Debater o papel das escolas, famílias e do governo na promoção de uma alimentação escolar saudável, e a importância dessa atuação conjunta para o enfrentamento da epidemia de obesidade, que atinge um terço das crianças brasileiras entre cinco e nove anos.
Tenho contribuido selecionando da melhor maneira possível os gêneros alimentícios a serem adquiridos para a alimentação escolar dos municípios que trabalho. Quando iniciei minha atuação em um destes municípios eram servidos nas escolas alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcar como mortadela, doce de leite e outros doces industrializados, carne seca, presunto, etc. Substitui os doces por frutas, diversificando ainda mais os cardápios com outros tipos de hortaliças e frutas, retirei mortadela, presunto e carne seca gradativamente dos pedidos de aquisição e com isso melhoramos muito os hábitos alimentares da população atendida e é incrível observar como eles aceitam bem esses alimentos, sendo que alguns até então nunca haviam tido contato com os mesmos devido ao baixo poder aquisitivo.
recebe email para acessar a avaliação final da Oficina aliemtação escolar e combate à obesidade, mas o link está INDISPONÍVEL. Pedimos orientar-nos.
Rede
Mobilizadores
Caro Abel,
Para responder a pesquisa, você precisa estar logado no site, ok? Aguardamos sua avaliação.
Obrigada.
Equipe Mobilizadores
O novo Guia Alimentar aborda essa questão do resgate ao convívio familiar, ao gosto pela comida de verdade, o ato de preparar, comer alimentos de verdade e reduzir o consumo de alimentos processados.
Acho que cada um deve aplicar em casa, nas escolas…
O papel muito importante da escola na criação de bons habitos.Por isto a importancia de criar projetos que ajudem a escola a manter este papel.
Rede
Mobilizadores
Car@s Mobilizad@res,
Agradecemos a participação de todas e todas e, em especial, a facilitadora Elisabetta Recine, que compartilhou conosco seus conhecimentos e experiência, nos ajudando a aprofundar a reflexão sobre o tema.
Esperamos encontrá-l@s em breve em outras atividades online.
Pedimos a tod@s que respondam ao breve questionário que enviaremos hoje. Isso nos ajudará a aprimorar as atividades desenvolvidas.
Cordialmente,
Equipe Mobilizadores
Realmente foi ótimo esse momento de oficina agradeço a oportunidade de ter participado, agradeço a equipe de mobilizadores e a Facilitadora muito obrigada pela doação do tempo de vocês e a todos os membros que participaram pela troca de experiências e pontos de vistas pra mim foi muito válido.
Boa tarde!
Adorei a oficina e espero mais em breve!
Atenciosamente
Antonia Cunha
Olá
espero que esta semana tenha contribuído nas reflexões e na prática de vocês. É essencial que mantenhamos a atenção sobre este tema e continuemos sensibilizando e cooperando com a comunidade escolar para que ele seja integrado nas ações escolares.
boa semana para todas(os)
Esta oficina foi de grande importância para minha pessoa,no qual me atualizei mais na área de alimentação escolar e estimulei os gestores a fazerem parte desta oficina. Espero que tenha mais oportunidades de conscientização da alimentação saudável de uma maneira geral.
Boa tarde,
Sou Carolina Leitão e sou Nutricionista RT do Município de Porto Naciona/TO e essa oficina é de grande relevância, pois atualmente meu maior problemas nas escolas públicas é justamente a regularização dos lanches levados de casa para escola, normalmente classificados como ultraprocessados.
Gostaria de alguma ideia para regularizar junto a poder Executivo, não tenho problemas com cantinas ou ambulantes, mas os lanches vindos de casa são frequentes, apesar das constantes reuniões, palestras e oficinas com os pais.
Boa tarde e que a paz esteja para com todos. Bem eu acho que comida de verdade é aquela comidinha preparada pelos nossos avós, o famoso feijão com arroz e algumas verduras colhidas do próprio quintal , pois, os mais velhos costumavam plantar grande parte dos alimentos para seu próprio consumo, as hortas cultivadas nos fundos das casa, etc. Essa comida de verdade pode estar presente nas escolas através de hortas cultivadas com a participação dos próprios alunos, também através da compra de alimentos da agricultura local, contribuindo e incentivando a agricultura família . Acredito que ações de educação nutricional devem fazer parte do cotidiano das escolas. A comunidade, igrejas e associações devem se unir e criar estratégias para cada vez mais promover a alimentação saudável na escola, contribuindo com um futuro mais saudável na vida das crianças.
Boa noite!
Gostaria de parabenizar a todos pela excelente oficina. Amei o material didático ofertado, bem como os pontos discutidos aqui no fórum. Sou nutricionista recém-formada e no meu estágio de saúde pública trabalhei com os escolares essa questão da alimentação saudável de forma dinâmica (com palestras, vídeos, materiais educativos e um teatro sobre alimentação saudável).
Um assunto de fundamental importância.
Excelente e feliz final de semana!
A temática desenvolvida é fundamental para o desenvolvimento da criança e a escola tem o papel de orientar, juntamente com a família os hábitos alimentares saudáveis.
Como já dito, a influência midiática é preocupante, principalmente no que diz respeito a alimentos industrializados que contém grande quantidade de açúcar prejudicando a saúde da criança, adolescente e adulto.
Acredito em campanhas educativas intensificadas sobre a temática e que com a Política Pública de Segurança Alimentar e Nutricional possamos avançar no controle social junto a sociedade.
Grata, sucesso e vida longa e saudável para nós!
Abraço participativo,
Simone Silva.
Já trabalhei com NutriSUS e gostei muito do objetivo do mesmo que é prevenir as deficiências de micronutrientes de crianças frequentadoras de creche pública, sendo essas as vezes bem sempre de boas condições econômicas e mais vulneráveis a tais deficiências. Mas as vezes alguns pais entendem como se com o NutriSUS não precisasse oferecer frutas e verduras aos filhos por que o suplemento ja tem as vitaminas, com isso é muito importante não esquecer a educação nutricional das Crianças como também de seus pais.
Bem, chegamos ao final desta oficina. Estamos dando mais um passo para melhorar o entendimento que a alimentação de uma criança é tão importante quanto seu nascimento. A participação da criança na escola estimula a pensarmos que o melhor da vida é viver de maneira saudável. O alimento saudável traz um benefício ao longo de vida de uma criança e faz com que o seu futuro esteja garantido sem doenças e nem agravos. Até a próxima.
Aquele abraço.
Este momento nosso nesta oficina nos remete a uma reflexão. Será que nós já estamos preparados a uma vida sem a modernidade dos fastfoods??
A uma vida idêntica dos antepassados, com o ambiente em 3d na era do celular e do carro elétrico ?
Afinal a ter uma vida alegre e sentir-se leve sem os glútens da vida ??
Se nas células não houve memória de frutas e verduras, fica difícil o organismo nosso a viver um tempo atual comendo estes alimentos sem ficar triste. ou até deprimido. Já presenciei situações assim.
o guia alimentar é sim uma ótima ferramenta que pode levar a uma reeducação da população brasileira,porém ele precisa exercer este papel de forma mais incisiva,eu só tomei conhecimento do guia porque faço gastronomia e isso é evidentemente pauta do curso. é preciso que o “Guia alimentar para a população brasileira” chegue efetivamente nas mãos de quem precisa da informação, e os brasileiros que mais estão em estado de “carência informacional” a respeito do assunto são os brasileiros de renda mais baixa, que também são os que possuem as menores taxas de ingresso em instituições de ensino superior.
esperamos então que mais debates como este aconteçam e que sejam melhor divulgados, pois só assim teremos no futuro um vislumbre do ideal de alimentação saudável.
O que acham que é comidade de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?
Pra mim comida de verdade é composta de alimentos naturais produzidos sem agrotóxicos. Ela deve estar presente na alimentação escolar e também dentro de sala de aula, numa forma de discutir e ensinar esse conceito aos alunos. Assim conseguir que eles entendam que aquilo que é muito processado não é comida de verdade.
Estou gostando muito desse debate, conseguimos identificar a causa da Obesidade Infantil, e muitos colegas deram sugestões em relação a prevenção e tratamento. Como estamos falando a nível nacional, gostaria de lembrar aos colegas que infelizmente temos realidades bem diferentes e em algumas regiões desse imenso Brasil, escolas sofrem com falta de merenda. Acho importante falar sobre esse tema, gostaria de ouvir os colegas. Afinal, estamos falando de obesidade infantil, mas, cabe a nós lutar por uma merenda de qualidade para crianças de todo Brasil, colocando em prática todo conhecimento que conquistamos. Se não for conveniente agora, sugiro esse tema para o próximo encontro.Saudações ao grupo.
Acho fundamental o debate sobre a alimentação saudável nas escolas, já que os centros educacionais são responsáveis por grande parte da formação crítica de crianças e adolescentes, e jovens mais críticos são menos propensos a cederem aos artifícios que a mídia de hoje em dia utiliza para vender a chamada “junk food”. É bastante comum nos depararmos com lanchonetes de “fast food” que usam brinquedos, acessórios e outros atrativos para chamar a atenção das crianças que, quando não têm orientação adequada por parte dos pais e educadores, são facilmente levadas pela tentação do consumismo. Com os adolescentes a tática é essencialmente a mesma, mas os atrativos são outros, como a ideia de que é aceito aquele que faz o que a maioria faz: “se todos comem esse lanche, você também deveria comer”. Por isso, acredito que o ideal para termos jovens e adultos saudáveis é orientar as crianças de modo a serem conscientes, e isso inclui explicá-las o porquê da alimentação saudável e os benefícios que ela pode trazer, já que é difícil implementar esse tipo de alimentação por meio de uma imposição.
