestão em compreender a alimentação com direito humano e a publicidade de alimentos ultra-processados. Na dimensão organizacional considero obstáculo a carência de materiais e equipamentos para produção de alimentação saudável na escola, a baixa qualificação dos serviços em geral aliado a pouca articulação da escola com a produção do seu entorno local. Quanto a dimensão técnica destaco a pouca quantidade de profissionais habilitados , a terceirização da mão de obra e a formação do nutricionista que privilegia a clínica. Quanto a escola em si, acredito que o fortalecimento do PNAE já daria uma grande capilaridade a essa ação.
Bom dia!
Provavelmente, o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável é desconstruir conceitos errôneos sobre alimentação e também os maus hábitos. Estes, geralmente, já estão enraizados nos pais, que por sua vez, os transmitem aos filhos. É muito importante que as escolas concedam a abertura necessária para que ações de Educação Alimentar e Nutricional estejam presentes em suas agendas para benefício de toda a comunidade escolar, não exclusivamente as crianças.
Bom dia, sou Kirsten, professora e nutricionista, além de membro do Conselho Est. de Segurança Alimentar do Amapá. Além da família considero o ambiente escolar de extrema importância na propagação e na formação de hábitos alimentares saudáveis. Atitudes e ações como projetos interdisciplinares acerca da alimentação saudável e da promoção de saúde, implantação de hortas escolares, proibição ou, pelo menos, a conscientização de cantinas privadas nas escolas púlicas (a lei não está sendo cumprida) entre outras, podem ser facilmente realizadas.
Recentemente trabalhei um projeto inspirado na oficina da RedeNutri (Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável, http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index.php?page=cursos_off) com alunos de Ensino Médio na disciplina “Atividades Integradoras”. Chocante ouvir que apenas 3 de 68 alunos nunca sentiram pirose / azia. Os recordatórios revelaram uma situação arlamente. No entanto, após avaliação das cantinas privadas dentro da escola e da própria alimentação escolar, os próprios alunos elaborarem sugestões de cardápios e de combinações de alimentos saudáveis ue foram entregues à direção.
Vejo ainda a propaganda agressiva da industria alimentícia como grande ameaça aos hábitos alimentares. Os elevados preços dos próprios vegetais e frutas (Amapá) dificultam modificar os costumes tradicionais da dieta amazônida, agora invadida por produtos ultraprocessados.
Um abraço.
Acho este tema voltado a alimentação escolar e obesidade infantil primordial para garantirmos o futuro dos nossos filhos com uma visão voltada para qualidade de vida. Uma lei municipal obrigando as escolas a aderirem a uma alimentação saudável seria essencial.
Olá a todas e todos, nosso diálogo já está animado !
Podemos pensar a promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar sob diferentes perspectivas – o importante é sempre lembrar que se articuladas o impacto será muito maior e duradouro. Assim, o tema da alimentação pode e deve ser um conteúdo transversal a praticamente todas as disciplinas. História, geografia, matemática, ciências, português – em todas podemos ter a alimentação como tema e recurso de aprendizado. Mas isso é insuficiente se o ambiente não for coerente, a cantina precisa comercializar alimentos saudáveis, a alimentação escolar precisa oferecer refeições saudáveis e condizentes com os hábitos e cultura alimentar.
Para a Ana que comentou sobre a falta de qualidade dos alimentos da cantina da escola – sugiro conhecer o curso “Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável” disponível em http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index.php?page=cursos_off.
Bom – temos esta semana para aprofundar estes e os demais temas que forem surgindo
saudações !!
Obrigada professora Elisabetta, por sua disponibilidade e colaboração.
Bom dia.
Acredito que a realização de atividades interdisciplinares também poderiam ajudar no combate à obesidade e na educação alimentar das crianças. Por exemplo, a construção coletiva de uma salada de frutas. Desde a escolha e compra dos alimentos (ou se possível a colheita), processo de higienização, preparo e por fim o consumo, durante todo esse processo abordar conceitos que as crianças estejam aprendendo em sala de aula.
Rede
Mobilizadores
Obrigada Eduardo pelas suas sugestões. Bem vindo!
Boa dia Pessoal,
Sou Maria de Fátima, administradora e funcionária pública do Poder Judiciário do Amapá. Também sou ativista e participo em minha cidade dos movimentos sociais, especial do movimento de bairro e de mulheres.
A escola como um segundo lar tem um papel fundamental na educação e reducação de nossas crianças e jovens, o que possibilitará a Promoção de Alimentação Saudável. Para que isso aconteça se faz necessário a capacitação de todo corpo técnico e de professores para que possamos avançar neste sentido, pois as disciplinas precisam trabalhar a alimentação saudável como tema transversal, mostrando o valor nutricional e o resultado como um bem também como promoção da saúde humana.