O que acham que é comidade de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?
Comida de verdade é uma questão de soberania alimentar, pois se relaciona ao direito dos povos de decidir sobre o quê e como produzir e consumir os alimentos. Envolve o acesso e o direito à informação das populações tanto urbanas como rurais e a autonomia de agricultores(as) familiares, camponeses(as) e povos e comunidades tradicionais. Num sentido mais amplo, diz respeito também à soberania das nações em suas escolhas alimentares, confrontadas pelas tendências globais de padronização da produção e dos hábitos alimentares conduzidas por corporações transnacionais.
Ou seja muitos hábitos alimentares praticados por nossos antepassados vão ficando para trás, e o habito moderno só tem acrescido de doenças inclusive a obesidade. No ambiente escolar a presença de alimentos saudáveis e orgânicos na alimentação escolar, cultivo da horta escolar, visitas a campo, e levar para sala de aula os assuntos polêmicos que interferem no nosso estilo de vida e saúde. Como podemos destacar o uso indiscriminado de agrotóxicos e transgênicos, estudar os rótulos dos alimentos industrializados, entre outros assuntos que poderão mudar a opinião e tornar esses alunos mais críticos em relação a sua alimentação.
Esses vídeos devem mesmo ser disponibilizados para toda a população, pois eles esclarecem coisas importantes como: a qualidade da nutrição que obtemos durante o dia-a-dia, os benefícios à saúde que são adquiridos com esses hábitos, prevenção de doenças causadas pela falta de vitaminas,proteínas e entre outros que são essenciais ao nosso corpo.
Pra mim, comida de verdade é todo alimento que é rico em nutrientes e da maneira mais natural possível, com menos processamento e mais saúde.
Ela deve estar presente nas escolas através da merenda, fazendo parte do cardápio escolar, em oficinas culinárias com os alunos e responsáveis e nas salas de aulas, nas atividades desenvolvidas pelo professor visando estimular os hábitos saudáveis.
O curso proporcionou refletir a abordagem sobre alimentação escolar, o atual e crescente problema da obesidade e sobrepeso na população mundial, alertando para a realidade de cerca de 2,1 bilhões de pessoas no mundo sofrem de sobrepeso, das quais 670 milhões padecem de obesidade. E a realidade nacional com um terço de crianças de 5 a 9 anos com quadro de obesidade, assim como, o gasto do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014 de 488 milhões de reais com doenças relacionadas à obesidade.
O curso chamou atenção para o papel das escolas, das famílias e do governo na promoção de alimentação saudável nas escolas; a importância da atuação conjunta para o enfrentamento da epidemia de obesidade; o questionamento sobre o que é comida de verdade e como ela deve estar presente nas escolas; a decisão do Superior Tribunal de Justiça de proibir a publicidade de alimentos dirigida às crianças; como os pais podem colaborar com as escolas. Foram solicitadas opiniões sobre qual é o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável; como a escola pode incentivar na aquisição de hábitos alimentares mais saudáveis.
Os questionamentos do curso foram bastante densos no curto período de apenas quatro dias, que levaram particularmente a pensar sobre o papel do professor e como ele está inserido nesta questão – ele está inserido? A alimentação escolar é da escola ou é na escola? A família é responsável – será juízo de valor, mas quem educou a família? Os membros da família já foram crianças, eles foram educados para ter hábitos alimentares saudáveis? A família teve ou tem condições de usufruir e oferecer alimentos saudáveis?
O assunto é muito complexo e novo, observa-se a importância de transformar a oferta de refeições na escola em caráter vivencial, de conhecimento e aprendizagem da alimentação saudável, sendo fundamental o envolvimento da comunidade escolar, incluindo professores, merendeiras e pais para atingir os propósitos de educar para aquisição de hábitos alimentares saudáveis. O professor tem um relevante papel de mediador nessa atividade e para isso se faz necessário que este profissional tenha aquisição de conhecimentos em alimentação e nutrição, instrumentalizando e sensibilizando-o para fomentar práticas e reflexões sobre alimentação saudável na escola.
Li que os nutricionistas têm dificuldade em envolver os profissionais da Educação, e infelizmente esta é uma realidade que precisa ser desconstruída, existe resistência por parte de alguns profissionais, talvez por ignorância ou mesmo por falta de formação básica – não conheço currículo de pedagogia que ofereça em seus conteúdos formação referente à alimentação saudável, apesar do tema ‘alimentação’ estar muito presente sobretudo na Educação Infantil. Observa-se que existe certa resistência, eu mesma fiz um curso e quando expressei meu interesse em trabalhar com alimentação escolar, a professora responsável disse: ‘ah… mais esse assunto é muito da saúde, não é da educação! Depois ela corrigiu, se você quer trabalhar com o tema alimentação escolar procure estudar a rotina da alimentação escolar’.
A primeira infância é marcada pela formação de hábitos, portanto, proporcionar estímulos e experiências com alimentos saudáveis, apresentar uma ampla gama de alimentos, trabalhar o lúdico e a curiosidade natural das crianças sobre o tema alimentação se mostram estratégias fundamentais nessa fase da vida para a construção perdurável de hábitos saudáveis. Nos materiais do curso (textos e vídeos) os autores são em sua maioria nutricionistas, também observei psicólogo, médico, economistas, jornalistas, porém o não vi pedagogos – o que chama atenção.
O problema da obesidade infantil no Brasil tem afetado um terço das crianças de 05 – 09, compreendendo parte do período da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, onde a professora/pedagoga tem a possibilidade e riqueza de estar com as crianças durante no mínimo 200 dias, distribuídos em oitocentas horas, portanto, o assunto alimentação saudável pode e deve estar atrelado ao Programa de Alimentação Escolar, trabalhando nas atividades pedagógicas com as crianças de forma lúdica, experimental, interativa e envolvendo a comunidade escolar, lembrando que a Educação da criança é compartilhada entre a escola e a família.
A alimentação hoje é um assunto muito serio, dificilmente encontramos alimentos saldáveis com preço baixo, já os alimentos ultra processados sempre são encontrados com preço baixo e são de fácil acesso e muitos praticos, hoje os pais nao têm mais tempo de preparar um lanche melhor para o filho, de fazer um almoço usando ingrediente naturais infelizmente os ultra processados vêm facilitando e acomodando as pessoas e trazendo muito risco para a saude das pessoas nao apenas para as crianças mais tbm para os adultos. Compra uma fruta hoje é uma coisa rara ja que custa caro e estraga em pouco tempo ja um pacote de biscoito pode ficar por um mes no armario sem estragar e so puxar uma fitinha que ta pronto pra comer e varios sabores diferentes.
Crianças são alvo das diversas indústrias de alimentos industrializados (salgadinhos, biscoitos, etc), as propagandas cheias de personagens amados pelas crianças, cores e outros recursos acabam por levar a criança a escolher por aqueles alimentos, além disso por parte dos pais ainda é grande a importância dada ao que é prático, pois nem sempre a criança aceita a refeição que é servida na escola e família opta por oferecer o que é mais fácil de levar, como salgadinhos, biscoitos e refrigerantes, e muitas vezes também se deixa influenciar pela imensa publicidade feita a cerca disso. Deve vir dos pais e das escolas a noção de uma alimentação saudável.
No ano de dois mil e seis (2006), esta participante realizou uma pesquisa de campo com o foco de investigar, se as crianças, gostavam da merenda servida na escola que estudavam.
A maioria apontou, que não, uma vez que os lanches servidos nas escolas, em sua maioria, eram os que consumiam em suas casas. Por isso, perdiam o desejo, e preferiam outros derivados que não faziam parte dos produtos produzidos no pólo agrícola, localizado na Zona Rural, lugar, onde localizava-se as escolas em pesquisa.
No entanto, foi percebido que não havia uma conscientização para o consumo de produtos in-natura produzidos pelos agricultores regionais e locais, o que deixava de gerar renda para os pais dos discentes, no que concerne, a compra de produtos úteis e necessários, a vida humana.
Mas, como todo trabalho deve deixar sua ação, foi realizado uma palestra com os integrantes da escola, com os alunos, pais, agricultores e autoridades políticas locais, com objetivo de conscientizar o consumo dos produtos da cadeia produtiva local, para gerar renda e incentivar os alunos a consumirem os mesmos na merenda regionalizada para que os pais pudessem, comprar: roupas, sapatos, brinquedos e outros que viessem suprir a necessidades dos moradores foco da pesquisa.
Então, entende-se que se houver um trabalho conscientizador, haverá um retorno positivo para que a merenda servida nas escolas, possam ser de qualidade para ajudar no combate a OBESIDADE, que é o problema da temática em estudo.
Aqui em nosso Estado (Amapá), por meio do programa que citei no outro diálogo, algumas escolas já passaram a adotar lanches mais saudáveis, o foi que apontou a pesquisa realizada por esta participante.
O tempo vai se passando e esse assunto continua sendo de grande importância para a sociedade. Podemos ver em alguns documentários que existem crianças que não sabem identificar certas frutas populares, isso é horrível e a culpa é toda dos pais que acostumam seus filhos com “ALIMENTOS” ultra-processados, ao invés de oferecer os verdadeiros alimentos que a natureza nos proporciona.
Comida de Verdade é arroz, feijão, legumes, verduras, mistura (Proteína) e fruta, tudo bem fresco e temperado (Me deu até água na boca!). Trabalhei em CIEP 15 anos e era apaixonada por 3 pratos simples, mais saborosos da merenda escolar: 1 – arroz, feijão, ovo cozido temperado e salada de verduras, 2 -angu com carne moída e 3 – iscas de fígado com purê de batatas. Essa merenda deve estar presente nas escolas em cardápios simples e variados, de forma que possa ser reproduzido nas residências dos alunos.
Não se pode mais falar de alimentação e nutrição das crianças sem envolvelas. É fato que as escolas tem papel fundamental na dieta desses jovens, e que uma mudança precisa ser feita no cardápio atual da maioria das instituições, porém a mudança de dentro das escolas apenas, não basta. Uma maior quantidade de campanhas educativas deve se dar, tanto nesses meios, como pela mídia. A informação e conscientização é o primeiro passo para uma mudança verdadeira que de fato irá influenciar na vida dessas crianças e seus pais.
Esse assunto e muito importante pois ele ensina aos pais a importancia da boa alimentação pras crianças.onde aborda a causa da obsidade onde hoje em dia e muito visto pelas crianças onde elas não tem uma alimentação saúdavel. A causa da obsidade e o consumo diario de alimentos com açucares onde causa problemas cardiovasculares. Então a minha opnião e que as escolas devia trabalhar encima desse contexto e mostrar pras crianças o que e uma alimentação saúdavel e os beneficios que ela traz para a saude.
As comidas ultra processadas são mais fáceis de se manusear do que as in natura, por exemplo, um suco de frutas é mais trabalhoso de se preparar do que um “Tang”, tendo em vista a correria diária, as famílias tendem a utilizar esses produtos por esses facilitadores, além dessas famílias serem bombardeados pelo marketing excessivos dos fabricantes.
Outra questão da obesidade é o sedentarismo estimulado pelo comodismo devido a procrastinação social nas simples tarefas diárias, por exemplo, já testemunhei pessoas pegando ônibus para não andar à distância de uma parada, demonstrando quão enraizada está a preguiça no indivíduo.
Outro motivo relevante para obesidade infantil seria as comodidades da tecnologia atual, que seriam videogames, smartphones, notebooks… utensílios que servem de opções às brincadeiras motoras.
A obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação pode ser considerado como uma pandemia, pois nos dias atuais, isso é o que mais mata os seres humanos. Infelizmente nossos governantes não levam esse assunto a sério, pois a falta de informação e acesso a bons ingredientes e boa alimentação, acontece a muita gente no nosso país, as pessoas não entendem a gravidade da atual situação q enfrentamos. Portanto, acho essa iniciativa da rede mobilizadores e da Dra Elisabetta Recine de extrema importância para o futuro da população brasileira.
O que acham que é comidade de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?
Comida de verdade é aquela que condiz com ao contexto histórico,ao respeito as crenças religiosas, espirituais, as questões culturais e regionais da população. Além disso, cabe também aspectos referentes ao acesso permenente à alimentação adequada e saudável,distribuição e o manuseio desta alimentação para o consumo. E por fim, a alimentação não deve possuir agrotóxico, trangênico, ou seja dever ser in natura. http://www.comseasalvadorba.tk
Tendo em vista que a obesidade infantil é considerada uma pandemia mundial, sendo considerada um grave problema de saúde pública e merece uma abordagem ampla e interdisciplinar, e a escola é um ambiente primordial para a discussão de suas causas e consequências. É preciso inserir a educação nutricional desde a pré-escola até os anos finais. Pois, grande parte das crianças, jovens e até mesmo os próprios pais desconhecem os malefícios dos alimentos industrializados ricos em açúcar, gordura e sódio. O grande bombardeio de propagandas e o forte marketing destes alimentos os induzem a pensar que fazem bem, pois muitos trazem em suas embalagens que são ricos em vitaminas e minerais. Outro fator que contribui para este grande engano da população é a falta de informações claras na informação nutricional. O documentário “Muito além do peso” ilustra muito bem esta situação.
Diante deste contexto, É fundamental incorporar o tema da alimentação e nutrição no contexto escolar, com ênfase na alimentação saudável e na promoção da saúde, reconhecendo a escola como um espaço propício à formação de hábitos saudáveis e à construção da cidadania.
Considero essencial o debate sobre o tema. É importante que – enquanto educadores – saibamos orientar nossos educandos em suas práticas alimentares. Eu tive esta experiência em minha escola: durante a infância, tive professoras que se importavam com nossa alimentação e estavam sempre em diálogo com os pais para saber de que nos alimentávamos e como fazíamos isso. Isso refletiu e reflete na minha vida hoje, sobretudo na preocupação que tenho com meus alunos na hora do “lancinho”.
É também importante que – enquanto seres políticos – nos preocupemos em cobrar do governo uma merenda mais sadia nas escolas e cursos de formação, tanto para os merendeiros quanto para as crianças e pais. Incluir esta temática ao conteúdo trabalhado em sala de aula, respeitando a realidade de cada aluno e suas idiossincrasias, é outra forma de conscientizar toda a população da importância da mudança de hábitos alimentares.
Sabemos que um terço das crianças brasileiras sofrem com a obesidade. A responsabilidade é da escola e do governo, mas sobretudo da família. Enquanto familiares, devemos nos empoderar de um conhecimento nutricional, nem que seja apenas para formar e cuidar de nossas crianças, pra que elas não sofram desta doença ou que possam contorná-la, caso já estejam nela.
Enfim, acho que a responsabilidade na luta contra os maus hábitos alimentares é de toda a população e nós, profissionais da educação e da gastronomia, devemos enxergá-la como área de militância.
Boa noite a todas e todos,
A Comida de verdade, aquela que discutimos na 5ª CNSAN, é sem dúvida a comida vinda da agricultura familiar, dos agricultores agro-extrativista e da agricultura orgânica. Agricultura produzida sem utilização de agrotóxicos. Esta é a comida de verdade que deve ser inserida no cardápio escolar.
Um abraço…
Em relação a comida de “verdade” penso que o PNAE trouxe uma ótima oportunidade para a alimentação escolar, tanto para as crianças como para as famílias produtoras, no entanto acho que deveria se ultrapassar os 30% exigidos em lei e que devesse ser sem contaminação, produzida de forma orgânica. Alem de que esse alimento deveria ser mostrado aos alunos e seus pais e assim como sua origem ser relatada.
Comida de verdade é aquela que envolve além do aspecto biológico, um aspecto psicossocial, é aquela que causa uma sensação de bem estar aliado a um bom funcionamento do organismo.
A escola pode atuar neste sentido ofertando alimentos regionais, que sejam do hábito das crianças conforme sua região e meio em que estão inseridas.
Olá colegas,
Como muitos já falaram, o que mais influencia a criança a se alimentar corretamente é o incentivo dos professores e auxiliares mostrando o quão gostoso é o alimento. Em minha vida profissional já fiz inúmeras palhaçadas que deram resultado. Com alunos de 4-5 anos, cansei de fazer leilão (quer quer mais???) e sorteio de folhas de alface, pedacinhos de beterraba, colher com salada de repolho, pedaços de maçã, de banana… às crianças que levantassem amão primeiro… e muitas coisas mais. Com isso ninguém queria ficar de fora e mostravam a todos que comiam e gostaram, falando para a mãe que “foi a professora que disse” e eles deveriam fazer o que ela falou,incentivando assim a comeram frutas, legumes e saladas.
Hoje em dia como gestora continuo incentivando a criança a comer saladas, pois tem no cardápio diariamente, o qual é elaborado pela nutricionista.
De tanto o professor insistir a criança acaba experimentando e depois continua comendo pelo resto da vida.
Abraços.
As escolas deveriam introduzir nos seus planos de aulas uma disciplina sobre alimentação saudável, buscando reeducar os hábitos alimentares dos alunos, bem como dos seus familiares, uma vez que aprendendo a forma correta de se alimentar na escola, o aluno estaria levando o aprendizado para seus lares, com isso, disseminaria uma nova cultura. Outro ítem importante no tocante a obesidade, seria a fiscalização nas cantinas escolares que são campeãs na venda de produtos ultra processados. Deveria haver uma fiscalização mais rígida e uma orientação visando mesclar nas prateleiras produtos processados com produtos in natura.
Acredito que esse assunto seja de extrema importância e que não basta a escola estar cinte disso, creio que a creche, a casa da avó, do vô, da tia, do pai e da mãe também devem estar a par da situação. Não acho que os pais estejam lutando contra o Marketing ou outra coisa do gênero, eles estão lutando contra eles mesmos e com a comodidade que tem, pois convenhamos que é mais rápido e fácil comprar algo ultra-processado do que ensinar o processo as crianças. Fácil sim, porém o montante desses hábitos ou melhor, maus hábitos, acaba sendo incontestavelmente maior seja na questão da saúde seja na questão econômica.
Esse tema é de grande relevância, porque a alimentação é influenciada por diversos fatores, desde a infância quando são formados os gostos e hábitos alimentares, até a disponibilidade de alimentos e a influência das pessoas com as quais convivemos. Sendo assim, o ambiente escolar é um excelente local para promoção e proteção da saúde por meio da educação alimentar e nutricional das crianças em conjunto com os professores, que podem compartilhar suas experiências pedagógicas com o nutricionista e demais profissionais envolvidos.
Boa noite, meu nome é Stephannie Carvalho, sou aluna do curso de Gastronomia da Faculdade Senac.
Atualmente vivemos num mundo onde não se tem tempo pra mais nada. Temos que estar ligados a 220v para conseguir ficar em dia com todas as obrigações. Dentre elas, trabalho, casa, filhos, estudo, alimentação, entre outras. No que diz respeito a alimentação, acabamos optando por escolhas mais práticas, visando a otimização desse tempo. E nem sempre essas escolhas são as mais saudáveis, visto que comida prática, fácil e que cabe na bolsa é aquela processada ou ultraprocessada.