Pois o tema é interessante, mas devemos trabalhar os costumes alimentares regionais e nutricionais, na família brasileira. Aqui por exemplo no norte, temos por hábito beber o açaí, comer a castanha do pará, tomar um vinho de cupuaçu etc…Mas temos também outro produtos que são de nossa região e que devem ser utilizados na alimentação.Porém é preciso que haja hábito, no ato de comprar e consumir.
Vejo que a família é muito importante nesta caminhada e que devemos estimular o cultivo de horta nos quintais, nas praças, nos espaços públicos para isso seja algo sempre presente em nosso dia-a-dia.
Rede
Mobilizadores
Você aborda um tema importante para o debate Maria de Fátima: os costumes alimentares regionais. Bem vinda!
Bom dia, eu sou Ana Paula, trabalho com ensino e pesquisa sobre prevenção de fatores de risco modificáveis para as doenças crônicas não transmissíveis. Também sou mãe de uma criança de 8 anos que estuda em uma escola particular no Rio de Janeiro. Nesta escola há uma cantina que não vende nenhuma opção de alimentação saudável para as crianças.
Como podemos mudar esta realidade das escolas particulares na perspectiva de melhoria na qualidade dos alimentos oferecidos, até mesmo como orientação para os pais que muitas vezes não têm informação que estes alimentos são prejudiciais para suas crianças?
Faço esta pergunta, seguindo a linha da pergunta feita pela equipe de mobilizadores sobre o papel da escola nas escolhas de alimentação saudável seria no mínimo não oferecer alimentos não saudáveis e obesogênicos.
Rede
Mobilizadores
Obrigada por compartilhar sua experiência Ana Paula. Bem vinda à nossa oficina.
no meu ver para se ter uma alimentação saudável no ambiente escola é ter alimentos de qualidade para o desenvolvimentos da criança e pratica de esporte para que possa o aluno esta realizando e queimando as calorias que o mesmo adquiriu em sua casa nas refeiçoes, e por parte dos governantes garantir que produtos orgânicos seja cada vez mais acessível com preços baixos para aquisição desse modo os produtos industrializados terão uma competitividade de igual com os orgânicos, desse modo o governo tem que incentivar a produção e a chegada ate a mesa dos brasileiros.
Rede
Mobilizadores
Obrigada por compartilhar suas impressões, Francisco. Seja bem vindo.
Bom dia! Sou Marielen Ghedin, Nutricionista Escolar do município de Jaguaruna-SC.
Pela experiência que tenho, vejo que ainda o maior obstáculo é a colaboração da família, os exemplos que os pais devem dar de uma alimentação saudável. Pois recebo muitos alunos em tratamento nutricional que os pais querem que os filhos comam alimentos saudáveis, mas a própria família não apoia e nem dá bons exemplos de refeições equilibradas.
A Escola pode contribuir ofertando alimentos mais saudáveis, pedindo a colaboração constante das merendeiras e professoras para incentivarem hábitos saudáveis, realizar atividades de educação nutricional, oficina com os pais.
Rede
Mobilizadores
Bem vinda Marielen. Obrigada pelo seu depoimento.
Bom dia! Meu nome é Valquiria, sou professora e atualmente sou diretora de uma Creche Pública.
Acredito que a escola e creche são órgãos que possibilitam a Promoção de Alimentação Saudável, uma vez que, o cardápio é elaborado de forma a oferecer às crianças uma refeição de qualidade. O Cardápio contempla legumes, verduras variados e frutas. Os pratos quando são servidos, são arrumados de forma atrativa. onde as cores dos gêneros são vistas pelas crianças. Há também o estímulo na hora das refeições por parte de todos os profissionais da unidade(professor, auxiliar, cozinheira, serviços gerais e a direção).
As refeições são preparadas cuidadosamente, seguindo as Fichas de Preparações elaboradas pelo INAD (Instituto Annes Dias).
Rede
Mobilizadores
Bem vinda Valquiria e obriga por compartilha conosco sua experiência.
Bom dia, sou Biólogo e trabalho com a agricultura familiar, no incentivo s produção de alimentos.
Acredito se colocar como meta implantação de hortas nas escolas, o envolvimento dos alunos seria valorizado. O grande problema dos programas é que são feitos sem a participação de professores e alunos, assim no existe o compromisso.
Com os alunos, implantando a horta, não só a área de ciências é incentivada, já que podemos incluir, nutrição, matemática e a alimentação saudável seria valorizada.
Rede
Mobilizadores
Obrigada Juan pelo seu depoimento. Seja bem vindo.