Há pais que dão esses alimentos para os filhos, mas não são bem informados sobre a composição dos mesmos e do quanto são maléficos a saúde dessas crianças. Visto isso, é de extrema importância o papel da escola EM PARCERIA com os pais (que também precisam de orientação) visando a reeducação alimentar dessas crianças.
Excelente oficina
Dessa forma, salgadinhos, doces e refrigerantes, alimentos industrializados, ricos em sal, gorduras e conservantes, estão sendo eliminados do cardápio das Escolas Municipais de Educação.
Alguns dos produtos saudáveis, naturais e sem agrotóxicos que estão sendo fornecidos são hortaliças, mel, hortifrutigranjeiro, frutas, sucos, macarrão, arroz orgânico e leite em pó, entre outros.
Parabéns a rede mobilizadores pelo excelente curso.
“O sucesso é a soma de pequenos esforços- repetidos dia sim, e no outro também”(Robert Collier).
Extremamente válida a mudança de uma rotina alimentar dentro das escolas. As “cantinas”, sejam públicas ou particulares deveriam ofertar possibilidades mais saudáveis para essas crianças. Além de que acho importante que dentro das salas de aulas, essas crianças tenham acesso a informações sobre essa questão. Mostrar desde cedo a eles o que é bom e o que não é. Incluir, de fato, uma ” disciplina nutricional” na carga horária dessas crianças. Tudo bem que “educação vem de casa”, mas do que adianta eu praticar atos saudáveis com meus filhos e na escola entupirem ele de coxinha e tampico? O.o Esse assunto tem que ser fortificado em casa, na escola e no âmbito governamental. Políticas educacionais para uma prática alimentar saudável SIM!
Esse assunto tem ser iniciado primeiramente com a educação dos país em seguida com a dos filhos (as)sendo também de grande interesse da sociedade. Pena que o governo com as industriais alimentícias não tem menor interesse em promover eventos contra a obesidade infantil nas escolas e em eventos.
Sou professora e este tema muito me interessa.Gostaria de fazer o próximo quando marcarem. Obrigada.
Boa tarde a todos! Sou estudante de Gastronomia e esse é um debate bastante atual no nosso meio. Vemos alguns exemplos de que não basta apenas a reeducação no ambiente escolar, para os pequenos, como também é necessário que a família se envolva. Dentre os casos mais preocupantes que vimos foi o de uma menina, 8-10 anos, diabetica, quando descoberta ela tinha picos de glicemia de 536. A família pouco se importava em mudar os hábitos alimentares para ajudá-la. A vida dessa criança corre riscos, sérios, e mesmo que haja um acompanhamento na escola, a família não se envolvendo não muda muita coisa. Pergunto-me qual deve ser o papel do profissional de gastronomia, que obviamente, precisa estar atrelado a Nutrição, nesses casos. Podemos desenvolver cardápios especiais que aproveitem de melhor forma os nutrientes de cada alimento, mas como conscientizar não só o pequeno que sofre da obesidade, e dos demais transtornos que acarretam, como também a família.
Gostei bastante do tema!
Ações tais como palestras de educação nutricional para pais, filhos, professores e merendeiras, atividades educativas sobre alimentação saudável e as consequências da má alimentação, cultivo de horta saudável pelos alunos nas escolas e a utilização dos mesmos, incentivada pelos responsáveis da agricultura familiar têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas.
Porém, como visto, a maioria das ações são preventivas e de caráter educativo resumindo-se apenas a um momento. Assim, a presença de uma nutricionista que pudesse acompanhar os alunos mensalmente seria uma ação inteligente para as escolas juntamente com a equipe de professores de educação física, assim como há o acompanhamento psicológico em algumas escolas. O nutricionista poderia ser responsável pela ministração de uma aula de educação nutricional abordando os distúrbios alimentares, excesso de peso, respeito à diversidade, entre outros temas e coleta de dados antropométricos, para em seguida classificar os fatores de risco e acompanhá-los juntamente com os pais. Desta forma, além de proporcionar conhecimento nutricional e vida saudável, haveria o acompanhamento dos grupos de alunos com fatores de risco, tendo em vista que o tratamento em grupo é muito eficaz por compartilharem sentimentos, dificuldades e ser trabalhado a motivação.
Se houvesse um trabalho multiprofissional nas escolas (educador físico, nutricionista, psicólogo, etc.) talvez atingiríamos a meta de reduzir o índice de obesidade e aumentar a demanda de alimentação saudável nas escolas, formando futuros adultos conscientes da importância de uma alimentação adequada e equilibrada e com maior produtividade, visto que a alimentação tem relação com a qualidade dos estudos.
Boa tarde.
Comida de verdade é uma comida com maior presença de alimentos in natura e minimamente processados do que processados e ultra processados.
Mediante esforços da cobrança da sociedade civil, por meio de conselhos, e do governo isto pode vir a ser uma realidade. Aliado a isto um programa de educação nutricional com ações contínuas e permanentes
É consenso que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e que ela determina varias complicações na infância e na idade adulta. Um fator preponderante para essa doença é a alimentação, e no mundo em que vivemos hoje, onde os alimentos ultra processados estão cada vez mais presentes na dieta do dia a dia os ricos estão ampliando. Por sua vez, as escolas tem um papel muito importante na orientação e incentivação de seus alunos para se alimentar de insumos mais naturais. Venda de lanches de ultra processados como enlatados e industrializados devem ser abolidos, se não reduzidos para que os alimentos como frutas sejam mais exaltados. Esse tipo de atitude é valida para que os alunos que tem em casa uma dieta com menos produtos ultra processados não se sintam envergonhados de comer uma banana no intervalo, por exemplo.
alimentação escolar tem que ser aquela que contem todos os nutrientes para o crescimento e sustento de uma criança.
Na minha época escolar, estudei em colégio de Freiras e tínhamos aulas de Praticas agrícolas. Plantávamos, e cuidávamos das hortas, e na época da colheita, levávamos para nossas mesas. Não existe melhor educação alimentar do que esta.
Concordo plenamente com você Marcelo Zimmerle, já vi na prática em creches como o cultivo das hortas pelos alunos gera maior interesse e curiosidade pela alimentação saudável, é uma forma de educação alimentar muito efetiva.
Bom dia! Respondendo o questionamento de hoje:
O que acham que é comida de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?
Comida de verdade é aquela comida preparada com alimentos e não produtos alimentícios, feita em casa ou na escola, culturalmente do local, que nos remete muitas vezes a lembranças da infância….cheirinho do bolo da Vó, igual ao feijão da mãe…. Infelizmente isso esta se perdendo, pois devido a correria do dia a dia, as pessoas estão buscando “praticidade” na hora das refeições, aderindo na maioria das vezes por produtos ultraprocessados, repletos de conservantes, corantes…. simplesmente abrem um pacote colocam no microondas ou forno, aquecem e comem!!! Se não resgatarmos o cozinhar, em muito pouco tempo as crianças e adultos não terão mais esta referencia!! Felizmente aqui no município, devido a parceria estabelecida com os agricultores familiares, o apoio do gestor,e também de outros fornecedores, temos como oferecer muitos alimentos in natura (ao longo do ano dependendo da safra chegamos a oferecer 10 variedades de frutas, diversos tipos de verduras e vegetais o que proporciona uma ótima diversificação da alimentação diária dos alunos. Na composição do cardápio também precisamos lançar mão de alimentos processados (arroz, feijão, carnes, biscoitos…..e tentamos evitar os alimentos ultraprocessados.
Boa tarde a todos…..Nós profissionais,que estamos diariamente nas Escolas, sabemos do obstáculos que enfrentamos nesta batalha contra Obesidade e na luta em conseguirmos fazer com que Alimentos Saudáveis cheguem a nossos escolares…
Precisamos de mais recursos financeiros, a fim de melhorarmos cada vez mais a Merenda Escolar. Cito como exemplo a orientação de oferecermos peixe na merenda escolar, ótima orientação, mas na prática, muito complicado, sabemos que pelo alto custo desta preparação, torna-se praticamente impossível, acrescentar esta preparação no cardápio. Precisamos sim de maiores investimentos em nossas crianças, com mais recursos, com certeza poderemos oferecer alimentos mais saudáveis a esta população.Enquanto esperamos ações de nossos governantes, prossigamos lutando com os recursos que temos, e procurando achar saídas, como as já citadas (hortas) e focar muito em Educação Nutricional, a fim de que esta rede de informações cheguem aos lares brasileiros e que os pais, juntamente com professores, alunos e nutricionistas, possamos avançar nesta temática, e que os indicadores sofram as mudanças tão necessárias e esperadas.
Comida de verdade é aquela que é saudável. E alimentação saudável é aquela que tem um padrão alimentar que atenda às necessidades biológicas e socioculturais do indivíduo. Uma alimentação tem que ter variedade pois é muito importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos: carboidratos,legumes e verduras,frutas,proteínas,lipídios e açúcares. Comer com moderação e equilíbrio.
*Programas e projetos de educação escolar;
*Conscientização dos alunos sobre a importância dos hábitos alimentares saudáveis;
*Uma alimentação escolar de qualidade, com cantinas com menos produtos enlatados e embutidos, doces e etc. Cantinas com mais alimentos naturais e saudáveis adequados em calorias e nutrientes.
Muito enriquecedor o material e dou maior valor para que atinga mais pessoas. A questão da obesidade é algo grave e realmente tem que realmente fazer por onde que isso seja invertida a situação. Um dos problemas da população é a área da localidade, lugares que nem tem produtos em in natura ou áreas que recebem um supermercado com produtos cheios de super processados. Então a solução é mobilizar melhor ao governo, mostrar meios que podemos valorizar os alimentos ricos do Brasil e trazendo o que poderá aplicar nas merendas escolares e nos pratos dos consumidores. Estou muito agradecido pela oportunidade de ter acesso a esse material.
Excelente abordagem sobre Combate à Obesidade Infantil, e nós como profissionais de saúde – Nutricionistas – devemos estar sempre frente à ações junto aos escolares, a fim de garantir informações corretas sobre alimentação saudável dentro e fora da escola
Ações políticas para a prevenção da obesidade: Os Programas de Saúde da Família (PSF) possuem ações com o objetivo de prevenção e controle da obesidade e outras doenças crônicas.
Atuação dos enfermeiros dos PSFs direcionada a crianças e adolescentes com excesso de peso nas escolas.
Escritório italiano planeja pré-escola que funciona como fazenda urbana. No lugar das salas de aula estão salas de plantio, que permitem às crianças aprenderem na prática. Veja em: http://goo.gl/XC558X
Uma ideia que pode ser reaplicada de diferentes formas.
Eli Rocha,
Quando analisamos essa temática, observamos que são muitas as opções e propostas possíveis.
Governo, municípios, escolas, empresas… Todos conseguem implementar modos sustentáveis de viver, estudar e trabalhar.
Infelizmente, temos que lidar com essa tirania do “lucro à qualquer custo” que, tomara, aos poucos possa ser substituída por um entendimento de que necessitamos zelar pelo nosso planeta e pelas futuras gerações.
Afinal, precisamos aprender com as outras espécies, a viver em harmonia com o nosso Lar.
Saudações mineiras!…
Na minha opinião comida de verdade é um direito de todos! Refere-se a alimentação que respeita os hábitos alimentares, que é social e regionalmente aceita, produzida por um sistema alimentar que respeita a biodiversidade e não coloca em risco a saúde de quem produz e de quem consome. Oferecer alimentos regionais da agricultura familiar nas escolas é importante para garantir comida de verdade para nossos jovens.
Conheço algumas ações que podem ser feitas para melhoria da qualidade alimentação na escola
*Conscientização de docentes e funcionários de escolas sobre a necessidade de oferecer ao aluno alimentos saudáveis.
* Orientar e esclarecer os pais sobre a importância da alimentação saudável e estimulá-los a cuidar da rotina alimentar dos filhos.
*Incentivo para plantação hortas nas escolas, para que os sejam integrantes no processo de sua construção e manutenção das hortas, como consequência essa atividade traria resultados favoráveis na aceitabilidade deste tipo de alimentação.
Alimentação Escolar e Combate à Obesidade
Muitas vezes essas não são as reais necessidades de alimentação é necessária uma educação para o consumo que, pode ser transformadora, deve desenvolver nos pais e nas crianças um pensamento crítico que os leve a entender o propósito das escolhas alimentares.
Resgatar o convívio familiar que integra e se preocupa em como determinado alimento chegou até a mesa é um trabalho educacional que, hoje, recebe apoio e foi popularizado pelas redes sociais. Existem diversas campanhas que cobram dos fabricantes a informação correta e alimentos mais saudáveis.
Cerca de um terço das crianças brasileiras apresenta excesso de peso, a obesidade infantil é, sem dúvida, um problema de saúde pública que merece uma abordagem ampla e interdisciplinar na discussão de suas causas e consequências.
A merenda escolar é de extrema importância para atender os requisitos nutricionais das crianças em fase escolar, porém, muitas não consomem a merenda oferecida pela escola, mas sim lanche levado de casa ou vendido em cantinas escolares, desperdiçando, dessa forma, recursos públicos, além de contribuir para uma alimentação não saudável e consequentes complicações de saúde.
Os elevados índices de sobrepeso e obesidade em escolares no Brasil e no mundo suscitaram a necessidade de implementar estratégias de promoção da alimentação saudável para essa população.
A fiscalização desses estabelecimentos é necessária, juntamente a ações de educação nutricional, visando promover hábitos alimentares mais saudáveis e fornecer subsídios para políticas de alimentação escolar.
Orientações nutricionais, adequação da merenda escolar e número suficiente de nutricionistas são atitudes que precisam ser reconsideradas pela rede escolar pública.
O desafio é desenvolver, fomentar e articular ações eficientes para controlar o processo de transição nutricional, em um cenário de extrema desigualdade social. Diante dessa gama de elementos que permeia toda a estrutura das políticas públicas de saúde em nosso país e, especificamente, as de nutrição, espera-se que, em um futuro próximo, possa haver melhora significativa e que as classes populares tenham acesso a esse bem tão precioso para o bem-estar de toda coletividade.
RESPOSTA À QUESTÃO: “O que acham que é comida de de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?”
Sinceramente, essa é a questão mais difícil dessa oficina… Talvez alguns pensem que deva ser a pergunta mais fácil, mas na minha opinião, é a mais difícil de ser respondida…
O conceito que fazemos sobre comida (e qualquer outra coisa) vai estar sempre atrelado ao contexto em que vivemos, à nossa cultura e o que dela “herdamos” e, indo mais além, à própria história evolutiva do ser humano, do passado até o presente e, principalmente, do presente até o futuro, do qual não sabemos o que poderá acontecer à agricultura e pecuária, considerando os avanços tecnológicos, consumo desenfreado e mudanças climáticas.
Mas… esforçando-me para ser objetiva em relação ao tema, entendemos atualmente por comida de verdade aquela que utiliza-se de alimentos naturais, integrais, minimamente processados e que aproximem-se o máximo possível de sua origem. Dessa maneira, é possível verificar que, por este motivo, agora é obrigatório a compra, pelos municípios (aplicação mínima de 30% dos recursos do Pnae), na compra de alimentos da agricultura familiar. Essa é uma forma de fazer com que a escola consiga ofertar alimentos com baixo teor de aditivos químicos (corantes artificiais, conservantes, aromatizantes…), agrotóxicos, hormônios ou com alto teor de sódio, açúcares, gordura trans e saturada, ou seja, uma merenda composta de alimentos frescos ou cozidos que mantenham intactas ou parcialmente intactas as propriedades e nutrientes dos alimentos, o que permite um adequado aporte nutricional da refeição oferecida, o que não seria possível com uma alimentação baseada em produtos refinados e/ou processados.
Este tema é de extrema importância para a população em geral, pois o papel da alimentação na promoção da saúde e proteção contra doenças é inquestionável. Pelas repercussões da alimentação inadequada em etapas precoces da infância sobre a saúde na vida adulta, o papel da escola como promotora de práticas de alimentação saudável é fundamental.
Entrando no tema proposto pela Equipe Rede Mobilizadores no dia de hoje “O que acham que é comida de verdade e como ela deve estar presente nas escolas?”, acredito que a falta de tempo no dia-a-dia, fez com que muitas pessoas tenham substituído o consumo de “comida de verdade” (cereais, leguminosas, carnes, hortaliças, frutas, etc) pelo de alimentos altamente processados e ultra processados (ricos em gordura, açúcar, sódio, aditivos, etc) pela sua praticidade. É necessário que as pessoas se esforcem e resgatem o hábito de cozinhar. No ambiente escolar, o cardápio oferecido aos alunos deve obedecer as diretrizes do PNAE, que proíbe e/ou restringe alimentos industrializados e incentiva a oferta de “comida de verdade” aos alunos, devendo respeitar os aspectos regionais, culturais e agrícolas de cada localidade. Do total de recursos do FNDE destinados à alimentação escolar, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar, o que é de suma importância para a introdução de “comida de verdade” no cardápio oferecido aos alunos. O incentivo às hortas escolares também entrariam nesse contexto. Atividades de Educação Alimentar e Nutricional com toda a comunidade escolar, incentivando o consumo de “comida de verdade”, nas mais variadas disciplinas curriculares, devem fazer parte do cotidiano das escolas, para que mudanças nos hábitos alimentares da população possam acontecer.
Pode melhorar sim a alimentação nas escolas. Os pais podem participar do Conselho de alimentação da escola(caso haja). Os pais juntos com os filhos podem fazer o preparo do lanche em casa e colocar sempre alimentos saudáveis ao invés de alimentos industrializados.
Quando as escolas que possuem conselho de alimentação escolar os pais devem participar elaborar junto com a escola estratégias para favorecer escolhas saudáveis e incentivar a promoção da
alimentação saudável no currículo escolar.
Rede
Mobilizadores
O governo do Reino Unido surpreendeu o mercado, dia 16 de março, ao anunciar um imposto sobre bebidas açucaradas, abrindo um novo campo de batalha entre a indústria mundial de refrigerantes e os formuladores de políticas públicas que buscam reduzir o consumo de açúcar. Veja notícia completa:
http://mobilizadores.org.br/noticias/reino-unido-se-une-a-guerra-contra-os-refrigerantes/?eixo=
Medida louvável.
Ir contra a indústria do açúcar e da doença, que são afins, é um passo importante para a promoção da saúde, em um contexto em que a conscientização perde espaço com a introdução de supostos novos produtos, que na maioria das vezes, não passam de versões pioradas em embalagens coloridas e sofisticadas.
Apenas medidas punitivas conseguem frear ou ao menos minimizar o avanço da indústria alimentícia na elaboração e comercialização de produtos formulados à base de substâncias e componentes sabidamente prejudiciais à saúde.
Comida de verdade é dita como a mais natural possível, composta de frutas, legumes, verduras, frutas, grãos, cereais, com valor nutricional. Comida de verdade não precisa ser ultraprocessada, com aditivos, corantes, conservantes, gorduras, sal e açúcar. Neste sentido vem a importância da agricultura familiar, a valorização do cultivo e quem planta. Não se pode conceber uma alimentação saudável sem a presença dos alimentos vivos. É urgente a necessidade da sociedade de reaver seu modo de pensar a alimentação, pouco valorizada por muitos, mas fundamental desde a concepção.