Bom dia, me chamo Edna, trabalho com crianças com necessidades especiais e identifico a dificuldade de uma boa alimentação dentro e fora do antiestabelecimento de ensino nos estudantes a dificuldade que os pais tem em fazer o controle, pelo uso de medicamentos psicoterapêuticos contínuo e a dificuldade física ou neuromotora que torna a digestão mais lenta, ficando mais propenso a obesidade. Outro fator e a falta de incentivo em casa, pois dentro da escola há um trole de alimentos pela nutricionista que favorece uma boa alimentação.
Rede
Mobilizadores
Bem vinda Edna. Você aborda um aspecto importante e sobre o qual precisamos debater também: a alimentação escolar das crianças e adolescentes com deficiência. Obrigada.
Quando vejo todos empolgados com a modificação da alimentação, me lembro que o estado de São Paulo reduziu a alimentação a um suco de caixinha e bolacha; me faz pensar na politica que temos e a que queremos e que com certeza passa pela politica publica
Bom dia, me chamo Naiara Sperandio e sou nutricionista. Na minha opinião alguns obstáculos para promoção da alimentação saudável referem-se a falta de incentivos, principalmente fiscais, para o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e verduras, e o marketing e publicidade que condicionam o consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente direcionado ao público infantil. A escola pode ser um importante locus para atividades de educação alimentar e nutricional, que estimulem hábitos alimentares saudáveis.
Rede
Mobilizadores
Bem vinda Naiara. Que atividades de educação alimentar você acha que as escolas deveriam desenvolver?
Eu acho que o desenvolvimento de hortas, seria uma atividade interessante, assim como a elaboração de atividades lúdicas (conforme a idade) envolvendo temas relacionados a alimentação saudável. No caso da elaboração de atividades nas salas de aula com as crianças, o novo guia alimentar para população brasileira, poderia ser uma importante fonte de consulta. Também acho importante o envolvimento dos pais para que os mesmos incentivem o consumo adequado nos domicílios.
Naiara,
Achei bastante interessante as suas propostas.
Quando passei pelos bancos escolares, os professores apenas trabalhavam a pirâmide alimentar.
Sei que ela é importante. Contudo, trabalhar de forma lúdica e prática com as crianças, ao meu ver, possibilita melhores resultados e participação dos alunos.
Abs.
Vera
Rede
Mobilizadores
Amanhã, dia 15 de março, Dia do Consumidor, o governo federal vai lançar a campanha a Brasil Saudável e Sustentável, um conjunto de iniciativas com objetivo de promover a alimentação saudável e alertar para os riscos da má alimentação.
Na sua opinião, qual o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável? O que a escola pode fazer para incentivar as crianças a adquirirem hábitos mais saudáveis?
Cordialmente,
Equipe Rede Mobilizadores
Bom dia! Trabalho com alimentação escolar a 5 anos em um município bem pequeno. Considero o tema de extrema relevância diante do panorama e da transição nutricional que temos testemunhado ao longo dos anos.
Percebo claramente os ganhos que tivemos com as leis de segurança alimentar e as resoluções 38 e posteriormente 26 no que tange a alimentação escolar. Porém ainda temos um grande caminho a percorrer. Ainda existem muitos entraves para a promoção de uma alimentação saudável, como disponibilidade de recursos, prioridade da gestão local, falta de profissionais da área e outros, mas a publicidade e o alto consumo de alimentos industrializados tem sido com toda certeza um grande dificultador. Esses alimentos ainda chegam com frequência dentro das escolas através das lancheiras das crianças e da venda destes produtos dentro das escolas à revelia das recomendações. Mesmo havendo incentivo à alimentação saudável através dos programas de educação nutricional na escola, não tenho visto grandes mudanças no comportamento alimentar da comunidade.
Rede
Mobilizadores
Bem vinda Jordania. Obrigada pelo seu depoimento.
Prezada equipe Rede Mobilizadores,
uma excelente e feliz semana!
É com alegria e satisfação que participo desse curso. Sou Simone, servidora pública e atuou no Conselho de Segurança Nutricional e Alimentar.
Tenho certeza que o conteúdo estudado contribuirá em minha vida pessoal e profissional.
Em resposta as perguntas acima, transcrevo-as abaixo:
1) O maior obstáculo para a alimentação saudável na minha opinião é a mídia, que incentiva produtos industrializados que comprometem muitas vezes a saúde do cidadão.
2) A escola tem contribuído e aprimorado o incentivo a hábitos saudáveis, para melhorar ainda mais, sugiro visitas as indústrias alimentícias, campanhas educativas voltadas temática, conscientização através de pesquisa de campo, feita pelos alunos, como acompanhamento docente.
Grata, sucesso e estamos juntos, pois assim, podemos mais.