A verdeira comida tem que ser capaz de dar um bom desenvolvimento para criança .
Comida de verdade deve estar regada , a frutas um balanceamento nutritivo , regado de sucos naturais .
Para mim, comida de verdade, é aquela feita de modo caseiro, com alimentos frescos, sem uso de algum tipo de alimento industrializado.
No município que trabalho, buscamos esse tipo de alimentação aos escolares. Damos enfase na alimentação do dia-a-dia, aquela feita com muito amor e carinho, com um tempero especial. A
s frutas e hortaliças estão sempre presentes nos pratos das crianças, o que me alegra muito, pois eles comem pois gostam das verduras e dos legumes.
Os alimentos industrializados e ultraprocessados, não deveriam ser considerados alimentos, pois não são comidas de verdade; são ricos em açúcares, gorduras, sódio, além de conter muitos aditivos e conservantes químicos…
A industria e a publicidade investem pesado e devido a desinformação da população, as pessoas acabam comprando esses itens com a falsa propaganda de alimentos saudáveis, por terem adição de vitaminas e mineiras… ricos em fibras…
Outro fator que atrapalha a alimentação saudável é a globalização, as pessoas estão com o tempo escasso e a perda da cultura alimentar é cada vez maior.
Por isso, precisamos manter os trabalhos de alimentação saudável nas escolas, pois as crianças são o nosso futuro e elas precisam estar conscientes do que é comida de verdade e o que são os alimentos processados e ultraprocessados.
RESPOSTA À QUESTÃO: Na sua opinião, qual o maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável? O que a escola pode fazer para incentivar as crianças a adquirirem hábitos mais saudáveis?
O maior obstáculo para a promoção da alimentação saudável é a mudança de hábitos alimentares decorrente do avanço tecnológico, industrial e globalização. O aumento do consumo de alimentos ultra-processados afetou diretamente os hábitos alimentares e a saúde da população. E na medida em que as crianças crescem em lares onde o hábito alimentar encontra-se modificado e prejudicial, o desafio das escolas em contribuir para a promoção da saúde é ampliado.
A escola pode tentar tornar-se um pólo irradiar de boas práticas alimentares, promovendo atividades em sala de aula, espaços de lazer, horta escolar, espaços comunitários, dentre outros, para despertar em seus educandos o interesse pelo tema e a vontade de inserir em sua alimentação novos sabores saudáveis, levando para sua família novos hábitos alimentares.
Boa Tarde.Sou Simone Souza nutricionista do município de Senhora de Oliveira.A cada ano avançamos uma etapa sobre conscientização da alimentação saudável.Em nosso município nas escolas são proibidos lanches com excesso de sal,açucares e gorduras trans.Todo ano lançamos uma carta aos pais orientando sobre lanches saudáveis nas lancheiras.Estamos trabalhando para que todos os alunos da rede publica alimentem-se na escola.São realizadas oficinas,palestras de conscientização da alimentação saudável e o risco de desenvolvimento de sobrepeso e obesidade com alimentação desregrada.Nossa alimentação escolar já conta com os 30% da agricultura familiar,ofertamos as três porções de frutas e hortaliças.A cada dia estamos avançando mas há muito a fazer.O trabalho de educação nutricional deve ser constante,grande desafio para nós nutricionistas.
Acho que a EAN deveria ser matéria obrigatória nas escolas. As crianças deveriam saber ler rótulos, conhecer sobre nutrientes. A indústria alimentícia se aproveita da falta de conhecimento das crianças e adultos. A meu ver, o problema não está só nos salgadinhos, refrigerantes, etc. Está também nos falsos saudáveis, falsos integrais, “sugarfree”, “zero”, nos “diet” que têm maltodextrina na composição, enfim, eu confio na educação para exigir mudanças nos rótulos, nas leis e a acho um meio de provocar mudança de hábito.
RESPOSTA À QUESTÃO: “Que ações que vocês conhecem ou das quais participam têm contribuído para a melhoria da qualidade da alimentação das escolas?”
Não trabalho na área de Nutrição Escolar, embora esteja concursando para a mesma. Porém, no que tange à pergunta acima, percebo que poucas ações ainda têm sido implementadas no âmbito escolar.
Do que tenho acompanhado nos últimos anos, um programa que foi elogiado,mas depende de incentivo e reciclagem dos agentes foi o programa “Horta Escolar”. Acredito que algum participante que talvez tenha acompanhado de perto esse projeto possa falar sobre os desafios, vantagens e limitações desse projeto.
Um outro projeto que despertou minha curiosidade foi a implementação de merenda vegetariana em algumas escolas de São Paulo e de Florianópolis, o que na minha opinião denota um grande passo na oferta de alimentação saudável nas escolas, além de uma aproximação maior com a família e seus hábitos alimentares.
No mais acredito, que independe da ação promovida, o que deve ser observado, à rigor, é a possibilidade de continuidade desses projetos, o treinamento e atualização dos agentes de disseminação dessas ações e a estrutura e suporte necessário para a manutenção e continuidade desses projetos.
Para o enfrentamento da obesidade vejo necessária a atuação pedagógica de professores, diretor, nutricionista e comunidade. Reuniões, debates, fóruns, oficinas, e demais ações que coloquem a obesidade como assunto importante no dia a dia. É importante também abordar o assunto com os alunos, permitindo que eles exponham suas dificuldades. É preciso que a escola tenha uma merenda escolar adequada, que a alimenta dos alunos esteja alinhada com a construção de um universo nutricionalmente condizente com o perfil dos alunos, os alunos precisam ter a consciência do que é ter uma alimentação saudável, sua importância e como ela colabora para uma vida saudável. A orientação nutricional é fundamental neste caso.
Boa Tarde!
Adorei participar desse fórum.
Fico muito feliz quando reunimos varias pessoas com o mesmo intuito que é de debater sobre o dever não só da escola mas de todos que dela fazem parte no que se refere a alimentação saudável.
Com a ajuda do Programa Saúde na Escola juntamente com a comunidade escolar e Saúde fazendo um mutirão,ou seja chamar todos que fazem parte da escola alunos, professores, merendeiras, pais enfim todos para formarmos uma corrente do bem em prol da alimentação saudável.Convidar também toda a comunidade para que os mesmos tenham acesso a informações de como podem ter uma alimentação saudável sem gastar muito, apenas com o que tem em casa.Dessa maneira estimular os alunos a iniciarem pesquisas sobre como podemos nos alimentar de forma saudável.
COMER COM QUALIDADE
Todo mundo sabe da importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar as tarefas do dia a dia e melhora até o humor. Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe que a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior – mas causam mais danos à saúde que os alimentos in natura.
O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Em 2008, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma compilação de diversos estudos sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, têm se tornado frequentes entre a garotada.
O QUE A ESCOLA PODE FAZER:
O que a escola pode fazer
– Definir com a Associação de Pais e Mestres (APM) o que pode ser vendido e o que deve ser vetado na cantina e zelar pelo cumprimento do acordo.
– Esclarecer os pais sobre a importância da boa alimentação e estimulá-los a cuidar da rotina alimentar dos filhos.
– Trabalhar para conscientizar docentes e funcionários sobre a necessidade de oferecer bons exemplos aos alunos.
– Incluir a alimentação saudável como um conteúdo transversal permanente das áreas do conhecimento.
Como Nutricionista tenho realizado Atividades de Educação Nutricional com as crianças da creche onde eu trabalho. As creches são em regiões carentes então o acesso de muitos alimentos não são grandes, percebo que as crianças não conhecem muitos alimentos, ai procuro ensiná-las, realizo atividades lúdicas, utilizo vídeos relacionados, criamos uma cartilha de receitas com desenhos pintados por eles (desenhos dos alimentos da receita) e o projeto horta, plantamos, colhemos e servimos os alimentos colhidos.
Não conheço ações que trabalham com o excesso de peso. Como Nutricionista incentivo a alimentação saudável e natural nos locais onde trabalho e sempre que encontro materiais disponíveis procuro aplicar.
Caros colegas,
A atuação conjunta de governo, família e escola é crucial para o enfrentamento da obesidade. Faz-se necessário que o governo promova políticas públicas nesse sentido, que a família seja agente fiscalizador e operador dessas políticas e a escola seja, ao menos na quesito alimentação, uma extensão da cozinha do “lar ideal”, ou seja, a criança deve comer na escola o que deveria estar comendo num lar que incentive e pratique a alimentação saudável.
Mas, ao contrário de programas de educação no trânsito e combate à endemias, nos quais a criança efetivamente é um agente de transformação em seu lar, pois ela fiscaliza as ações de seus ascendentes e muitas vezes os ensina a forma correta de agir, no caso da alimentação é diferente, pois que põe a comida na mesa é o adulto, quem prepara a comida é o adulto. Não adianta a criança dizer que precisa comer mais frutas e vegetais se nem dinheiro para a guarnição a família dispõe.
Basta que vejamos a CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS para verificar se ela atende a todas as necessidades nutricionais de uma criança. Ou mesmo os programas de distribuição de leite ao invés de frutas.
Por isso concluo que, apesar da importância do diálogo, é necessário amadurecer as políticas públicas sobre o tema para além de educar a pessoa em sua alimentação, essa pessoa possa efetivamente botar em prática e consumir aquilo que lhe foi orientado.
Debater o papel das escolas, famílias e do governo na promoção de uma alimentação escolar saudável, e a importância dessa atuação conjunta para o enfrentamento da epidemia de obesidade, que atinge um terço das crianças brasileiras e um assunto de extra importância na realidade em que vivemos.
Na concepção comida de verdade é a mais natural possível, feita com ervas e temperos frescos, com afeto e carinho no lar de todas as pessoas. E eu acho que é esta proposta que devemos trasnferir para as escolas, varolizando agricultura familiar, mantendo pequenas hortas nas escolas, ensinando e estimulando as crianças desde cedo a construir uma boa relação com os alimentos. É possível trabalhar uma infinidade de projetos nas mais diferentes disciplinas que também envolvam a alimentação. Acho que reforçar de onde os alimentos vem, como prepará-los (oficunas culinárias), trazer os pais para as escolas para participar destas oficinas com seus filhos, aproximá-los a escola, tudo isto contribui para uma relação sadia com a alimentação no futuro.
Sem dúvida, a escola exerce papel fundamental na educação juntamente com a família, trazer elementos regionais e naturais a mesa, frutas e legumes da época, principalmente, nós brasileiros que temos uma variação imensa de frutas. Exercitar o paladar das crianças desde cedo para que não haja a repulsa por certos sabores. Ter em mente que a nutrição está a frente de doces e massas. Devendo agradar a todos os sentidos.
As escolas deveria adotar o dia das frutas ou o dia das verduras, mudando aos poucos a realidade de muitos. Nosso feijão com arroz tão nutritivo, já faz parte da merenda escolar e poderia ser acrecida de elementos da terra, como aqui no nordeste, os tubérculos: inhame, macaxeira, batata doce ou o cuscuz, altamente nutritivos.
É complexo o tema e o debate, mas seria preciso envolver as feras de governo e a sociedade civil. Que os órgãos do governo tenham políticas públicas voltadas para essas questões. Vejo que o ativismo da cidade grande tem levado as pessoas a se preocuparem mais em cumprir suas obrigações (financeiras/trabalho) do que preocuparem com sua saúde…ou seja, prevenção, pois a alimentação é a base para ter uma alimentação saudável. As mães teriam que receber orientações sobre alimentação dela e da criança desde o pré natal e isso se estender para a escola e fazer parte da rotina das famílias, e termos os meios de comunicação como apoio.
Minha primeira formação, no ensino médio, foi Magistério e sou professora há 13 anos. Agora nutricionista também. Infelizmente, esse tema só trabalhado em sala de aula na semana alusiva à alimentação saudável. Talvez o problema esteja na luta incansável dos professores em atingir índices (que são cobrados hierarquicamente) e na falta de suporte para discutir tal tema com os alunos, o que deixa os educadores inseguros visto que há um bombardeio de informações (errôneas) na mídia.
Minha visão como professora antes de ser nutricionista (que é, infelizmente, a visão de vários colegas de profissão): Às vezes, somos tomados pelo cansaço e pela cobrança excessiva da sociedade em geral, que o que menos preocupa é a alimentação que os alunos estão fazendo e que tipo de lanche os mesmos trazem para a escola. É difícil comprar uma briga com os pais por esse motivo.
Minha opinião como nutricionista: somos formadores de opiniões e temos SIM o dever de nos preocupar com o que os nossos alunos estão comendo. Podemos e somos capazes de semear boas semente. Uma sempre germina e floresce! Antes de tudo, somos exemplo! Acredito, que nunca é tarde para começar! Temos o dever de nos unir.Portanto: diálogo, paciência e força!
Bom dia!
Sou Nutricionista do PNAE, esta semana me deparei com uma situação muito delicada em relação a alimentação. Torna-se impossível tentar criar hábitos alimentares adequado aos nossos alunos, através de oferta de refeições adequadas, se os pais não estão compreendendo que nosso papel não é apenas saciar, “matar” a fome dos alunos, mas sim nutri-los e para chegar a esse objetivo não é oferecer o que a criança quer comer, ainda mais quando eles estão na fase pré escolar, ainda estão construindo seus hábitos alimentares. Para tanto pergunto é necessário matar a fome (com qualquer alimentos) ou nos nutrir-nos ??
Sobre comida de verdade, em setembro de 2015, participei de um seminário da Escola de Pais em Salvador, onde construímos uma nova piramide alimentar equilibrada, considerando o núcleo familiar, suas contingências sócio-econômicas, condição de saúde, com ênfase para a faixa etária das crianças, adolescentes e jovens.A comissão criada, se dispôs a elaborar cardápios e orientações personalizadas por um ano para as famílias cadastradas. Veja arquivo anexo:
Adorei participar desta oficina “alimentação escolar e combate à obesidade”.
Acredito que além da educação dada para os alunos das escolas, deveria ser realizadas oficinas com os pais dos alunos, pois de nada vai adiantar a escola praticar as boas práticas alimentares na escola e em casa os pais atenderem as provocações feitas pelas propagandas.
No passado a cadeira de praticas agrícolas nos fazia conhecer os alimentos e suas produções e despertava o interesse ao consumo de alimentos saudáveis.
O tema é fundamental pois certamente suscitará maiores e melhores ações de promoção e prevenção aos programas de saúde alimentar, considerando que a obesidade se tornou um problema de saúde pública, quase uma epidemia.
Implantar a alimentação saudável já na primeira infância, requer mudanças de hábitos da família, da escola e até das comunidades. A obesidade infantil cresce consideravelmente no país e ao longo das duas últimas décadas, este número aumentou em mais de 50%; e o número de crianças extremamente obesas praticamente dobrou.
Essa estatística nos leva a propor mudanças radicais de alimentação e posturas aos pais, profissionais de educação e saúde, e aos governos, para o enfrentamento do problema que requer ações efetivas de combate a obesidade nos programas sociais, na escola e instituições públicas, comerciais e corporativas. Essas ações devem ser sistemáticas e abrangentes desde as grandes cidades até aos pequenos núcleos.
Mais uma vez parabéns a Equipe Mobilizadores pelo tema excelente.
Boa tarde,
Uma ação bastante promissora foi colocada em ação por uma indústria de alimentos, na cidade de São José do Rio Pardo, obtendo um resultado bastante promissor e satisfatório, que certamente é uma forma de melhorar a qualidade da alimentação escolar.
O programa funciona basicamente em forma de um jogo, no qual os alunos são incentivados a se alimentarem com mais frutas, legumes e ter uma alimentação mais equilibrada, associada a prática de esportes e atividades físicas.
Veja a notícia neste link:
Porém,é necessário não apenas ações para que ocorra a mudança na alimentação escolar, mas fiscalização, afinal nos últimos tempos, em decorrência da grave crise que o país se encontra, há uma grave crise na alimentação escolar.
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/09/jogo-mobiliza-criancas-e-incentiva-alimentacao-saudavel-em-rio-pardo.html
Olá, pessoal? Considero a ação intersetorial do Saúde na Escola ( Saúde e Educação) um espaço em que o excesso de peso é trabalhado como uma ação importante, a partir daí o link com os NASF, que tem grupos de sobrepeso e obesidade,e as academias da saúde.Outra iniciativa é a Rede de cuidado do sobrepeso e o obesidade no sus.
Olá
estamos chegando no final da oficina, que levantou aspectos importantes deste tema complexo e multidimensional. Espero que ela tenha encorajado a todas e todos a continuarem nesta reflexão e mais do que isso no envolvimento prático para prevenir e controlar este grave problema.
Sobre o envolvimento de professores, presença e papel do nutricionista, destaco os seguintes aspectos, se já sabemos que abordar a alimentação apenas na sua dimensão biológica é insuficiente e ineficaz, precisamos de uma abordagem transversal do tema no ambiente escolar, além das ações que vocês muito bem destacaram de aprimoramento da alimentação escolar, das cantinas etc. Então ter o professor neste processo é essencial. Um dos caminhos para isto é a inserção deste tema e todas as suas dimensões nos livros didáticos. Os poucos estudos que existem sobre isso comprovam que o conteúdo é descontextualizado e limitado a questões fisiológicas.
Além disso gostaria de convidar vocês participarem de um projeto que coordeno o Ideias na Mesa – o objetivo é fortalecer uma rede de troca de experiências em educação alimentar e nutricional, divulgar notícias, , materiais, contribuir com a formação de profissionais etc. Dêem uma olhada http://www.ideiasnamesa.unb.br/
No Município de Ribeirão Preto/SP, as Secretarias da Saúde e da Educação estão desenvolvendo um projeto para divulgar o direito das mães de continuar amamentando seus filhos mesmo depois da volta ao trabalho ou da ida da criança à creche. A mãe pode ir até a escola amamentar ou ordenhar leite materno e levar para a creche, para que seja oferecido ao seu filho. Esse projeto tem como objetivo estimular a continuidade do aleitamento materno e desestimular o desmame precoce. Sabemos da importância do aleitamento materno para a prevenção de futuras complicações, incluindo a obesidade.
Bom dia, me chamo Viviane Cardillo, sou nutricionista, já trabalhei no PNAE do Município de Campinas e hj sou mestranda na unicamp.
A obesidade, não só a infantil, deve ser combatida em nome da saúde do nosso povo, e nós nutricionistas temos um papel importante nesta luta.
Quando pensamos em obesidade infantil e alimentação escolar, percebo que o PNAE avançou muito nos últimos anos, com a obrigatoriedade do profissional nutricionista na execução do programa, a obrigatoriedade do gasto de no mínimo 30% da verba com agricultura familiar, entre outras iniciativas. Porém, ainda percebo um elo importante desta cadeia pouco valorizada, as merendeiras!