Atenciosamente,
Simone Silva.
Boa tarde! Sou Liliane Duarte, Nutricionista na Secretária de Educação do DF. Considero o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável a falta de tempo dispensado a preparação de alimentos em casa. Por conta desta mudança de estilo de vida, a aquisição de alimentos industrializados ricos em açúcar e gorduras tem crescido. Somam-se a isso as escolhas erradas que são feitas pelas famílias quando a refeição é feita na rua. Pensando nessa realidade e entendendo que as crianças estão inseridas neste ambiente, é possível compreender a importância das escolas adotarem o planejamento participativo no momento de realizar ações de EAN. Com a participação ativa de diferentes atores com o propósito de delegar aos pais a responsabilidade por mudanças que devem ser feitas na rotina da casa e definir metas que devem ser alcançadas dentro do ambiente escolar por diferentes profissionais. Na sequência, determinar métodos eficientes de avaliação das diferentes ações para estimar as mudanças ocorridas em casa e na escola e buscar novas estratégias.
O maior obstáculo é o poder do marketing da indústria de alimentos. Ainda estamos engatinhando nesse enfrentamento. A decisão judicial no início do ano foi um marco para nós, mas precisamos de mais.
Quanto a escola, criar cidadãos conscientes é a melhor forma de enfrentar a mídia. Precisamos de informação!!
um dos maiores obstáculos com certeza são os preços desiguais, é muito mais barato um produto industrializado do que um orgânico, mas ainda que não compremos um orgânico atualmente um pacote de biscoito recheado é mais barato que um kilo de tomates, isso sem falar no marketing que está à favor dos produtos industrializados e fast foods. A escola tem um papel fundamental na vida alimentar do educando uma vez que na escola ele desenvolve novos hábitos inclusive alimentares, em contato com novas crianças e adultos são incentivadas a experimentarem alimentos que por muitas vezes, não gostavam e passam a gostar por que o coleguinha come, neste caso o papel do professor é importantíssimo como incentivador.
O maior obstáculo, ao meu ver, para a promoção da alimentação saudável, está relacionada aos recursos financeiros – a alimentação ‘fast food’, industrializada, comparando-se com uma alimentação mais natural – é bem mais barato.
Acrescente-se a esse fator, a facilidade de se preparar as comidas industrializadas, ainda mais quando homens e mulheres possuem longas jornadas de trabalho.
Desse modo, nessa sociedade, a escola tem grande importância na instrução das crianças, as quais, muitas vezes, passam o dia inteiro fora de casa. Por essa razão, a merenda escolar, a alimentação fornecida nas escolas, devem ser o mais saudável possível – bons hábitos criamos desde a infância.
Rede
Mobilizadores
Bom dia!!! Bem vindos à nossa oficina. Queremos agradecer à facilitadora, Elisabetta Recine, que gentilmente aceitou o convite para repartir conosco seus conhecimentos e a todos os inscritos. Esperamos que seja uma atividade bastante proveitosa.
Cordialmente,
Equipe Rede Mobilizadores
Bom dia.
Estou participando desta oficina “Alimentação escolar o combate à obesidade”. Este assunto me interessa pois trabalho em escola pública onde esta coisas acontecem devido a má alimentação dos alunos.Também espero contribuir.
Edson Farias
Rede
Mobilizadores
Seja bem vindo Edson. Conte-nos um pouco da sua experiência. Você trabalha em escola pública ou privada? Quais os principais problemas você identifica?
Cordialmente,
Equipe Rede Mobilizadores
Prezada equipe Rede Mobilizadores,
uma excelente e feliz semana!
É com alegria e satisfação que participo desse curso. Sou Simone, servidora pública e atuou no Conselho de Segurança Nutricional e Alimentar.
Tenho certeza que o conteúdo estudado contribuirá em minha vida pessoal e profissional.
Grata, sucesso e estamos juntos, pois assim, podemos mais.
Atenciosamente,
Simone Silva.
Bom dia a todas e a todos.
Meu nome é Carmem Lima e estou aqui para tentar entender qual seria o melhor caminho a ser seguido pelas escolas e por nossa sociedade para que possamos ter uma alimentação menos prejudicial à saúde e o mais natural possível para que possamos voltar aos níveis nutricionais adequados, não só de nossas crianças, mas de cada cidadã e cidadão.
A disponibilidade de alimentos orgânicos, que conseguem atender as necessidades nutricionais tem o valor que inviabiliza esse acesso.
O mercado precisa ocupar um lugar secundário em nossas escolhas, enquanto governantes e cidadãos e o atendimento das necessidades nutricionais deve ser o foco das políticas de financiamento da indústria alimentícia, da agricultura e do agronegócio.