A profissional merendeira precisa ser mais valorizada e melhor formada (em todos os sentidos), uma vez que ela de fato torna o programa possível, torna o programa real. De nada adianta termos uma boa política, um bom gestor nos municípios, se na escola temos profissionais mau preparados, e quando digo mau preparados não é só no sentido de “técnicas de higiene”, esse profissional precisa saber da sua importância em toda a cadeira que forma o PNAE, e, mais dos que isso, precisa ser respeitado pela comunidade escolar, sendo visto também como educador e não simplesmente como “a tia da cozinha”
Bom meu nome é Vinicius Faso Gastronomia Senac de Recife-PE, pela oficina que está oferecendo para nos discutir a obesidade que já existe muito tempo mais o ministério da saúde e os Nutricionistas estão trabalhando a pouco tempo porque que analisou que os brasileiros a cada 10 brasileiros 2 estavam obeso por isso temos que discutir e incentiva esse brasileiros que estão passando pela essa doença para ter uma vida mais saudável com muito Exercícios físicos, Alimentação mais saudável e acompanhamento médico.
Este problema da obesidade vem de casa porque maioria da população não tem a noção o que está pondo na sua mesa para alimentar ele e ela mesmo e seus filhos, por esse motivo que cada dia uma criança fica obesa no brasil.
Vejo que o Bullying trás uma série de transtornos para criança em relação a sua obesidade , devemos combater , de uma forma educacional para que a criança tenha um bom desenvolvimento no aprendizado.
Devemos incentivar a Criança de uma forma que uma alimentação inadequada não lhe trará uma vida adulta saudável e no decorrer de sua vida lhe causara prejuízos no seu desenvolvimento pessoal, tendo uma velhice nada saudável.
Este tema é de extrema importância, nos dias de hoje em que a mídia massifica a venda de produtos ultra processados, fazendo com que nossas crianças consumam alimentos sem teor nutritivo e com excesso de gorduras e conservantes, é preciso alertar a população. E através da educação poderemos modificar os hábitos alimentares e levar uma alimentação saudável a população. O homem é o ele come, comer bem é medicina preventiva.
Boa noite a todos, acho importantíssimo o tema, e deveria sim ser mais cobrados em escolas de todos os níveis.
Bom dia !!!
Eu achei este tema muito importante porque a obesidade infantil é preocupante ,na escola que eu trabalho tem uma alimentação saudável e balanceada elaborada rigorosamente por uma nutricionista ,uma coisa que eu acho muito bom que no colégio não existe cantina e sim só o lanche da escola ,a diretora é muito rigorosa no que se diz a respeito a merenda escolar ,mas não adianta as crianças comerem um alimento saudável na escola e em casa não terem o apoio dos pais .
Colocar em prática a reeducação alimentar das crianças não deve partir somente de iniciativas das instituições de ensino,que devem sim, propor lanches mais saudáveis,práticas de esportes;mais também das famílias que devem propor as crianças uma maior variedade de alimentos advindos da natureza,ricos em nutrientes necessários para o bom desenvolvimento das crianças,ao invés de optar pela praticidade dos fast-foods.
É importante que as questões relativas ao excesso de peso sejam debatidas pelos profissionais (professores e nutricionista) da escola junto com os alunos. E quando necessário, mostrar a seriedade da problemática aos pais. Isso pode ser feito através de oficinas, reuniões e debates.
Além das experiências que promovem alimentação adequada e saudável, vocês conhecem ações que trabalham com o tema de excesso de peso ?
Na região onde atuo, nos últimos 3 anos houve uma grande conquista em relação a quantidade de profissionais nutricionistas trabalhando, pois desta forma garantimos mais trabalhos no que se diz respeito a alimentação saudável e qualidade de vida da população e principalmente das crianças. Os programas que o governo disponha para auxiliar o nosso trabalho são muito bons, porem não são o suficiente, porque ficamos sem ação quando se trata de industria alimentícia, fabricantes de agrotóxicos e transgênicos, e a publicidade veiculada a alimentos que são prejudiciais a saúde. Também nos deparamos com preços elevados para os alimentos saudáveis (frutas, verduras e legumes), dificultando ainda mais orientar as pessoas a se conscientizar e ter acesso a uma alimentação saudável. Acho de grande importância a união de profissionais da área da saúde e educação, para debater este tema e trabalhar esses assuntos, colocando em pratica e exigindo de seus governantes medidas mais eficazes para combater a obesidade.
A troca entre nutricionistas e professores, para trabalhar a temática dentro da sala de aula, pode facilitar o debate dentro da sala de aula. Além disso, atividades esportivas e oficinas culinárias dando opções saudáveis, também facilitam o trabalho do tema.
Boa noite colegas. Oi Lucas Rocha. Gostei muito de seu comentário, trabalho no Centro do Rio, e atendemos crianças de comunidades bem carentes. Sabemos que tais comunidades tem pouco espaço para lazer, muitas vezes o espaço externo das escolas como quadras, pátio etc… torna se o quintal da criançada. As aulas de educação física, são as preferidas, e percebo o carinho dos alunos pelos professores. Os torneios são levados à sério e os treinos são feito com prazer, cada medalha conquistada, é valorizada por toda comunidade escolar. Acredito que a educação física é um grande aliado em nossa luta luta. Mas percebo que os “gordinhos” não tem grande interesse por esporte. Então, convido a você Lucas, e a todos os colegas para darem sugestões sobre esse tema. Não posso deixar de fora um assunto que gosto muito. Aqui no Rio trabalhamos com inclusão social, temos uma turma de crianças especiais, e vejo o prazer e a grande alegria desta turma nas aulas de educação física. Como alguns alunos tem mobilidade reduzida, as aulas são de grande importância na prevenção da obesidade. saudações ao grupo.
Acredito que a decisão do STJ vai contribuir na alimentação escolar e familiar, uma vez que as crianças atualmente passam muito tempo em frente a tv ou internet, meios que divulgam muito a publicidade de alimentos dirigidos ao público infantil.
Os pais devem entender e fortalecer o trabalho da escola, dando o exemplo aos seus filhos através de uma alimentação saudável.
Caso não concordem com a alimentação oferecida, os pais devem recorrer a direção da escola ou a secretaria municipal de educação.
Acredito que a alimentação, assim como prevê as diretrizes do PNAE, deveria integrar o processo de ensino e aprendizagem. A escolha de alimentos saudáveis está cada vez mais prejudicada visto às informações trazidas em massa pelas mídias, impossibilitando decisões que favoreçam a saúde.
O consumo de alimentos ultra processados e de alto valor calórico é cada vez mais acessível tanto aos consumidores com baixo poder aquisitivo e que são atraídos pela publicidade de alimentos industrializados, quanto àqueles que mesmo tendo condições financeiras para o consumo de alimentos in natura, optam pela praticidade ou se equivocam nas escolhas de alimentos que aparentam ser saudáveis, apesar de processados.
Dessa forma, a educação alimentar carece de ser introduzida o quanto antes na vida dos indivíduos para que haja autonomia na escolha de alimentos saudáveis. E o ambiente escolar, sem dúvida, é o mais favorável para que essa semente seja plantada.
O tema é bastante pertinente, ainda mais nos dias de hoje, as crianças a cada dia são mais influenciadas pela mídia, a industria de alimentos ganha um espaço cada vez maior. A escola tem o papel de promover hábitos saudáveis, sendo que as crianças passam boa parte do tempo neste ambiente, mas não adianta apenas ela fazer, se quando a criança chega em casa não ocorre o mesmo, o papel dos pais é crucial, as crianças na primeira infancia tender a imitar os pais, estes tem que ser os facilitadores a alimentação saudavel da criança, e o governo é a outra parte deste processo, auxiliando com programas que promovam habitos saudaveis.
Acredito que a introdução da agricultura familiar na alimentação escolar contribua na alimentação das escolas uma vez que esses alimentos além de naturais, na maioria das vezes são orgânicos, trazendo mais benefícios para as crianças.
Outra medida que ajuda na qualidade da alimentação seria o modo de preparo, evitando-se as frituras.
Boa noite.
Estou participando desta oficina “Alimentação Escolar e Combate à Obesidade”.
Acho esse tema de grande importância visto o grande número de crianças obesas atualmente. Trabalho em uma ONG com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e tenho observado esse quadro, principalmente nos menores. Acredito que atuando com as crianças, podemos influenciar nos hábitos familiares e assim, tentar reverter essa situação.
alimentação saudavel é tudo que está relacionado com o bem-estar, qualidade de vida e tudo que faz bem à saúde.devemos apresentar informação quanto a maneira de desenvolver hábitos saudável, mostrando as vantagens desses hábitos e as consequências da falta do mesmo.um projeto que as escolas deveria visa, pois irá ajudar no crescimento de nossas crianças.
É de extrema importância que temas como esse seja explícitos e aberto ao público. A alimentação saudável é essencial para toda criança, o que por muitas das vezes não acontece, mas é necessário. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. E escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante.
Na minha experiência profissional como única Nutricionista responsável pelo PNAE no meu município, sem apoio de mais colegas para comporem o quadro técnico, o enfrentamento de problemas relacionados a obesidade é sempre carregada de muitos desafios. As atividades de educação alimentar e nutricional ainda ficam muito centralizadas na figura do nutricionista. A EAN poderia fazer parte do currículo escolar para ser trabalhada de forma mais abrangente e corriqueiramente. O assunto trabalhado de forma pontual acaba sendo menos efetivo, pois a criança leva a informação para a sua família apenas em determinadas ocasiões. Porém a mídia está presente no dia a dia da mesma, o acesso a alimentos inadequados também.
É inegável os avanços do PNAE nos últimos anos, porém a estrada continua e cheia de novos desafios.
Sou Agente de Preparo de Alimentos do Municipio do Rio de Janeiro e acho que todas as iniciativas para cuidar da saúde é Importante. A obesidade infantil é uma Epidemia. Mais tem que ter o engajamento dos Pais e Educadores,sempre!